No fim da noite de terça-feira, 27/9, aconteceu o debate dos candidatos ao governo do estado do Rio de Janeiro na TV Globo. O encontro, que começou às 22h30, foi dividido em 4 blocos, teve duração de 2 horas e foi mediado pela jornalista Ana Paula Araújo, contando com os 4 principais candidatos a governador, Cláudio Castro (PL), Marcelo Freixo (PSB), Paulo Ganime (NOVO) e Rodrigo Neves (PDT).
Os candidatos tiveram 30 segundos para perguntas, um minuto e 30 segundos para a réplica e três minutos e 40 segundos para a resposta e a tréplica, podendo dividir o tempo como preferissem. A ordem em que os candidatos fizeram as perguntas foi sorteada previamente em reunião com a presença de representantes de todos os partidos.
Devido às regras, o debate acabou dominado por duas tabelinhas, por uma questão de sorte: Castro sempre perguntava para Neves, o mais fraco entre os debatedores. Sempre muito mal, o ex-prefeito de Niterói exagerava nos ataques a Freixo e ao próprio Castro, e esquecia de se apresentar aos eleitores de fora de Niterói, cidade em que foi um prefeito muito bem avaliado, inquestionavelmente. E quando perguntado, o candidato do PDT repetia sempre a mesma estratégia, teve raros momentos de brilho e estes eram quando falava de sua administração da Cidade Sorriso.
A outra tabela – inusitada – foi entre Ganime e Freixo, mas que acabou fazendo que este fosse o debate em que mais se tratou do tema da Educação. Como era de se esperar, neste tema o socialista Freixo nadou de braçada e conseguiu sair sorrindo e apresentar bastante bem suas propostas. Já o liberal manteve a metralhadora ligada como nos outros debates, como precisava fazer. Ficar mais conhecido, mesmo nesta reta final, é muito importante para que Paulo Ganime consiga angariar alguns votos, além de se cacifar para o futuro.
Freixo cometeu alguns deslizes, como dizer que o importante é ser honesto e lembrar seguidamente dos governadores presos, e repetir incansavelmente que o mesmo pode acontecer com Castro; mas ao mesmo tempo defende o ex-presidente Lula (PT) que também foi preso e condenado em diversas instâncias… além de ter ao seu lado o ex-marqueteiro de Sergio Cabral – um dos maiores aliados de Lula – o que acabou sendo usado pelo atual governador em suas respostas. Além disso, a campanha de Freixo foi várias vezes condenada pela Justiça Eleitoral nesta eleição por mentiras contra Castro, o que deixava o candidato socialista um tanto desconcertado, a cada vez que isso era lembrado.
Apesar destes momentos, Freixo se saía muito bem quando tinha de apresentar propostas, e quando atacado por Rodrigo Neves, o máximo que mostrava era uma leve chateação, por alguém que não quer participar da “união das forças progressistas“. Foi muito, muito bem no debate, mostrou uma evolução grande nesta eleição. Talvez não seja o suficiente para uma vitória, mas que Eduardo Paes (PSD) se preocupe, que o Marcelo Freixo de 2024 estará muito mais “cascudo“.
Quanto a Claudio Castro, fez o que tinha de fazer para alguém que está tão na frente das pesquisas: não derrapar, não perder o debate, não dizer bobagens. Se manteve estável, fugiu de perguntas incômodas, como tem feito desde o início da campanha. Este foi um erro dos outros candidatos, insistiram em algo que não funcionou durante 40 dias, e não funcionaria agora no debate da Globo. Como não derrapou, não deve ter perdido votos, e como está em primeiro, assim se manteve.
Ou seja, Freixo pode ter vencido o debate, mas isso não será o suficiente, faltando poucos dias para a eleição.
O RJ é o Estado mais corrupto e criminoso do Brasil. Eu não vejo a hora de meter o pé desse Estado e tentar a sorte em outro estado, como SP ou MG por exemplo. O RJ é um caso perdido!
Assisti todo o debate bem atento e discordo de algumas avaliações. Castro foi muito mal, demonstrou nervosismo nos ataques e gaguejava. Rodrigo e Ganime me surpreenderam, foram muito bem. Freixo se saiu bem, mas fez ouvido de mercador aos temas sensíveis de sua campanha e preferiu silêncio, o q depõe contra.
Castro vai ganhar, mas será preso pela corrupção do Ceperj. Teremos mais anos de governo de um vice que pelo histórico até aqui, também é corrupto.
O que nos dá um pouco de alívio é saber que o vice e futuro governador não será o que tem uma lista longuíssima de crimes, Washington Reis. Mas não duvido ele ser chamado para compor o ocrim, digo, o governo Castro/Witzel 2.
O caso do RJ é federal. Só será resolvido quando houver uma mudança significativa lá na Esplanada.
Como deve ter doído ao articulista admitir que o governador bolsa- metralha não foi tão bem assim . . . poxa chefe, vê se capricha . . . Mas fique tranquilo, o carioca vota mal, é capaz de votar até num witzel, que dirá numa cria medonha dele.
Depois . . . Chora Rio!