Rio tenta voltar à normalidade após segunda-feira de ataques a ônibus; mobilidade urbana na Zona Oeste segue afetada

Linhas de ônibus comuns operam com 80% da frota na Zona Oeste; ramal Santa Cruz da SuperVia tem viagens suspensas para a Central do Brasil

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Estação Magarça do BRT bastante cheia em 24 de outubro de 2023 - Foto: Reprodução/TV Globo

Esta terça-feira (24/10), dia seguinte ao ataques ocorridos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com mais de 30 ônibus incendiados em represália à morte de Matheus da Silva Rezende, de 24 anos, sobrinho do miliciano Zinho, a capital fluminense tem sua mobilidade urbana ainda não normalizada.

Na Zona Oeste, região mais afetada, as linhas de ônibus comuns operam com 80% da frota. Já o sistema BRT local (Transoeste) apresentava intervalos irregulares no início da manhã. Na estação Magarça, por exemplo, costumeiramente bastante movimentada, pessoas chegaram às 4h para pegar ônibus em direção à Barra da Tijuca, mas, por volta das 6h, ainda não tinham conseguido.

Já os trens da SuperVia, no ramal Santa Cruz, viagens expressas para a Central do Brasil e partidas especiais de Campo Grande estavam suspensas.

O que aconteceu

Na última segunda (23/10), Matheus da Silva Rezende, mais conhecido como ”Teteu” ou ”Faustão”, morreu após ser baleado em confronto com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Paciência. Ele é sobrinho de Zinho, um dos principais milicianos do RJ, de acordo com o Governo do Estado.

Após o ocorrido, 35 ônibus foram queimados por criminosos na Zona Oeste, prejudicando bastante o ir e vir da população e gerando prejuízo de mais de R$ 35 milhões aos cofres públicos.

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