Um dos prováveis candidatos a prefeito do Rio em 2020, Rodrigo Amorim (PSL), pode ser candidato a presidente da ALERJ, é o que noticia o Informe do Dia/O Dia. A razão é que Marcio Pacheco (PSC) o candidato da maior bancada da Assembléia, o PSL, com 13 parlamentares, deve anunciar, em breve, a desistência de concorrer ao cargo.
Uma curiosidade desta campanha para presidir a ALERJ, é que os favoritos vão caindo, primeiro foi André Correa (DEM) preso durante a operação Furna da Onça. Pacheco então surgiu como o favorito, afinal, além do apoio do PSL, é do partido do governador eleito Wilson Witzel (PSC) e contava com um bom trânsito entre outros partidos. Mas aí veio o escândalo da COAF e seu nome estava no meio dos deputados com assessores com movimentações financeiras estranhas.
Mas Amorim vai ter dificuldades de vencer o presidente em exercício da ALERJ, André Ceciliano (PT). Ele vem comandando os trabalhos no Palácio Tiradentes desde que Jorge Picciani (MDB) foi preso e o vice-presidente Wagner Montes (PRB) ficou sem condições de saú para trabalhar. Além disso não é deputado de primeiro mandato como o candidato do PSL, e não tem contra ele a polêmica de ter rasgado a placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL). Inclusive contaria com votos dentro do próprio Democratas.
Além disso suas propostas não soam muito bem para os deputados estaduais, apesar de serem excelente para quem for de fora. Entre elas 0 fim da reeleição dos membros da Mesa Diretora da Alerj. Têm ainda o fim das indicações de deputados e ex-deputados para o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e às agências reguladoras e a redução de 80% dos cargos comissionados da parte administrativa da Casa.
Quem sabe o Chico Bulhões, candidato do NOVO a presidente da ALERJ, não passe a ter chances depois dessa reviravolta?
