Rio das Artes: últimos suspiros – Finados traz datas derradeiras de boas atrações

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Narciso de Leonardo DiCaprio a Bette Davis

“Sou a Meryl Streep do Prêmio Shell… se bem que ela ganhou e continuou. Talvez, esteja mais para Leonardo DiCaprio”, brincava Gilberto Gawronski em janeiro, indicado pela sétima vez ao Prêmio Shell de Melhor Ator. Faltavam dois meses para o premiação e ator curitibano radicado aqui no Rio estreava aqui a primeira temporada regular “A Ira de Narciso”, do uruguaio radicado em Paris Sergio Blanco, no teatro Poeirinha, depois de rodar o país a partir de sua cidade-natal, no Festival de Teatro de Curitiba e fazer uma única apresentação de pré-estreia carioca, em outubro de 2018, no Festival Tempo.

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Gawronski em ‘A Ira de Narciso’ (Otávio Dantas/Divulgação)

Com a ressalva de que o próprio Di Caprio já quebrara o tabu, faturando sua estatueta em 2016, por “O Vencedor”, a autoironia não acabou, mesmo com Gawronski finalmente sendo o vencedor do Shell, coincidindo com a segunda temporada carioca do espetáculo solo, dirigido por Yara de Moraes, com tradução do também produtor Celso Curi, a qual o ator trata como “um presente de aniversário” para ele, na época.

No enredo, que combina ficção e flashes da vida pessoal, Blanco projeta parte de si no personagem que acorda no quarto de hotel em  Liubliana, capital da Eslovênia, onde fora participar de um Congresso sobre o mito de Narciso, e, ao ver manchas de sangue no chão, precisa se lembrar do que acontecera na noite anterior, em que havia chamado um rapaz local, por um aplicativo de paquera.

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Hoje, com 57 anos e premiado, Gilberto Gawronski diz que se sente “mais Bette Davis”, na conversa sobre a peça, que faz sua terceira jornada carioca no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá.

Abaixo, conversamos sobre representação, público e referências de um texto teatral:

Você encenou “A Ira de Narciso” no Festival Tempo (2018), Teatro Poeirinha (janeiro) e no Sesi, na Graça Aranha (março). Há diferença grande para fazer a peça entre os locais?

Tem sim. No Sérgio Porto, não ter o palco italiano, dá uma maior proximidade, já que, no Sesi, tinha essa distância entre palco e plateia, e, aqui, é quase que um Poeirinha maior, que mantém aquela coisa da caixa preta… eu acho que teatro tem essa beleza, de que cada lugar é diferente, é uma arte em constante mutação. Mas é o mesmo espetáculo.

Na época, você disse que o Celso Curi te deu a peça de aniversário, após ver a montagem original, no Festival Internacional de Teatro do Chile. Agora, a montagem de vocês já fez aniversário…

Estamos no segundo ano, que se completa em março [de 2020], que foi quando estreou, no Festival de Curitiba de 2018.

Há um ano, quando estava indicado, pela sétima vez, para o Prêmio Shell de Melhor Ator, você fez uma brincadeira, dizendo que ‘era’ a Meryl Streep, ou o Leonardo Di Caprio, por sempre concorrer e nunca ganhar. Agora que ganhou, como se sente?

Não muda a vida da gente não, tá? Tem uma história que eu acho muito legal. A Bette Davis dizia que, quando ganhou o Oscar, as pessoas deixaram de chamá-la para trabalhos por acharem que ela tinha se tornado uma atriz muito cara. Então, ela recorreu aos classificados do jornal – que havia naquela época [1936] – e pôs um anúncio dizendo “atriz oscarizada procura trabalho”. Então, tô numa fase Bette Davis agora (risos).

Mas está faltando trabalho? Não, não é?

