O jornalista do Metrópoles, Guilherme Amado, disse em sua coluna no site que o prefeito Eduardo Paes (PSD) deve exonerar até abril quatro secretários que estão entre os prováveis vices-prefeitáveis do Rio para 2024. O ex-candidato a vice-governador Felipe Santa Cruz, os deputados estaduais Eduardo Cavalieri e Guilherme Schleder, além do deputado federal Daniel Soranz.
Mas não há risco de nenhum deles se candidatar, e seus suplentes podem respirar aliviados. Cavalieri e Soranz, pela mais absoluta falta de vontade, presumivelmente é o mesmo caso de Schleder. É que os três assumiriam o cargo na provável renúncia de Paes em 2026 para se candidatar a governador do Rio em 2026. Felipe Santa Cruz até deseja, mas é uma figura vinda do PT, e os adversários certamente usariam isso contra ele.
E o PT? Até gostariam de indicar o vice e ter a Prefeitura do Rio em 2026. Mas uma das maiores armas de alguns adversários do atual alcaide é a aliança com o partido. Otoni de Paula, candidato pelo MDB, o apelidou de Dudu do PT. Basta observar a chuva de críticas quando se aventou que Marcelo Freixo ou Anielle Franco poderiam ser vice de Eduardo. Disseram até que era coisa do grupo do PSD para mostrar a inviabilidade do PT.
E deve ter funcionado, a principal figura do Partido dos Trabalhadores no Rio de Janeiro e vice-presidente nacional do Partido, o ex-prefeito de Maricá e candidato novamente à Prefeitura da cidade, Washington Quaquá, já disse que o partido pode abrir mão de um nome na chapa: “A prioridade do PT é a reeleição do Lula em 2026. O Eduardo Paes deve deixar a prefeitura para disputar o governo, portanto vai escolher alguém da sua confiança. Nossa relação com ele não admite faca no pescoço”. A declaração foi dada em entrevista à CNN Brasil.
No PT, ainda há a possibilidade do ex-presidente da Alerj, André Ceciliano, que, brincam, nem parece petista. E também da vereadora e atual secretária de Meio Ambiente, Tainá de Paula. Nesse caso, seria ruim para o partido, já que ela tem tudo para ser uma das puxadoras de voto. Já o PSD tem a possibilidade ainda do presidente da Câmara de Vereadores, Carlo Caiado, mas tudo indica que ele tentará a reeleição para os dois cargos.
Apesar destes nomes e exonerações, é praticamente inevitável que o vice de Eduardo Paes em 2024 seja seu fiel amigo, o deputado federal Pedro Paulo. Foi o escolhido para sucedê-lo em 2016, o problema de violência doméstica que ajudou em sua derrota são águas passadas graças à atual esposa Tati Infante e é, até que se prove o contrário, quem melhor passa a imagem de uma continuidade de governo entre todos os potenciais candidatos à vaga.
E se colocarem a faca no pescoço, como disse Quaquá, pode ocorrer o que ocorreu com Cesar Maia na eleição de 2006, quando todos esperavam que ele renunciasse para vir governador. Seu vice era Otávio Leite, do PSDB, em quem ele não confiava. O partido insistiu em seu nome nas eleições de 2004, Maia queria seu amigo Eider Dantas ou mesmo o banqueiro e tucano Ronaldo Cezar Coelho. Durante o seu mandato, o então prefeito esvaziou a vice-prefeitura, não renunciou para ser candidato a governador, e Leite deixou a prefeitura para ser candidato a deputado federal. No fim, quem tem de escolher o vice é o cabeça da chapa.
Dudu, o Merreca carioca. Vai escolher alguém que componha o bando, certamente . . .
Será o Soranz.
Quintino, Quaquá fala por ele e pelo PT de Maricá, não pelo PT do Rio de Janeiro e pelo Lula, nesse caso, mutitissimo mais pelo contrário. Se, André Ceciliano, não “parece do PT”, com certeza Quaquá, menos ainda, face suas atitudes personalistas. Faça uma pesquisa sobre o Quaquá junto ao Diretório Nacional do PT, depois a gente volta a conversar. Se Quaquá tivesse essa força politica toda na cidade do Rio de Janeiro, seria ele que estaria pleiteando a vice de Paes. A conferir.
Acho melhor ser prefeito de Maricá que ser vice do Rio… vice não é nome nem de rua…
Um prefeito que se dirige à população como ele o fez anteontem, chamando-nos de imbecis, merecia uma humilhação histórica e impiedosa nas urnas para enxotá-lo da vida pública!