O Rio de Janeiro pode ser a Cidade Maravilhosa e todos acham que já conhecem todos seus lugares e todas suas histórias pois não é bem assim, o Rio guarda muitos mistérios e não é só o do Pão de Açúcar. Temos várias histórias de fantasmas em nossa cidade e, em clima de Halloween, cabe muito bem conhecer.
Em 1994 o JB fez uma matéria sobre fantasmas no Rio que comenta sobre prédios cariocas mal-assombrados. E algumas histórias no mínimo curiosas e assustadoras. Pois com o passar do tempo os leitores do Diário do Rio falaram incluíram mais algumas em nossa lista. E você tem alguma?
Almas Penadas do Palácio Pedro Ernesto
O Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara dos Vereadores teria várias almas penadas já que no local onde ela foi construída haveria ruínas de uma capela que realizava cultos satânicos.
Assembleia 10
No prédio da Cândido Mendes (Centro) haveria até hoje um fantasma…
A Bruxa do Arco do Teles, um Histórico Fantasma no Rio
O pessoal do DIÁRIO DO RIO vai ter de preparar água benta e se benzer muito, é que uma das histórias mais conhecidas de fantasmas no Rio de Janeiro, fica exatamente onde será a futura sede do maior jornal online do Rio. É a Bruxa do Teles, é a Bárbara dos Prazeres (ficou conhecida assim por causa da imagem de Nossa Senhora dos Prazeres que ficava no Arco) foi uma mulher que ao chegar de Portugal com o marido, se envolveu amorosamente com um mulato. Para viver a paixão, ela matou o esposo europeu.
Há quem suspeite (lenda urbana?) que ela continua viva até hoje, graças ao segredo da fórmula de rejuvenescimento. E mais: teria assumido a condição de feiticeira e aplicado a receita em alguns milionários, em troca de parte de suas fortunas. Diz-se que ainda hoje, em certas madrugadas sem lua, quando já partiram os últimos garçons dos bares da Travessa do Comércio e cessou o movimento da boemia, escuta-se no beco a gargalhada de Bárbara Onça, a feiticeira, ecoando assustadoramente pelos vazios escuros do Arco do Teles.
Fortaleza de Santa Cruz
Na Fortaleza de Santa Cruz (Niterói) que serviu de presídio durante o Golpe de 64, ouve-se gemidos e choros.
Museu Histórico Nacional
No Museu Histórico Nacional haveria existência de muitos fantasmas, o local é pesado, Tiradentes foi esquartejado em seus calabouços.
Campo de Santana
No Campo de Santana de madrugada aparecem fantasmas em um duelos. (do leitor Mario Fernandes)
Santo Cristo e Gamboa
No Bairro de Santo Cristo e Gamboa fantasmas perambulam em noites silenciosas. (do leitor Mario Fernandes)
Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
No Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – UFRJ, no Largo de São Francisco: há vários boatos de aparições, especialmente entre os seguranças… (da leitora Luciana Campos)
Praia Vermelha
O Campus da UFRJ na Praia Vermelha, onde parte da universidade é alocada, dividindo espaço com o Pinel. também há história da aparições de fantasmas. (da leitora Luciana Campos)
Caixa de Socorros Dom Pedro V
Na Caixa de Socorros Dom Pedro V – Centro – várias pessoas, inclusive de dia ouvem vozes lá… (da leitora Luciana Campos)
IEDS – Hospital Curupaiti Dermatologista
No Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária, no Tanque/Jacarepaguá, a colônia dos tuberculosos há fantasmas de antigos pacientes. (da leitora Luciana Campos)
Museu do Inconsciente Nise da Silveira
No Museu do Inconsciente Nise da Silveira, no Engenho de Dentro, causa arrepios a muitos que o visitam, ali à noite são ouvidos pelos vizinhos gemidos, e palavras sem sentidos. Longos discursos, longos debates com palavrões. Segundo conta-se ali muitas pessoas faleceram em eterno sofrimento e alienação mental.Nas grades são encontradas fantasmas à espera eterna de “visitas” dos parentes que os abandonaram naquele hospital até a morte. (do leitor Mario Fernandes)
Hospital Nossa Senhora das Dores
No Hospital Nossa Senhora das Dores, em Cascadura, há o relato de aparições. Próximo haveria um antigo cemitério de ondes vem os espíritos. (da leitora Luciana Campos)
Boulevard 28 de Setembro
No Boulevard 28 de Setembro,Vila Isabel… em noites frias e silenciosas costumam serem vistos fantasmas vestidos em trajes na antiga Boemia Carioca. (do leitor Mario Fernandes)
Casa Duque de Caxias
Na Casa de Duque de Caxias, em Caxias, costuma aparecer a imagem de Duque de Caxias perambulando pelos corredores (do leitor Mario Fernandes)
Central do Brasil
No retorno dos trens para Central do Brasil nas altas madrugadas. O fluxo de de passageiros no desembarque das estações não corresponde aos embarques. Tem até o caso de um trem que saiu de Sta.Cruz completamente vazio, não parando em estação nenhuma. Ao chegar na Central do Brasil as portas foram acionadas inexplicavelmente e desembarcaram Fantasmas devidamente vestidos à caráter da década de 20 e 30. (do leitor Mario Fernandes)
Paquetá
Na Ilha de Paquetá escravos eram submetidos a uma triagem, antes de vir para o Litoral. Sendo assim alguns deles ainda perambulam à noite pela Ilha na esperança de reencontrar “parentes” que ficaram na África ou que foram enviados para outro local. É uma penosa e eterna frustração de uma espera. (do leitor Mario Fernandes)
Torre Almirante
Na Torre Almirante, construído nos escombros do edifício Andorinha destruído em um incêndio em 1986 com 21 mortos, durante a noite são vistas e ouvidas assombrações, vítimas do incêndio.