Não, mas a gente não é mais chamado a partir disso. Não muda a sua vida, entende? Não existe essa premiação que determina uma mudança de carreira. Na última temporada, que coincidiu com o Shell, ainda saíram muitas matérias por causa disso, mas, agora, é só mais uma temporada – a terceira aqui no Rio – e, como são muito curtas, o boca-a-boca acaba não tendo tempo de acontecer. Geralmente, a terceira semana determina se a peça está indo bem [em termos de público], mas a minha terceira semana já é a última.

Depois do Rio, segue com “A Ira” por onde?

Vamos para o interior de São Paulo. Antes do Rio, passamos por Belém, Brasília, Manaus, Garanhuns, Porto Alegre. Rodamos muito o Brasil nesses quase dois anos; só falta mesmo o Nordeste – teve Garanhuns, mas foi um festival, não uma temporada fixa.

Durante esse tempo, muda, mudou alguma coisa na sua forma de fazer o personagem?

Acho que sim. Várias pessoas que foram ver novamente disseram que a peça ficou… mais leve. Por outro lado, tem as analogias com o tempo e as coisas acontecendo. Por exemplo, a peça fala do avanço da extrema direita na Europa e, nesse tempo, nós tivemos um avanço absurdo para esse lado no Brasil. Então, dá para ver, no Brasil, algo que estava sendo apontado como um fenômeno europeu. As referências mudam… todo dia, quase, apesar de não ter uma mudança do texto, de forma geral, mas você vai se apropriando de outras maneiras. E um bom texto de teatro é isso, ele resiste a uma longa temporada. Eu fiquei 15 anos fazendo “Dama da Noite”, do Caio Fernando Abreu; depois, fiquei mais dez anos fazendo “Ato de Comunhão” – a outra peça que apresentei agora no Sérgio Porto [já encerrada, em 27 de outubro] e já estou há [quase] dois anos fazendo “A Ira de Narciso”. As minhas escolhas, um texto que gosto de fazer, que me dá prazer… ele se renova a cada dia pelo potencial dele. Então, o texto original se mantém, mas foi renovado com referências. Para mim, era inconcebível pensar em uma [Catedral de] Notre Dame que não existe mais, do jeito que era depois que pegou fogo. Então, se até um lugar que é citado na peça mudou nesse tempo, por que eu não vou mudar?

A Ira de Narciso

Espaço Cultural Sérgio Porto. Rua Humaitá, 163 (entrada pelos fundos, na rua Visconde de Silva), Humaitá. Tel.: 2535-3846. Sexta, sábado e segunda-feira, às 20h. Domingo, às 19h. Até 4 de novembro. Entrada: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia). Capacidade: 130 espectadores.

Adeus às bikes

Não será como a do E.T., mas as bicicletas vão voar. Dedicadas à tradição de seu país (e ficando mais populares por aqui), as mais de mil bicicletas sobrepostas se despedem da praça Pio XI, em frente à Igreja da Candelária e ao Centro Cultural Banco do Brasil, que abrigou, por dois meses e meio, a exposição “Raiz”, do artista chinês Ai Weiwei.

Rio das Artes: últimos suspiros – Finados traz datas derradeiras de boas atrações
Foto: João Pequeno

Em seus mais de 9 metros de altura por 30 de comprimento, a instalação “Forever Bicycles” (“Bicicletas Para Sempre”) se dedica ao principal meio de transporte em seu país natal, especialmente antes do salto econômico dado nas últimas três décadas, e acabou se tornando parte da história da mostra idealizada em 2011 pelo curador Marcello Dantas, que convidou o artista chinês a reproduzir aqui no Brasil sua técnica de agrupar milhares, até milhões de peças como em “Sunflower Seeds” feia com sementes de girassol de porcelana, pintadas por artesãos chineses.

No meio do caminho, entretanto, havia o governo chinês, com o qual Ai Weiwei praticamente já nasceu em litígio. Em 1958, com um ano de idade, foi viver em campos de trabalhos forçados com o pai, o poeta Ai Qing, condenado a viver limpando privadas por ser considerado dissidente da revolução comandada nove anos antes por Mao Tsé-Tung. Weiwei só saiu aos 17 anos dessa espécie de exílio – que nunca saiu dele. 

