As câmeras de segurança instaladas nos uniformes das forças de segurança do Rio ganharão um reforço, dessa vez na bateria. Isso porque a empresa responsável pelo fornecimento do equipamento, a L8 Group, desenvolveu novas baterias e carregadores e um novo sistema de processamento de dados. A expectativa é de que o uso da ferramenta possa durar por mais tempo durante as operações policiais.
“Desde o início do projeto notamos que a durabilidade das baterias das câmeras corporais foi reduzindo ao longo do tempo, o que já é esperado quando se trata de equipamentos eletrônicos. Para solucionar este problema investimos no desenvolvimento de uma bateria e um carregador próprios, para substituição dos produtos que apresentarem desgaste, otimizando assim o monitoramento das equipes nas ruas”, destaca Leandro Kuhn, CEO da L8, ao lembrar que já foram entregues pelo menos 150 carregadores e 4 mil baterias a mais ao governo do Rio, sem custo adicional.
Bope e Core começam 2024 com câmeras no uniforme
Além da Polícia Militar, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil também já fazem o uso de câmeras na farda. Os dois grupos começaram a filmar as ações de seus policiais em janeiro deste ano.
O uso de câmeras corporais segue determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e teve início no começo do ano para as forças especiais da Polícia Militar do Rio.
Além da instalação das câmeras, a decisão do Supremo que determina o uso estabelece que as imagens captadas sejam armazenadas e compartilhadas com o Ministério Público, a Defensoria Pública e vítimas de violência policial, quando solicitadas.