Como é possível obter resultados diferentes se continuamos tomando as mesmas atitudes? Se queremos mudar de verdade, essa mudança tem que começar a partir de nós. Veja o caso do estado do Rio de Janeiro, que nos últimos anos assistiu à prisão de cinco governadores e ao impeachment de outro, além de deputados estaduais e federais, gestores públicos, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e empresários envolvidos em fraudes milionárias de recursos públicos. Hoje, esses mesmos personagens começam a voltar ao cenário político fluminense, ora como pré-candidatos, ora como fortes apoiadores. Nessas horas eu me pergunto se a máxima na política que diz que “brasileiro tem memória curta” está correta. A resposta é NÃO!
Ninguém esquece com facilidade os inúmeros casos de corrupção, desvios de conduta e irregularidades na gestão de recursos públicos que têm assolado os noticiários nos últimos anos. Não faz muito tempo que o ex-presidente Lula estava preso após condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso da compra do triplex do Guarujá/SP. Pesa contra ele ainda acusações de envolvimento em esquemas de corrupção como “Mensalão” e “Petrolão”. Beneficiado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou suas condenações na Operação Lava Jato, Lula é hoje pré-candidato à Presidência. E não é que existem pré-candidatos ao governo do Rio brigando pelo seu apoio? O preferido parece ter sido o deputado Marcelo Freixo (PSB), que na política do vale-tudo não se importa em se aliar a um político com um rastro de corrupção.
Infelizmente, porém, esse não é um caso isolado, principalmente quando nos referimos à política no estado do Rio de Janeiro. Nesse mesmo cenário, assistimos recentemente à aproximação entre o governador e candidato à reeleição Cláudio Castro (PL) e o ex-governador Luiz Fernando Pezão. Dois políticos da mesma estirpe se levarmos em consideração que os dois respondem a suspeitas de corrupção na Justiça. Pezão, inclusive, já cumpriu pena e agora, por estar inelegível, tenta retomar a vida pública como articulador político. O mesmo acontece com o ex-deputado federal Eduardo Cunha (União), preso e condenado a 15 anos por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, que ainda mantém influência na política fluminense. Cunha defende apoiar Cláudio Castro, que não poupa esforços para conquistar aliados com o oferecimento de cargos na administração pública. É a velha política do “toma lá, dá cá”.
Aliás, o União Brasil estuda lançar a candidatura do ex-governador Anthony Garotinho, que já apoiou Cabral e Castro, e que já foi preso cinco vezes. Garotinho ainda tem duas condenações por improbidade administrativa e cooptação de votos e só está liberado a concorrer nas próximas eleições por conta de um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por fora, temos ainda o ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos), que tenta voltar à política após ter sido preso sob suspeita de corrupção, acusado de montar um “QG da Propina” na Prefeitura do Rio.
Esse é o cenário eleitoral que está sendo proposto ao eleitor do estado do Rio. E, pra não cair em armadilhas, basta fazer uma rápida pesquisa na internet para lembrar ou até mesmo conhecer um pouco mais das trajetórias desses antigos atores da política fluminense. Políticos que abusam da ingenuidade e da boa-fé dos eleitores para continuarem com sua sanha pelo poder e pelo enriquecimento. Políticos que transformam a política em um grande lamaçal e que, muitas vezes, conseguem sair impunes pela Justiça e pelas urnas. Tá tudo errado!
O povo do Rio de Janeiro não merece continuar refém das velhas práticas políticas que tanto mal causam a nossa economia, educação, saúde e segurança. Não é por acaso que o nosso estado vive uma grave crise em diversos setores. Já passou da hora de dar um basta! Se ansiamos por resultados novos, não podemos continuar sendo influenciados pelos velhos atores políticos de sempre.
O Rio precisa de um jeito novo de governar! E o eleitor tem o poder de decidir nas urnas se quer insistir na velha política ou conhecer a nova política para fazer o estado do Rio dar a volta por cima! Não dá mais para o povo do Rio continuar votando nos mesmos personagens e esperar resultados diferentes.
“Eles pensam que você tem memória curta”…
E acertaram, acertam e continuarão acertando!!!!
Confira os candidatos não só a governador ( inclua os à presidência) não só do RJ e conclua o que realmente é novidade?
Indignação me causa, é a classe política não conseguir apresentar um candidato sequer, capaz de fugir aos conluios que já conhecemos de cor e salteado…
Por isso é controverso o titulo da matéria, porque nós esquecemos sim e rápido demais.
Pois é…muito curiosos nossos eleitores…querem mudar o país, os estados, os municípios votando nos mesmos que estão aí há décadas, no poder, em volta dele ou, muito eventualmente, curtindo umas rápidas férias numa cadeia 5* ou em sua mansão com tornozeleira…assim, nem com “Jesus na causa” algo vai mudar…na minha opinião, o problema do eleitor brasileiro, e o carioca em particular, é se achar muito malandro, mas na realidade, gosta de ser enganado, não uma vez, mas por toda a vida…coisa de masoquista assumido…Eu, como não sou nem malandrão, nem masoquista, voto no Partido Novo e não me arrependo, ao contrário de muitos que votam nos de sempre e depois passam 4 anos reclamando deles para reeleger os mesmos nas próximas eleições…
Deus no kivrede “Frouxo” governador ?.
Por essa sua exposição é que entendemos que o Rio, que já foi o maus importante estado da federação, esta na m… que está!
Lula
Cabral
Pezão
E Cunha
Garotinho
Crivella
Eduardo Paes
Família Maia
Só m… na politica fluminense
Entre votar nesses, no novo… prefiro anular… Novo é igualzinho à eles.. mas o que gostaria de saber mesmo, é o que o nobre deputado acha da decisão do STF e STE sobre os casos… foi correta?! Foi justiça?!? Ou vai ficar calado mesmo como a maioria de vocês?!? Vai ser isentão… isso já demonstra o caráter e pq não devemos votar em alguém como você 🙂
Pelo o que foi dito, então só o Freixo não foi condenado ou investigado, os demais (Castro, Garotinho, Crivella, Cunha, etc) tem pendências com a justiça.
Freixo + Cesar Maia. Chapa interessante. Vou buscar saber mais.