Enquanto recebia o convite para montar sua versão brasileira, Weiwei vivia entre detenções e prisões domiciliares – isso mesmo tendo ajudado a desenhar o Estádio Olímpico de Pequim para os Jogos de 2008. Em 2010, foi detido e impedido de comparecer ao banquete com 10 mil caranguejos que organizou para celebrar a demolição de seu estúdio em Xangai. 

A série de detenções só cessou em 2015, quando Weiwei foi para Berlim, onde vive atualmente, aos 61 anos. Sem abrir mão da crítica política, ele mantém equipes de vídeo em Hong Kong, onde protestos tentam manter a liberdade relativa, herdada do antigo domínio britânico, em relação ao governo central chinês.

As 60 obras reunidas em “Ai Weiwei ­– Raiz” trazem o mesmo conceito de reunir elementos repetidos e/ou semelhantes. “Grapes” (“Uvas”) junta 32 bancos de madeira da Dinastia Qing, através de técnicas tradicionais de marcenaria chinesa, enquanto “Martin” e “Level” (Nível”) integram a série “Seven Roots” (“Sete Raízes”), criada a partir de raízes desenterradas em Trancoso, na Bahia, com a meta de contextos culturais chineses e brasileiros.

Não restrita à política, a provocação de Weiwei chega ao objeto múltiplo formado por moldes de porcelana de quatro elementos brasileiros: fruta do conde, ostra, dendê e abacaxi, cujo nome é composto pelas letras iniciais de cada um deles, nessa ordem. 

Esculturas de madeira à moda artesanal de Juazeiro do Norte (CE), trabalhos em couro e o alfabeto armorial, de Ariano Suassuna, também integram a mostra, assim como pandas de pelúcia recheados com cópias de documentos confidenciais vazados do governo dos EUA.

Ai Weiwei – Raiz

CCBB. Rua Primeiro de Março, 66, Centro (em frente à Candelária). Tel.: 3808-2020. De 21 de agosto a 4 de novembro, de quarta a segunda-feira, das 9h às 21h. Entrada gratuita. 

Amor e tragédia à italiana

Em um intervalo de tempo de 28 anos, “Romeu e Julieta” (1968), “Jesus de Nazaré” (1975), “O Campeão” (1979) e “Jane Eyre” (1996) são os filmes que fecham a mostra “Amor, Tragédia e Religião”, dedicada ao cineasta italiano Franco Zeffirelli, que partiu em julho, aos 96 anos.

Com preços que são realmente o maior barato, o último fim de semana da mostra faz jus aos principais focos do diretor, como temas históricos do catolicismo e a familiaridade com a obra de William Shakespeare, do qual foi um dos principais adaptadores para o cinema, como ressalta o coordenador geral da mostra Nilson Rodrigues.

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Cena de ‘Romeu e Julieta’ (Reprodução)

“Zeffirelli (…)  veio da ópera e foi para o cinema pelas mãos de Luchino Visconti”, destaca Rodrigues, no texto da apresentação da mostra.

1º de novembro (sexta-feira)

Cinema 1

14h30 – O campeão (1979), 121min, Estados Unidos, BlueRay, 12 anos

18h30 – Romeu e Julieta (1968), 138min, Reino Unido/Itália, BlueRay, 12 anos

Cinema 2

13h30 – Jane Eyre (1996), 116min, Estados Unidos, BlueRay, 12 anos

17h – O campeão (1979), 121min, Estados Unidos, BlueRay, 12 anos

2 de novembro (sábado)

Cinema 1

14h – O campeão (1979), 121min, Estados Unidos, BlueRay, 12 anos

17h – Jesus de Nazaré – Parte l (1975), 135min, Reino Unido/Itália, BlueRay, Livre

3 de novembro (domingo)

Cinema 1

14h – Romeu e Julieta (1968), 138min, Reino Unido/Itália, BlueRay, 12 anos

17h – Jesus de Nazaré – Parte ll (1975), 135min, Reino Unido/Itália, BlueRay, Livre

CAIXA CULTURAL. Avenida Almirante Barroso, 25, Carioca (ao lado do metrô). Tel.: 3980-3815. Até 3 de novembro, com sessões começando entre 13h30 e 18h30.  Entrada: R$ 6 (inteira) / R$ 3 (meia).

