Em comunicado emitido nesta segunda-feira (30/11), a direção do Riocentro informou que fará uma representação junto ao Ministério Público estadual para pedir a investigação e a cobrança de providências do estado no combate aos crimes que se tratam da fabricação, venda, transporte e lançamento de balões no Rio de Janeiro. Também pedirá uma audiência com o Secretário de Estado de Polícia Civil.
No último domingo (29/11), mais um balão em chamas caiu dentro do centro de convenções – onde fica o hospital de campanha que atende vítimas da Covid-19 – e o espaço chegou a ser invadido por quase 30 pessoas para resgatar outro balão. Apesar da polícia ter chegado ao local momentos depois, ninguém foi preso. Só em 2019, foram avistados mais de 700 balões sobrevoando o centro de convenções. Desses, 27 caíram no local.
Em julho de 2018, um incêndio de grandes proporções provocado pela queda de um balão destruiu o telhado do Pavilhão 3, que, por sorte, estava vazio no momento. O prejuízo foi de R$ 38 milhões e o pavilhão ficou fechado para perícias e obras por oito meses. Quase um ano inteiro sem poder receber eventos – dano também à economia da cidade. Desde então, nenhuma seguradora aceita mais fazer seguro contra incêndio provocado por balão no Riocentro.
“Suplicamos por providências dos órgãos de fiscalização e combate a essa prática criminosa antes que uma tragédia aconteça e pessoas percam a vida. Verificamos quedas de balões durante o ano inteiro tanto aqui no Riocentro quanto no Parque Olímpico e no Aeroporto de Jacarepaguá. Esses grupos não fazem questão de se esconder, se exibem em redes sociais, soltam balões e correm atrás deles livremente. É preciso que haja investigação e punição, a fim de desestimular a prática”, diz Gustavo Gregati, diretor jurídico do Riocentro.
nunca ninguem é peso pq a qtde de policiais q chegam não da conta de tantos invasores