O Rio de Janeiro está cada vez mais perto de adotar medidas mais severas em relação à quarentena.
Depois do prefeito Marcelo Crivella comunicar que pode, a qualquer momento, fechar por completo algumas áreas da cidade, como, por exemplo, Bangu, Campo Grande e Santa Cruz, bairros da Zona Oeste, agora foi a vez da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enviar um relatório ao Ministério Público estadual (MPRJ) sugerindo o chamado ”lockdown” no RJ.
De acordo com a Fiocruz, a recomendação tem embasamento técnico-científico como forma de combater a cada vez maior proliferação do Coronavírus.
”Com o objetivo de salvar vidas e com base em análises técnico-científicas, a Fiocruz considera urgente a adoção de medidas rígidas de distanciamento social e de ações de ‘lockdown’ no estado do Rio de Janeiro, em particular na Região Metropolitana”, diz o documento enviado pela fundação ao MPRJ.
Encaminhado aos governos estadual e municipal do Rio de Janeiro, o ofício contém análises, argumentações e ponderações de especialistas em relação ao assunto.
O MPRJ já havia solicitado, nesta terça-feira (05/05), a criação de um estudo técnico, fundamentado por evidências científicas, para explicar a decisão de implementar ou não medidas mais rígidas de isolamento social.
Segundo explicação detalhada feita pelo Ministério Público, o termo ”lockdown” significa uma ”denominação genérica referente a medidas tomadas a fim de diminuir a somente ao essencial a circulação de pessoas nas ruas da cidade”.
O documento solicita, ainda, que, além de serem consideradas as peculiaridades econômicas, sociais, geográficas, políticas e culturais da determinada região, haja um planejamento prévio e rápido para se colocar as novas determinações de distanciamento social em prática.
Vale ressaltar que, de acordo com o último boletim oficial da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado no início da noite desta quarta-feira (06/05), o Rio de Janeiro tem, ao todo, 1.205 mortes causadas pela Covid-19 e 13.295 casos confirmados da doença.
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