A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou, na última segunda-feira, (19/09), que o Rio de Janeiro registrou 956 casos confirmados da Varíola dos Macacos (Monkeypox). Também há outros 112 casos suspeitos, prováveis, e 369 em investigação.
De acordo com o Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS-RJ), 1.671 casos foram descartados. O estado tem um total de 3.108 casos notificados, entre confirmação, suspeita e descarte. Além disso, até o momento, foi confirmado apenas um óbito, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e quatro pessoas em uso de tratamento experimental.
Homens continuam sendo os mais atingidos pela doença no estado. São 92% no público masculino, um total de 888 casos. Já entre as mulheres, são cerca de 7%, com 68 casos.
faixa etária em que predominam os casos confirmados é a dos 20 aos 39 anos. São 687 pessoas contaminadas, enquanto adultos entre 40 e 59 anos são 220. O menor número é encontrado entre crianças de 0 a nove anos, que correspondem a apenas 9 casos.
Vacina
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, confirma que o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos deve chegar ainda este mês ao Brasil. A negociação, feita com o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, conta com a intermediação da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Nessa primeira leva, devem estar disponíveis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da varíola.
Cuidados e transmissão
No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.