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Quintino: Se quiser ser governador, Freixo precisa esquecer Bolsonaro

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Quintino: Se quiser ser governador, Freixo precisa esquecer Bolsonaro

Quem escuta os discursos de Marcelo Freixo (PSB) não deve achar que ele seja candidato a governador do Rio de Janeiro e sim a presidente da República, ou mesmo a Senador. Seu discurso é basicamente montado no anti-bolsonarismo e no fato que, supostamente, Jair Bolsonaro seria ligado às milícias, além de que Bolsonaro seria contra a democracia.

Contra a democracia? Cabe uma discussão mais de cientistas políticos, ou grandes jornalistas como o Pedro Doria, como no vídeo abaixo. A bem da verdade, o bolsonarismo flerta bastante com o fascismo, além de uma certa falta de visão por parte dos defensores do presidente. A maior, certamente, é o negacionismo sobre o Covid-19 e as vacinas.

Já chamá-lo de miliciano é uma grande e gigantesca bobagem. É inegável que há realmente uma proximidade entre os Bolsonaros e as milícias, mais especificamente as que eram formadas por policiais. Isso menos por eles serem criminosos e mais por serem o tipo de policial que mais mata e mais politizados. Vale lembrar que até os anos 1990 vários políticos defendiam a milícia, anteriormente chamada de polícia mineira, e que a opinião vai mudando quando a milícia vira a atual máfia, ao ponto de ser uma narcomilícia. Falo deste assunto no vídeo abaixo:

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Se a milícia é um grave problema do Rio de Janeiro, ele não é o único. E nem dá para dizer que o atual governador e adversário de Freixo nas eleições, Claudio Castro (PL), não esteja fazendo nada contra as milícias. Neste mês já mataram o narcomiliciano Ecko, além de uma ação de combate ao braço financeiro de milicianos. No primeiro debate Castro já virá com essa informação e derrubará metade do discurso de seu maior adversário no momento.

Claro, há uma parte do discurso de Freixo que realmente cabe, de que o governo Claudio Castro mantém a mesma base de apoio das últimas décadas, em especial do cleptocrata Sergio Cabral. Mas como isso será diferente com ele? Essa é a base da Alerj, e não deverá mudar em 2022, e sem os deputados estaduais não conseguirá governar. Wilson Witzel tentou, na base da ameaça, deu no que deu. Ele não foi impeachmado por ser corrupto, isso Cabral todos sabiam que era, foi por não ter apoio dos parlamentares.

A maior pergunta é, Freixo eleito governador com Bolsonaro presidente, como agirá? Da mesma forma que Doria? Brigando sempre? São Paulo consegue se manter sem o apoio do Governo Federal, não é o caso do estado do Rio de Janeiro.

E o que pensa Freixo de outros assuntos importantes para o estado? O que pensa sobre a necessidade de fortalecer o interior do estado? O que pensa sobre os royalties do petróleo? De cobramos um dos ICMS mais caros da federação? Da falta de competitividade do Rio de Janeiro? Claro, ele deve ter opinião sobre o assunto, mas deixa de lado para falar mal de Bolsonaro, e só com isso não será eleito governador.

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4 COMENTÁRIOS

  1. O Diario do Rio é um antro da esquerda rolex, caviar e ipone. do Rio.
    Freixo nunca será Governador, Prefeito ou Senador do RJ.
    Sua rejeição pelos cariocas é enorme.
    Seus eleitores são da esquerda rolex, caviar e ipone. (universitários das federais e estatal), sindicalistas profissionais oportunistas – que já estão há anos na boquinha. pessoal das estatais, servidores publicos que não gostam do batente, os defensores e consumidroes de drogas)

  2. Freixo precisa parar de chutar cachorro morto e levantar os olhos para a nova política, visando reerguer e reconstruir economicamente o estado, que está numa grave crise econômica devido à pandemia. Não adianta fazer um projeto populista, de cestas básicas ou bolsa “esmola” como o que o atual governo faz e sim visar no emprego que este sim, vai alavancar a economia.

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