Até o início da tarde desta terça-feira, 30/04, muitos bairros do Rio de Janeiro e municípios da Região Metropolitana ainda estavam sem luz por conta dos fortes ventos e chuvas do último domingo.
Não é a primeira vez que isso acontece. Somente este ano, nos dois episódios das fortes chuvas de fevereiro e início de abril, a cidade e parte da região metropolitana sofreram com a falta de energia. É uma constante no Rio de Janeiro.
O serviço da Light e da Enel são recordistas em reclamações e as contas tiveram aumento esse ano – e uma queda também. Circunstâncias extremas (como as fortes chuvas e ventos) ocasionam na ausência de luz, no entanto, em determinadas regiões as quedas de energia elétrica são frequentes.
“Aqui é sempre. É muito comum queima de transformadores, qualquer vento a luz já ameaça cair. Eles (Light) fazem a manutenção, mas os problemas se repetem, não sei o que acontece”, conta Márcio Alves, morador do Andaraí.
Em Sepetiba, Zona Oeste da cidade, moradores registraram uma clínica da família sem vacinas por conta da falta de luz.
De acordo com um levantamento da Firjan (Federação das Indústrias), o estado do Rio de Janeiro está praticamente estagnado com relação a qualidade de energia. O Rio registrou média de 25h sem energia elétrica em 2016, ano do último estudo.
Para muitas empresas alguns segundos sem luz representam profundos prejuízos. Já em residências, os danos são, normalmente, com eletrodomésticos – outra reclamação frequente dos clientes da Light e da Enel.
Sobre o estudo da Firjan, a Light alegou que os dados informados não refletem a realidade da concessionária. A empresa declarou que, nos últimos cinco anos, apresentou melhora significativa. A Enel informou que investiu mais de R$ 1 bilhão somente em 2015 e 2016.
Quanto à ausência de luz após as chuvas desta semana, as empresas informaram que estão com equipes nas ruas da cidade e do estado para solucionar os problemas.
No último dia 20/03, a Alerj instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar irregularidades na prestação de serviço das concessionárias de energia elétrica Light e Enel. A CPI da energia, responsável pelas investigações, será presidida pela deputada Zeidan (PT), e terá a vice-presidência do deputado Jair Bittencourt (PP) e a relatoria do deputado Max Lemos (MDB).
Durante o trabalho, serão ouvidos os representantes das empresas e seus trabalhadores e da população atendida. Também compõem a comissão os deputados Bruno Dauaire (PRP), Fábio Silva (DEM), Jorge Felippe Neto (PSD) e Mônica Francisco (PSol), como membros efetivos; e Dionísio Lins (PP) e Gustavo Schmidt (PSL), como suplentes.
Enel e Light figuram abaixo das 20 primeiras posições no ranking nacional de Desempenho de Continuidade feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2017.
[…] Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira (30/04), para debater sobre os serviços prestados pela Light, concessionária de energia elétrica na Região Metropolitana do Rio e no Vale do Paraíba. O […]
[…] publicamos no Diário do Rio, uma matéria falando sobre a avaliação negativa do serviço da Light no Rio de […]
ANDANDO POR VARIOS BAIRROS PRINCIPALMENTE NO SUBÚRBIO, O QUE SE VÊ DE FIOS ARREBENTADOS PENDURADOS NOS POSTES, E CALÇADAS É INACREDITÁVEL, ALÉM DE GAMBIARRAS GROTESCAS POR TODO LADO.
Creio que o problema não é só na disponibilização hábil da energia.Creio que existem p´problemas mais sérios, como o valor pago pelos usuários nas suas contas de luz. Muitas pessoas. e eu fui uma delas, reclamam dos valores e as justificativas são lacônicas: ” Não procede” e fica por isso mesmo.Recorremos muitas vezes a ouvidoria e o atendimento é orquestrado ou robotizado, com colocações evasivas do tipo : ” houve dificuldade de acesso ao relógio” não temos acesso aos dados(sic). Cuidado com a Light….eles fazem tudo no escuro.