Cidade da Polícia fica sem luz após furto de cabos

Complexo de segurança precisou receber energia elétrica por meio de um gerador

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A Cidade da Polícia Civil do Rio, no Jacarezinho, Zona Norte da capital, ficou sem luz entre a madrugada e o início da tarde desta quarta-feira (29/01). Isso aconteceu por causa do furto de cabos na região, ocorrido durante a madrugada, conforme informou a Light. Por causa da falta de abastecimento, quem foi ao local — onde funcionam 15 delegacias especializadas e trabalham mais de três mil agentes — no período sem energia elétrica para saber sobre investigações teve que esperar do lado de fora.

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O incidente na Cidade da Polícia aconteceu no mesmo dia em que as polícias civis do RJ e do ES fazem uma grande operação no Complexo da Maré. Os alvos presos e o material apreendido na ação estão sendo levados para a 21ª DP (Bonsucesso). A Light informou que, enquanto a energia não foi restabelecida, um gerador forneceu energia para a Cidade da Polícia.

A Polícia Civil afirmou, em nota, que ao longo da manhã, a Cidade da Polícia operou com fornecimento parcial de energia elétrica. Segundo a corporação, a interrupção afetou também os sistemas, que passaram por instabilidade, mas já estão normalizados. A tentativa de furto de cabos é investigada pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). “Agentes realizam diligências para identificar e localizar o autor, bem como outros envolvidos na cadeia criminosa”, disse o informe.

A Polícia Civil destacou, ainda, que faz “ações diárias e contínuas para combater o furto de cabos e materiais metálicos”. “Somente a DRF, por exemplo, desde setembro de 2024, fiscalizou 73 ferros-velhos no Estado do Rio de Janeiro e em 68 deles os responsáveis foram autuados em flagrante. Neste mesmo período, mais de 1,5 tonelada de materiais metálicos foi apreendida pela especializada”, afirma a nota.

Pela legislação vigente, por se tratar de crimes sem violência ou grave ameaça, esses criminosos não permanecem detidos, retornando para as ruas para cometer novos delitos. Além disso, como a Polícia Civil não tem atribuição legal para interditar os estabelecimentos, os ferros-velhos irregulares voltam a operar imediatamente. A DRF tem diversos inquéritos em andamento que investigam toda a cadeia criminosa, desde o furtador até as metalúrgicas, e as diligências seguem para responsabilizar criminalmente todos os envolvidos“, frisou a corporação.

A Polícia Civil ressaltou, ainda, que “as organizações criminosas, ao perceberem a rentabilidade desse tipo de negócio, passaram a abrigar os ferros-velhos no interior das comunidades. As exigências legais por excepcionalidade para justificar a realização de ações policiais nessas localidades ajudam a proteger as atividades ilegais”.

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