No último sábado (09/05), você leu aqui no DIÁRIO DO RIO, com exclusividade, que a antiga casa de Carmen Miranda, no Centro da cidade, havia sido invadida por uma quadrilha de invasores profissionais especializados em depenar imóveis históricos e vender pedaços dos mesmos. Tudo isto no momento em que cresce a onda de invasões que têm acontecido na região central do Rio de Janeiro. Também está invadido o sobrado número 5, de propriedade do Espólio de Olympio Alves, alvo de uma das maiores fraudes sucessórias da história.
O interior do imóvel ficou completamente bagunçado e destruído após a ação dos invasores, que, segundo testemunhas, já venderam madeiras, janelas e forro do imóvel. Eles retiraram muita coisa de valor, mas ao menos as portas principais do prédio ainda estão no lugar. Obtivemos com exclusividade fotos do interior do imóvel após a ação dos criminosos.
No domingo (10/05), após a denúncia do DIÁRIO DO RIO, a Prefeitura, representada por agentes especializados da Guarda Municipal, esteve no local, entrou e lacrou o imóvel, colocando uma corrente. Porém, a reportagem esteve lá na data de hoje (11/05) e verificou que a corrente não possui cadeado. As autoridades já foram informadas e ficaram de providenciar o cadeado.
Também o IPHAN-RJ, órgão de patrimônio Federal, iniciou processo próprio, além de ter também solicitado ação imediata da prefeitura. O órgão agiu rapidamente após a denúncia do DIÁRIO DO RIO.
Infelizmente não é o primeiro nem o segundo imóvel a ser invadido no ponto turístico, que vem se transformando numa favela a céu aberto, com mendigos, dependentes de drogas e moradores de rua. Tudo isto sem contar a constante depredação dos prédios, de onde bandidos especializados arrancam portas, janelas, tábuas corridas e até telhas para vender.
A Prefeitura, salvo a intervenção de domingo, tem demonstrado grande descaso pela história do local, tendo chegado a arrancar lampiões históricos de cobre que ficavam suspensos em arcos de ferro fundido e iluminavam a rua, e substituí-los por refletores chineses de LED, em movimento para agradar os camelôs que vendem cerveja e vodka nas noites de festa e samba tão tradicionais no Arco do Teles. Estes mesmos camelôs deixam as ruas sujas com restos de garrafas e latas e guardam seu material irregular em prédios invadidos.
Detalhadamente falando, a residência onde viveu Carmem Miranda fica localizada na Travessa do Comércio, nº 13, na região conhecida como Arco do Teles, junto à Praça XV. Por lá, inclusive, será instalada a nova sede do DIÁRIO DO RIO, que está sendo restaurada. A área, cujas construções remontam à vinda de Dom João VI para o Brasil e até a períodos anteriores, é bem tutelado pelo Governo Federal. Trata-se de um dos únicos conjuntos históricos que reproduzem a ambiência da cidade à época da vinda do Príncipe Regente.
Agora, o processo de fiscalização à correta conservação do imóvel será prosseguido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Boa noite,
Referente ao caso olympio jose alves a justição esta sendo omissa porque a unica e verdadeira este viva e tem 3 filhos, portanto esta suposta companheirta dele que foi plantada por golpista a sra Francisca lissandrello
sendo que em 2004 ele vendeu u,a imovel com o estado de civil de solteiro, nos estamos reunindo o maximo de documento possivel para entrar neste inventario e acabar com esta historia mal resolvida aguardem….
[…] Em maio deste ano, inclusive, o DIÁRIO DO RIO noticiou a respeito de uma onda de invasões a imóveis históricos que vinham acontecendo na região central da capital fluminense, como a antiga casa de Carmen Miranda, na região do Arco do Teles, que foi depredada por criminosos à época. […]
Primeiramente parabéns pela iniciativa, é triste ver o abandono de uma área tão importante para a cidade. Estou fazendo meu Trabalho de Conclusão de Curso sobre a Praça XV e por conta da pandemia, não vou ao local desde março. Vocês sabem como está a situação no momento?
[…] até madeiras nobres comuns nos prédios históricos, como o pinho de riga”. Há poucos meses, conforme noticiamos aqui, a casa tombada onde morou Carmen Miranda, no Arco do Teles, sofreu com este tipo de invasão, em […]
Feliz por saber que o Diário do Rio estará se instalando ali, um dos poucos que dão atenção integral à cidade e se ocupam com a preservação de toda sua história. Parabéns ao jornal!
Esses FDP, são os mesmos q ñ querem ir para os abrigos, e usam o produto do saque para comprar droga e depois vão para as filas para pegar quentinhas doadas pelas pessoas generosas e solidárias da nossa cidade.
Cadeia para eles, excluem-se os pobres sem teto e desempregados.
Tem q separar o joio do trigo.
Tem morador naquela região? Se não, é só colocar uma grade de ferro lá na entrada!
Só vcs pra darem o alerta de salvamento pra esse lugar, a prefeitura abandonou o Centro do RJ
Parabéns Diário do Rio, pela iniciativa. Precisamos proteger nossa cultura, nossa arquitetura. Ainda mais agora num momento como esse.
O Rio não tem prefeitura… Crivella = 0
Essa área do Arco do Teles é muito interessante e cheia de história, pena ser suja e mal cuidada assim como tantas outras.