Assim como o Carnaval em 2021, o maior Réveillon do mundo, em Copacabana, festa de fim ano que já é tradição no Rio e que todo ano reúne milhões de pessoas na orla da Princesinha do Mar, também está ameaçada pela pandemia da Covid-19.
A realização do evento, que atrai milhares de turistas e aquece a economia da cidade, está sendo avaliada pela prefeitura, que ainda julga cedo definir qualquer coisa sem que outras alternativas já são estudadas.
Entre elas, a transmissão dos shows pela internet (num modelo parecido com as lives que vêm fazendo sucesso nesta quarentena) e uma maior distribuição de palcos pela cidade, para diminuir a concentração de pessoas na orla.
Caso a taxa de contaminação da doença não recue nos próximos meses, não só o Réveillon de Copacabana estaria ameaçado, mas todas as festas que acontecem pelo Rio durante o período.
A Riotur, informou que, seguindo o cronograma dos anos anteriores, o réveillon começará a ser discutido na segunda quinzena de julho. A expectativa é que, até lá, ocorra uma significativa redução de casos de Covid-19 e que o risco de uma segunda onda de contágio seja descartado.
Já para o Carnaval, empresários cariocas já consideram certeza que a folia acontecerá e, inclusive, já preparam para agosto o início das vendas de camarotes na Marquês de Sapucaí, local dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. Para eles, o Carnaval, caso não ocorra em fevereiro, sua época tradicional, será realizado em maio.
As agremiações carnavalescas, por sua vez, continuam mantendo o tom pessimista. A pandemia, somada à consequente necessidade de isolamento social, atrasaram completamente o planejamento e os trabalhos nos barracões. Para as escolas, por ora, nada mudou e o clima de incerteza prevalece.
De acordo com o último boletim do Governo do Estado, a cidade do Rio contabiliza 5.832 mortes e 50.430 casos confirmados do Coronavírus.