O velório dos dois policiais rodoviários federais assassinados, nesta quarta-feira (18), por um morador de rua, aconteceu na noite de quinta (19), em Fortaleza, no Ceará. Os corpos foram transferidos das funerárias para a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os agentes ceifados pelo ato do mendigo foram identificados como Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho, de 53 anos, e Márcio Hélio Almeida de Sousa, de 43 anos.
O crime aconteceu num trecho da rodovia BR-116 no Bairro Cidade dos Funcionários, quando os 2 policiais abordaram o morador de rua que andava entre os carros, no meio da rodovia. O intuito era retirar o homem do meio do trânsito de automóveis. Na abordagem, o mendigo tomou a arma de um dos agentes e atirou contra os 2, assassinando-os à queima roupa e a sangue frio. Os policiais morreram no local.
Na sequência do crime terrível, o homem foi finalmente morto por um outro policial que passava pela via, antes de matar mais pessoas. Testemunhas que estavam na rodovia filmaram todo o tiroteio. Na gravação é possível ouvir 7 disparos. Segundo o policial rodoviário Márcio Moura, momentos antes, os agentes assassinados haviam atendido o motorista de um veículo em pane, no acostamento da rodovia.
Identificado como Antônio Wagner Quirino da Silva, de 31 anos, através de necropapiloscopia, o mendigo assassino não tinha antecedentes criminais. Nas redes sociais circularam boatos – equivocados – de que ele seria um ex-fuzileiro naval. A informação foi desmentida pela PRF.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, consternado, lamentou os assassinatos dos agentes em rede social: “Hoje é um dia triste para as famílias de dois queridos colegas da PRF e para todos nós do #MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública] e da corporação devido às mortes de dois PRFs em Fortaleza.”
A governadora do Ceará, Izolda Cela, também lamentou as trágicas ocorrências: “Lamento profundamente o episódio em que dois policiais da PRF perderam a vida, hoje, na BR-116, em Fortaleza”.
Por meio de nota, a PRF também comentou o Assassinato dos agentes pelo morador de rua . “O falecimento dos nossos policiais entristece toda a corporação.“
A morte brutal e gratuita dos dois policiais no Ceará é apenas mais um dos casos que envolve moradores de rua no Brasil. No Rio de Janeiro, infelizmente a situação não é diferente. São vários as situações de agressões verbais, físicas, furtos, roubos, depredação de patrimônio público e desordem urbana ocasionados por esta população que cresce sem controle e só respeita a desordem.
Vários são os casos que que publicamos aqui no DIÁRIO sobre do que são capazes certos elementos que transitam pelas ruas da cidade e que muitas vezes são tratados como seres inofensivos e apenas dignos de pena.
Recentemente, uma turista francesa que fumava sentada em um banco, na calçada em frente ao Hotel South American, em Copacabana, foi esfaqueada por um catador de latas ao reagir instintivamente ao furto do seu celular. Por sorte, ele não morreu. Mas, sem dúvida, ficou o trauma e a péssima impressão da cidade do Rio.
Em Copacabana, outro morador de rua foi preso pela tentativa de estupro de uma menina de 12 anos que estava indo para a escola. O caso se deu no horário da manhã, na Rua Tonelero, uma importante via do bairro. Em seu depoimento à polícia, o mendigo Juliano de Jesus Batista, de 36 anos, disse que sentia vontade de “chupar as partes íntimas” de adolescentes que passavam na rua. Ele também teria afirmado que tinha vontade de esfaquear idosas e que anda nas ruas “procurando problemas”. Você gostaria que a sua filha adolescente encontrasse um sujeito como esse?
Mas o que é ruim sempre pode piorar. No bairro de Laranjeiras, uma mulher entre 40 e 50 anos tocava o terror em pedestres, atacando a todos, especialmente idosos e crianças. Aparentemente, ela sofreria de transtornos psiquiátricos e, por isso atacaria os moradores do bairro. Se ela sofre, de fato, de algum transtorno psiquiátrico e se assassinasse alguém seria considerada inimputável. Já foi presa e solta diversas vezes.
A população de rua no Rio está armada até os dentes. Durante uma operação da PM realizada também na Zona Sul e no Centro da cidade foram apreendidos 102 objetos perfurocortantes, entre os quais 76 facas, 12 tesouras, quatro chaves de fenda e dois canivetes. Muitas dessas pessoas são usuárias de drogas. Não é preciso ser um gênio para adivinhar o estrago que a combinação álcool e drogas mais este tipo de arma é capaz de fazer.
A depredação do patrimônio público também é outra questão seríssima a ser enfrentada pelas autoridades, uma vez que esta população tem sido dos principais responsáveis pela degradação de monumentos e estátuas para a sustentação de vícios. Não esqueçamos dos quilômetros de fios da rede elétrica furtados todos os dias na cidade, parando empresas e os mais diversos serviços. O DIÁRIO noticiou diversas vezes a receptação de materiais furtados pela população de rua e vendidos em ferros velhos espelhados pela cidade.
