Mais cariocas ficaram sem emprego devido ao Coronavírus. Uma matéria da revista Veja Rio, mostra que o Rio Othon Palace, em Copacabana, demitiu cerca de 100 funcionários que estavam com o contrato suspenso. O famoso hotel da Avenida Atlântica é praticamente o que sobrou da outrora maior rede hoteleira do país – a Rede Othon – que hoje se encontra em recuperação judicial. A rede foi fundada por Othon Bezerra de Mello nos anos 40.
A demissão dos empregados teria ocorrido antes mesmo que se completassem os 60 dias da suspensão de seus contratos de trabalho pela própria Othon, contrariando a Medida Provisória que garante estabilidade de emprego pelo mesmo tempo que o trabalhador tivesse o contrato suspenso. Em resumo, não se poderia suspender o funcionário e depois demiti-lo antes que o funcionário retorne ao trabalho e permaneça trabalhando ao menos por período igual ao da suspensão.
De acordo com a Veja Rio, um mês depois de assinar o termo de acordo individual para a suspensão, todos estes 100 funcionários foram convocados pelo hotel e foram compelidos a assinar uma carta de demissão. O hotel teria informado que não teria caixa para pagar o que deve aos funcionários pela rescisão, sendo que alguns deles tem mais de 30 anos de casa.
Devido a pandemia muitos dos hotéis do Rio estão fechados e o Othon Palace estava operando com menos de 2% da capacidade. A rede informou que espera a venda das unidades – fechadas desde muito antes da pandemia – de Salvador e Belo Horizonte para conseguir pagar as verbas rescisórias. Segundo especialistas do mercado imobiliário, os imóveis têm valor expressivo.
A Rede Othon já teve nada menos que 6 hotéis na Avenida Atlântica, tendo vendido os imóveis e operações no decorrer dos últimos anos. Tirando o antigo Hotel Trocadero, que foi vendido à rede Arena, os demais hotéis foram vendidos para a Rede Windsor. Hoje, opera apenas os hotéis Savoy e Othon Palace, em Copacabana, que são imóveis próprios. Seu famoso hotel em São Paulo foi desapropriado pela Prefeitura local, e os de Salvador e Belo Horizonte estão fechados, por decisão da administração da empresa, que é judicial, por conta do grande endividamento do grupo, que no passado também tinha usinas de açúcar. Seu primeiro Hotel foi o Aeroporto Othon Hotel, no Centro, hoje operado pela rede francesa B&B.
O Rio Othon Palace sempre foi uma referência na hotelaria nacional. São 578 apartamentos, distribuídos em trinta pavimentos. Sete de seus andares foram reformados e, segundo o site da empresa, passaram à categoria luxo, e atendem a um público bem específico, os executivos. As suítes possuem banheiras de hidromassagem.
Especialistas do mercado imobiliário lembram que a empresa possui, além dos 2 hotéis de Copacabana e das duas propriedades fechadas em Salvador e Belo Horizonte, um prédio comercial na Rua Teófilo Otoni, esquina com o boulevard olímpico, e um prédio abandonado na Rua do Livramento, reminiscências de um passado glorioso.
Recentemente a rede Fogo de Chão demitiu seus funcionários sem pagar as verbas rescisórias, mas acabou voltando atrás após ameaça de multa e denúncia de trabalhadores publicada no DIÁRIO DO RIO. Já Parmê e Amoedo continuam sem pagar os ex-empregados, e seguem a linha de mandar a conta pro governo pagar.
Quero informa que não só os funcionários dos Hotéis Othon foram mandaram embora sem receberem um centavo todos os funcionários da lavanderia do hotéis Othon estão passando o mesmo problema foram mandados embora sem receberem nenhum centavo sem nenhuma explicação de quando vão receber foi quebrado o acordo do governo é não temos nenhuma explicação até o dia de hoje.
Façamos campanha de Boicote por todos os meios.
Se lemos qualquer coisa sobre turismo no Rio vamos lembrar aos potenciais turistas:
Vão ao RJ mas não ao pisem no Rio Othon Palace
Já trabalhei nesses hotéis, quado o Sr. Bezerra era vivo tudo funcionava em perfeitas condições pagavam ótimos salários. Cheguei a ganhar 6 salários na época. Trabalhei: no Rio Hoton, no Leme Palace, no Trocadeiro, no Castro Alves, no Savoy, no Califórnia. Trabalhava como Analista de Faturamento. Época Boa, bons amigos lá deiche, Valmir, Marcos, Aquiles, Jorge, Guilherme e muitos outros que não lembro agora. Apois os herdeiros tomarem posse, nunca mais foi o mesmo. E muito triste ver uma grande empresa ficar nessa situação e seus funcionários passarem por isso. Um abraço e torço pra que tudo de certo para todos.