+Mais!

Cinema

Festival do Rio

Com Uma Thurman e Matt Dillon nos papéis principais, “A Casa Que Jack Construiu”, do amado/odiado Lars Von Trier, é um destaques do festival que começa nesta sexta (1º) e vai até 11 de novembro e sobre o qual ainda falaremos mais. Do mais novo longa de Jean-Luc Godard (“Imagem e palavra”) ao bombado “Infiltrado na Klan”, de Spike Lee, são 200 filmes, de 60 países, encerrando com “O Grande Circo místico”, de Cacá Diegues, e com programação completa no site do evento.

Estreias desta semana:

Maria do Caritó

Às vésperas de completar 50 anos, virgem e prometida pelo pai a um tal São Djalminha, em uma pequena cidade do Nordeste, Maria (Lilia Cabral) faz simpatias para conseguir alguém, até suas esperança chega junto com um circo, já que uma cartomante lhe garantiu que seu pretendente seria um homem de fora.

O Exterminador do Futuro – Destino Sombrio

Linda Hamilton volta como Sarah Connor no sexto filme da série desta vez como aliada do ciborgue T-800, vivido por um um Arnold Schwarzenegger recém-saído, na vida real, da terceira cirurgia cardíaca, aos 72 anos.

A Família Addams

Com vozes de Charlize Theron, Oscar Isaac e Chloë Grace Moretz, a família de simpáticos monstrengos ganha seu primeiro longa de animação.

Papicha

Cotado para a disputa do oscar de melhor Filme Estrangeiro, ao qual foi indicado pela Argélia – onde a história se passa, durante uma guerra civil, nos anos 1990. É então que um grupo de jovens universitárias, sem véu, se recusa a deixar de se divertir, mas vê que, se não lutar de alguma forma, pode acabar perdendo suas liberdades para os terroristas que tentam impor um governo islâmico fundamentalista. À frente delas, está Nedjma (Lyna Khoudri), apaixonada pelo mundo da moda e sem nenhuma vontade de ser obrigada a se cobrir com uma burca. 

(Leia mais sobre esses quatro filmes acima na nossa matéria)

Intruso

Paulo Fontenelle dirige o longa que começa com a vida do casal vivido por Danton Mello e Juliana Knust. Tudo é tranquilo até eles serem obrigados a receber um visitante desconhecido, interpretado por Eriberto leão, que passa a ditar regras  bizarras, principalmente a que os proíbe de sair de ccasa.

A Cidade dos Piratas

Otto Guerra dirige a animação baseada na obra do cartunista Laerte, que interpreta a si mesmo, fazendo a voz de seu desenho. Marco Ricca e Matheus Nachtergaele também dão voz a personagens dos “Piratas dos Tietê”, que Laerte decide cortar quando o roteiro já está praticamente pronto, em uma ficção sobre sua própria persona e profissão.

Rogéria, Senhor Astolfo Barroso Pinto
Rogéria, Senhor Astolfo Barroso PintoUm documentário que vai contar a vida e a trajetória artística de Rogéria a partir da dualidade entre artista e …

Com depoimentos como de Bibi Ferreira, Betty Faria e Jô Soares, o documentário de Pedro Gui conta vida pessoal e artística de Rogéria (1943-2017) uma das primeiras transformistas a fazer sucesso no Brasil.

(Locais e horários em links nos nomes de cada filme)

Música

José Staneck

O gaitista celebra 35 anos de carreira, tocando músicas de Astor Piazzolla e André Mehmari, entre outros, ao lado de   Ricardo Amado (violino), Ricardo Taboada (viola), Flávio Augusto (piano) e Ricardo Santoro (violoncelo), o No repertório, temas de Piazzolla e André Mehmari, entre outros.