Pedra da Gávea
Na Pedra da Gávea tem quem veja durante a noite luzes sobrevoando a Cabeça do Imperador, além de vultos luminosos no platô, seria um dos guardiões da pedra.
Opala Preto nas ruas do Rio
Há histórias de um Opala Preto que persegue carros na noite do Rio. Ele pertence a um certo Ubiratã Carlos de Jesus Chavez, conhecido bandido na década de 1970, usava um antigo Opala em suas fugas. Certa vez, no entanto, ele entrou em um túnel, bateu o carro, mas não sobreviveu.
Castelinho do Flamengo
No Castelinho do Flamengo há história de moradores que não conseguiram ficar no local devido alegando ver ou ouvir coisas estranhas. Alguns deles até sentiam toques em seus corpos durante a noite. O espírito seria da menina Maria de Lurdes, que foi atormentada por um tutor após a morte dos pais lá
Cais do Valongo
No Cais do Valongo, onde chegavam os escravos no Brasil vindos da África, muitos deles morreram ali. Até hoje se ouve o barulho de grilhões e correntes ao se caminhar pela região à noite.
Teatro Municipal de Niterói
No Teatro Municipal de Niterói os seguranças relatam homens muito altos andando pelo palco de madrugada.
Igreja Nossa Senhora do Carmo
Foi na Igreja Nossa Senhora do Carmo, a Antiga Sé, que a Imperatriz Leopoldina se casou com Dom Pedro, em 1817. O casamento não foi um modelo de felicidade e, por isso mesmo, ainda hoje Leopoldina dá um jeito de circular pelo templo onde seu tormento foi sacralizado.
Convento do Carmo
O Convento do Carmo é o local onde morou Dona Maria I, a Louca. Com problemas mentais, foi internada no convento logo que chegou ao Brasil e viveu ali por oito anos. Ainda hoje, reza a lenda, há noites em que ela volta a circular pelo convento, sempre xingando em alto e bom som.
Faltou falar da MULHER DE BRANCO do THEATRO MUNICIPAL e da MULHER DE BRANCO do Museu Imperial de Petrópolis.
O único fantasma que me assombra é a merreca que recebo em forma de pseudo salário.
O prédio do Centro de Ciências Jurídicas e Políticas da Unirio em Botafogo, os seguranças costumam relatar a presença de fantasmas, principalmente após as vinte e duas horas. Muitos falam em barulhos de correntes sendo arrastadas, outros falam em portas sendo batidas sem vento algum, um guarda relatou pra mim que estava caminhando pelo corredor quando ouviu alguém chamá-lo, só que era um sábado e não havia ninguém no centro a não ser os outros dois que estavam na guarita; teve um que relatou que estava na guarita e quando olhou pra rua Voluntários da Pátria na calçada, estava passando um homem de uns três metros de altura.
São narrativas estranhas mas eu dou credibilidade porque foram várias pessoas que já avistaram ou ouviram alguma coisa que não era natural. Inclusive docentes.
Achei que falariam desse caso:
https://www.google.com/amp/s/aventurasnahistoria.uol.com.br/amp/noticias/almanaque/o-misterio-da-mumia-encontrada-no-pao-de-acucar.phtml
Vocês cometeram um erro grosseiro ao confundir o Museu Histórico Nacional (que fica no centro, ao lado do Aeroporto Santos Dumont) com o Museu Nacional (o que pegou fogo, em São Cristovão). Tiradentes nunca ficou preso em São Cristovão, ele ficou preso no centro da cidade (na ilha das cobra, na fortaleza que virou o Museu Histórico Nacional e na ALERJ). Favor corrigir!