Pelo jeito a ALERJ vai ter grandes mudanças em 2019, o grupo que domina a Assembleia desde a fusão do estado da Guanabara com o do Rio de Janeiro pela 1ª vez não fará o presidente. É que, de acordo com a coluna Radar/Veja, o PSL já teria 40 dos 70 votos dos deputados estaduais para presidente da ALERJ, e seria Márcio Pacheco (PSC), mesmo partido do governador Wilson Witzel. A conta é de Rodrigo Amorim (PSL) e um dos prefeitáveis para 2020.
O outro candidato, André Ceciliano (PT), que exerce a presidência da ALERJ devido a prisão de Jorge Picciani (MDB) e da saúde do 1º vice-presidente,Wagner Montes (PRB), não passa pela goela dos membros do PSL, partido que teve 13 deputados eleitos nas eleições deste ano e terá a maior bancada. De acordo com Amorim, ele prevê que o número de votos em Pacheco será ainda maior e “Queremos que o PT seja varrido da Alerj, ou fará da casa um refúgio para alocar correligionários”, diz.
A eleição será interessante, o nome que era certo para assumir a presidência era o de André Corrêa (DEM) mas ele foi um dos presos na operação Furna da Onça. Outro fator que só poderia acontecer no Rio, que além de Corrêa mais 3 deputados eleitos estão presos, ou seja, 4 votos estão suspensos por enquanto, até pelo menos estes deputados serem cassados. A eleição acontecerá em março.
Quanto a Marcio Pacheco, ele começou sua vida de mandatos em 2004 quando foi eleito como vereador do Rio de Janeiro e em 2010 é eleito deputado estadual, sempre pelo PSC e com forte base de votos entre os católicos.
[…] Pacheco não precisa se preocupar, o favorito para presidente da ALERJ, contará com os votos da bancada do PSL, já que foi uma decisão […]
[…] Bem, falta combinar com os russos, ou melhor, com os deputados. A pressão popular, ou contatos com entidades, não conta muito para os nossos representantes na ALERJ, só lembrar que os últimos presidentes estão todos presos, por acaso, todos do MDB (Sérgio Cabral, Jorge Picciani e Paulo Melo). E a disputa hoje está entre Márcio Pacheco (PSC) e André Ceciliano (PT), e com a bola no pé de Pacheco. […]