Sala Cecília Meireles. Largo da Lapa 47, Lapa. Tel.: 2332-9223. Sexta (1º), às 20h. Entrada: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia). 

Luiz Ayrão

O cantor e compositor volta a apresenta o novo disco, “Um samba de respeito”, e antigos sucessos, como “Ciúme de Você”, popularizada pelo rei Roberto Carlos.

Teatro Rival. Rua Álvaro Alvim 33/37, Cinelândia Tel.: 2240-9796. Sexta (1º), às 19h30. Entrada: R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia). 

Gravíssimo Bass Duo

Os contrabaixistas Lipe Portinho e Augusto Mattoso tocam standards de jazz e MPB.

Triboz: Rua Conde de Lages 19, Lapa. Tel.: 2210-0366. Sexta (1º), às 18h30. Ingresso: R$ 15. 

Jorge Continentino

Na sequência, na mesma casa, o saxofonista toca composições próprias e standards do jazz, acompanhado por baixo, bateria e trompete.

Triboz. Rua Conde de Lages 19, Lapa. Tel.: 2210-0366. Sexta (1º), às 21h. Ingresso: R$ 30. 

Maria Rita

“Samba de Maria” traz composições de Jorge Aragão e João Bosco, entre outros.

Vivo Rio. Av. Infante Dom Henrique 85, Aterro do Flamengo Tel.: 2272-2901. Sexta (1º), às 22h. Ingressos de R$ 60 a R$ 280.

Marcos Ariel

O pianista combina jazz com choro e bossa nova.

Triboz. Rua Conde de Lages 19, Lapa Tel.: 2210-0366. Sábado (2), às 21h. Ingresso: R$ 30. 

Criolo

No show “Boca de lobo”, o rapper canta sucessos como “Não Existe Amor em SP”.

Fundição Progresso. Rua dos Arcos 24, Lapa; Tel.: 3212-0800. Sexta (1º), às 22h. Entrada: R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia). 

Chico César e Mariana Aydar

O cantor  a cantora lançam, respectivamente, seus álbuns “O amor é um ato revolucionário” e “Veia nordestina”.

Circo Voador. Rua dos Arcos s/nº, Lapa Tel.: 2533-0354. Sábado (2), às 22h. Entrada: R$ 120 (inteira) / R$ 60 (válida também para quem levar 1kg de alimento não perecível) . 

Jazzin’ Minas

Robertinho Silva, baterista nº 1 do Clube da Esquina, toca músicas de Milton Nascimento, Lô Borges e cia. Em arranjos jazzísticos, com Deco Fiori (voz) e Paulinho Emmery (baixo).

Casa com a Música .Rua Joaquim Silva 67, Lapa Tel.: 3852-2515. Sábado (2), às 21h. Ingresso: R$ 35. 

Milton Nascimento

O próprio cantor e compositor nº 1 do Clube da Esquina passeia por seus muitos sucessos de meio século de carreira, em Niterói.

Ginásio Caio Martins. Rua Presidente Backer s/nº, Icaraí, Niterói. Tel.: 2715-4849. Sábado (2), às 21h. Ingressos de R$ 30 a R$ 220, com meia-entrada válida também para quem levar 1kg de alimento não perecível. 

Tunai

Falando em Clube da Esquina, esse descendente e parceiro de Milton Nascimento comemora 40 anos de carreira, e lança o disco “Caderno de lembranças”.

Vivo Rio. Av. Infante Dom Henrique 85, Aterro do Flamengo (altura do Castelo). Tel.: 2272-2901. Sábado (2), às 21h. Ingressos de R$ 40 a R$ 160.

Roupa Nova

Mais um apadrinhado de Milton Nascimento (com quem gravou “Nos Bailes da Vida”), o grupo carioca lança um disco de inéditas, “As novas do Roupa”, mas não deixa de fora seus antigos sucessos.

Km de Vantagens Hall. Via Parque. Av. Ayrton Senna 3.000, Barra da Tijuca Tel.: 2430-5100. Sábado (2), às 22h; domingo (3), às 20h. Ingressos de R$ 45 a R$ 180.

