Após diversos bairros no Rio registrarem nesta quinta-feira (21/01) água com coloração, cheiro e gosto diferentes, o problema na distribuição de água chegou à Baixada Fluminense. Um ano depois do que ficou conhecida como “crise da geosmina”, moradores da Baixada estão enfrentando o problema novamente.
Em Duque de Caxias, diversos moradores contaram que a água está com coloração diferente: “Atrapalha para tudo, fazer comida, lavar as coisas… Abri a torneira hoje e a água estava branca, parecia que tinha sabão. Um absurdo, no meio da pandemia, que a gente precisa lavar as mãos e não tem água decente”, relatou uma moradora.
Outra moradora contou que em sua casa, a água estava em um tom marrom, como se tivesse lama: “É um cheiro horrível, essa cor, é nojento. Inaceitável a gente passar por isso de novo“, disse.
Segundo o governador em exercício, Cláudio Castro, a Cedae prometeu resolver o problema em até 48 horas. Se até lá (sábado, 23/01) a água ainda estiver com problemas, ele afirmou que poderá tomar medidas drásticas. A informação é do Blog do Edimilson Ávila.
Na manhã desta sexta-feira (22/01), a Estação de Tratamento do Guandu (ETA Guandu) foi paralisada durante algumas horas, em função de novas análises da contagem de algas na lagoa próxima à estação. Apesar de ter sido religada rapidamente, áreas de ponta do sistema (extremidade das redes) e em cotas elevadas o abastecimento pode levar até 48h para normalizar. A Cedae montou esquema especial para atender hospitais e outros serviços essenciais com carros-pipa, caso haja necessidade.