Todos esses casos e muitos outros acontecem em diversas áreas da cidade e são deletérios à população e aos seus visitantes e turistas. Inibe a atividade econômica. Ninguém quer ir ao Centro da cidade e encontrar um varal de roupa atrapalhando a passagem na frente de imóveis invadidos e ocupados por bocas de fumo e depósitos clandestinos de camelôs ou ferros velhos ilegais. Essa realidade, no entanto, é verdadeira e pode ser encontrada nas proximidades da Rua Miguel Couto, no cruzamento com a Teófilo Otoni, onde os moradores de rua que invadiram imóveis vizinhos transformaram as calçadas em uma espécie de “cafofo”, piorando a percepção de civilidade e de segurança da região.
As pequenas cracolândias espalhadas pela cidade também são outro pesadelo. Sem contar que a existência delas impõe a ligação com outras práticas criminosas, tornando reféns os bairros ou comunidades onde se instalam.
O Diário do Rio vem alertando a população há tempos sobre a negligência e benevolência com que os crimes cometidos por mendigos são tratados. É preciso enfrentar a realidade e tomar providências. Um cidadão não pode viver envergonhado da sua cidade, sitiado no bairro onde mora, e nem mesmo ser ferido, atacado e assassinado pela falta de ação de autoridades e conivência do Poder Judiciário.
Pessoa com transtorno mental so é inimputável se no momento do delito não tinha entendimento sobre estar agindo fora da lei e potencialmente causando danos ao outro e se incapaz de auto determinar-se. Nesse caso recebe uma medida de segurança que pode ser tão longa quanto não cesse sua periculosidade .
Matéria que trata de forma preconceituosa morador de rua . Crimes são cometidos diariamente e portam armas brancas moradores e não moradores de quaisquer lugares , assim como fazem uso substâncias psicoativas desde o morador da Av Atlântica, quanto o morador de rua .
Lamento pelas 3 vidas as dos policiais e do transeunte em surto, porém a abordagem ao paciente agitado não é essa ! O péssimo treinamento desses profissionais colocou a vida deles em risco. A contenção física ou mecânica é recomendada ser realizada por 5 pessoas e várias recomendações são preconizadas para evitar o tráfico desfecho. Claudia Rozenfeld
Grotesco equívoco também se referir ao caso de Larangeiras
“Se ela sofre, de fato, de algum transtorno psiquiátrico e se assassinasse alguém seria considerada inimputável. Já foi presa e solta diversas vezes.”
Transtorno psiquiátrico é questão de saúde. A atuação deve ser antes de que pior aconteça.
Quer que pessoa fique presa onde?
Acabaram com os hospitais psiquiátricos!
Na privação de liberdade por cometimento de crime, isto é, como medida penal, é que não pode ser.
A função da pena é retribuir o mau causado e gerar arrependimento no autor do fato quanto ao mal por ele praticado.
Que remorso sentiria alguém com desordem mental?
Por isso não há prisão, e sim internação, que pode durar o tempo que for necessário…
Lembra o Champinha? Está internado até hoje…
Para os doentes, tratamento e hospitais para internação, e para os criminosos, cadeia.
Não adianta fecharem hospitais e deixarem tratamentos apenas ambulatoriais por CAP’s.
Os policiais abordaram. Está mais para um desfecho trágico, uma fatalidade no serviço.
Não se sabe quem está sendo abordado, logo, toda abordagem requer cautela. Existem protocolos policiais. Pode ser um criminoso, uma pessoa apenas com comportamento antisocial ou mesmo transtorno grave.
Os agentes devem estar preparados. É de se supor que sendo federais tivessem o melhor preparo…
Que terrível é a desgraça de quem se diz profissional escrever isso:
“o homem foi finalmente morto por um outro policial”
É a celebração da morte.
O texto todo cheio de preconceitos ou ignorância sobre a realidade.
Ora com referências do tipo “morador de rua”, “mendigo” ao se referiu ao autor do disparo.
Outra porque com relação às vítimas policiais faz crer que não tenham tido alguma infelicidade na ação e todo seja atribuída àquele.
Ora, não foi o caso de ataque premeditado.
Título preconceituoso da matéria!!!
O correto é pessoa em situação de rua.
Morador de rua é apenas um daqueles.
Quem definiu seja morador de rua?
Uma é a pessoa fazer da rua sua moradia com intenção definitiva de nela permanecer e tem os que são pelo estado de miserabilidade.
Outros seriam aqueles que por estados mentais, transtornos, comportamento antisocial vão parar na rua.