Terno Rei

A banda paulistana que tocou no Rock in Rio apresenta o álbum “Violeta”, com abertura de Tom Gangue.

Espaço Kubrick. Av. Mem de Sá 66, Lapa Tel.: 99565-8069. Sábado (2), às 18h. Ingresso: R$ 35. 

David Ryan Harris

O cantor, guitarrista e compositor americano mostra sua música, que combina folk e R&B.

Espaço Kubrick. Av. Mem de Sá 66, Lapa Tel.:99565-8069. Domingo (3), às 20h. Entrada R$ 100 (inteira) / R$ 50 (meia, só para quem levar 1kg de alimento não perecível). 

Exposições

ALMA DO MUNDO – LEONARDO 500 ANOSBiblioteca Nacional (Espaço Eliseu Visconti). Rua México, s/nº (fundos da biblioteca), Castelo. Visitação: segunda-feira, das 12h às 17h; terça a sexta, das 10h às 17h; sábado, das 10h às 14h30. Entrada gratuita.

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Zanine 100 anos – Forma e Resistência

Museu de Arte Moderna. Av. Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo (altura do Castelo). Tel.: 3883-5630. Terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h. Até 17 de novembro. Entrada: R$ 14 (inteira) / R$ 7 (meia). Grátis às quartas-feiras.

Ai WeiWei – Raiz

Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro (em frente à Candelária). 

Tel.: 3808-2000. Quarta a segunda, das 9h às 21h. Até 4 de novembro. Entrada gratuita.

Carlos Vergara – Prospectiva

Museu de Arte Moderna. Av. Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo (altura do Castelo). Tel.: 3883-5630. Terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h. Até 12 de janeiro de 2020. Entrada: R$ 14 (inteira) / R$ 7 (meia). Grátis às quartas-feiras.

Diversas

Animais coloridos, lendo livros, são o mote da mostra que Augusto Herkenhoff expõe até 12 de novembro no espaço Zagut (Shopping Cassino Atlântico. Av. Atlântica, 4240, loja 315, Copacabana-Posto 6). Tel.: 2235-5946. Das 10h às 13h e das 14h às 18h, de segunda a sexta. Sábado, das 10h às 13h. Até 12 de novembro.

Egito Antigo – do Cotidiano à Antiguidade

Rua Primeiro de Março, 66, Centro (em frente à Candelária). 

Tel.: 3808-2000. Quarta a segunda, das 9h às 21h. Ate 27 de janeiro. Entrada gratuita.

Teatro

 Agosto

Alexandre Dantas, Guida Vianna e Letícia Isnard integram o elenco dirigido por André Paes Leme que encena o texto do dramaturgo americano Tracy Letts sobre os conflitos de uma família. Os problemas crescem quando seu patriarca desaparece e leva ao embate entre a mãe, que luta contra um câncer, e as filhas, que escondem segredos.

Teatro Petra Gold – Sala Marília Pêra. Rua Conde de Bernadotte 26, Leblon. Tel.: 2529-7700. Sexta a domingo, às 19h30. Entrada: R$ 70 (inteira) / R$ 35 (meia), às sextas e R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia), aos sábados e domingos. Até este domingo, 3 de novembro.

Ricardo III

Gustavo Gasparani interpreta o polêmica rei inglês do século 15, no clássico texto de William Shakespeare, adaptado pelo ator e por Sérgio Módena, que assina a direção. Teatro Cesgranrio. Rua Santa Alexandrina 1.011, Rio Comprido. Tel.: 2103-9682. Entrada R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia) / R$ 15 (estudantes de teatro). Sexta a domingo, às 20h. Até este domingo,3 de novembro.

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Jornalista especializado em versatilidade desde 1998, de polícia a política, já cobriu das eleições de 2010 à recessão econômica de 2015/2016. Colabora com o canal Rio das Artes, divulgador de cultura e entretenimento na Cidade Maravilhosa.
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