Considerando a importância da educação para o bom desenvolvimento de um país, de um estado, de uma cidade e até mesmo de um bairro, o Instituto Rio21 fez uma série de análises dos dados do Censo Escolar 2022 (especificamente do município do Rio de Janeiro), divulgados semana passada pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Esta é a última matéria da série e, dessa vez, falamos sobre um aspecto fundamental do sistema educacional: a relação entre escola e comunidade.
Entre as escolas cariocas, pouquíssimas possuem associações de pais. As que mais possuem são as escolas federais, chegando a apenas 28%. Vale lembrar, também, que há muito menos escolas federais do que de qualquer outro tipo de dependência.
Por outro lado, a maioria possui site ou blog ou página em redes sociais para comunicação institucional, facilitando a transmissão de informações sobre a escola para a comunidade de forma geral:
Esse fato só não se verifica entre as escolas estaduais da cidade, dentre as quais a maioria não possui presença institucional em redes sociais.
Outro órgão escolar que costuma fazer ponte entre a escola e a sociedade são os grêmios estudantis, responsáveis pela representação dos alunos. Grêmios mais bem estabelecidos organizam, por exemplo, palestras e eventos nas escolas, contando com a participação da sociedade civil.
Segundo os dados do Censo, grêmios são mais comuns nas escolas públicas cariocas, enquanto um percentual muito baixo de escolas particulares possui grêmio:
O Instituto Rio21 já fez a análise de uma série de outros aspectos das escolas de ensino básico cariocas. Elas podem ser acessadas através dos links abaixo:
Rio tem quase 5 mil escolas na rede de educação básica; mais de 50% delas são particulares
Escolas privadas são as que menos apresentam bibliotecas, salas de leitura e quadras esportivas
Mais de 60% das escolas possuem computadores, mas poucas têm acesso à internet