Sem prefeito, que corre o risco de impeachement, e sem governador e com a ALERJ em frangalhos, o Rio de Janeiro só tem um grande eleitor, o polêmico presidenciável Jair Messias Bolsonaro (PSL). É fato que, concordando ou não com o que fala, o candidato que ele apontar como o dele no Rio vai herdar certamente boa parte de seus votos, na qual é franco favorito no estado, com mais de 27% dos votos. Para o Senado já sabemos que seu candidato será seu filho, Flávio Bolsonaro, que inclusive está na frente nas pesquisas.
Pois, para governador o escolhido deve ser o deputado federal pelo PR, o dentista e policial militar Marcelo Delaroli. Com base eleitoral em Maricá, mas desconhecido na capital. Delaroli tem boa circulação entre os partidos de centro, centro-direita do estado e foi 3 vezes candidato a prefeito de sua cidade, onde faz oposição ao PT que teve como prefeito o atual presidente estadual da sigla, Marcelo Quaquá.
De acordo com Radar/Veja, um representante do alto-comando da campanha de Bolsonaro, existe uma razoável possibilidade, de “30% de apoiarmos o Delaroli”.
Enquanto isso o PT lança Márcia Tiburi
O Partido dos Trabalhadores nunca foi muito bem votado no Rio, mesmo em seus áureos tempos, agora com seus maiores líderes presos e lutando para sobreviver na política, teve de importar a escritora gaúcha e moradora de São Paulo, Márcia Tiburi, lançada como pré-candidata ao governo do Rio neste domingo, 17/6. Ela ficou no lugar de Celso Amorim, nome que era quase certo como pré-candidato ao governo, mas tem sido ventilado como Plano B do PT para presidente.
Márcia, que era filiada ao PSOL desde 2013, afirmou que se juntou ao PT por uma questão de “gratidão” e “na contramão da história”, em evento no diretório Estadual do PT.
Sua candidatura provavelmente é para a defesa do PT e de Lula nos programas de Tv e nos debates. Não há nenhum risco de vitória, especialmente com a esquerda podendo escolher os nomes do Prof. Tarcisio (PSol) e a centro-esquerda com o nome de Pedro Fernandes (PDT).