O número de ocorrências ocasionadas por mendigos e viciados que perambulam pelas ruas da Zona Sul vem aumentando a cada dia, como tratamos no Editorial da semana passada. Até estupros de crianças estão sendo perpetrados por esta população que cresce de forma assustadora, como ocorreu na rua Tonelero, em Copacabana. As agressões gratuitas – sem assalto – estão se tornando cada vez mais comuns, embora os roubos e furtos continuem ocorrendo e crescendo na mesma proporção, desde que as autoridades passaram a ser proibidas de remover a população de rua contra sua vontade. O que ocorreu em Botafogo no dia 9/4 foi um destes em que o ataque não teve qualquer “motivo”.
Os relatos de casos do tipo têm crescido, principalmente na internet. “Venho aqui alertar pessoas que moram por Botafogo ou passam por lá, tem um andarilho morador de rua […] distribuindo socos aleatoriamente em pessoas, isso aconteceu comigo na sexta na rua São Clemente, por volta de meia noite; tive duas fraturas no nariz que resultou operação de emergência“, relata vítima (foto abaixo), em post que viralizou na cidade. A moça, cujo nome não foi revelado, teve o nariz quebrado em 2 pontos, simplesmente por estar passando na rua. O fato indignou moradores da Zona Sul, que seguem pedindo providências sobre a quantidade de pedintes e viciados que de forma ameaçadora se aproximam para forçar doações e, agora, atacam as pessoas quando não conseguem seu objetivo.
O morador de rua que atacou a vítima acabou sendo preso anteontem (19/04), mas acabou solto ontem para ‘responder em liberdade’. “Já vi ele bater em Copacabana , em um senhor de aparentemente 80 anos ele deu um soco e saiu saindo” disse a moradora Ana Ribeiro no grupo de discussão Alerta Zona Sul, que tem mobilizado dezenas de milhares de cariocas que buscam um nível mínimo de ordem pública. “Responder em liberdade até atacar a próxima“, dispara Delisete Menezes, uma das mais de 20 pessoas a comentar com sarcasmo a forma brasileira de punir crimes.
A imprensa tem noticiado todo o tipo de crime cometido pela população de rua, desde ataques gratuitos ao patrimônio alheio, até o furto de todo o tipo de material para venda a ferros velhos e o chocante esfaqueamento de uma mulher por outro mendigo, desta vez na Urca. O presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, Horácio Magalhães, deu um depoimento ao site UOL, após o esfaqueamento da turista por outro morador de rua na porta do hotel South American (rua Francisco Sá), no dia 8/3: “é um desafio para a segurança pública deter os criminosos, já que muitos são moradores de rua, além de usuários de droga.”
Opinião do DIÁRIO
O superintendente da Zona Sul pelo governo do Estado, Marcelo Maywald, tem trabalhado para que uma atuação mais forte do Governo do Estado no controle da ordem na região possa servir de complemento à ação da Prefeitura, que está de mãos atadas por conta do Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo ex-secretário Rodrigo Bethlem, em que a cidade se comprometeu perante o Ministério Público, basicamente, a deixar a mendicância tomar conta da cidade. Por força deste documento, a municipalidade não pode mais remover os viciados e pedintes contra a sua vontade. Porém, o Governo do Estado não é signatário deste documento maluco. A Assistência Social não é atribuição exclusiva do município, e a segurança é precipuamente uma atribuição estadual. Esta é a saída para que a cidade não vire a capital mundial da mendicância; Maywald conhece profundamente a Zona Sul: se tiver recursos para agir, pelo menos as coisas devem voltar ao normal, antes que se torne completamente impossível sair na rua sem ser atacado pelos mortos-vivos.
Desculpa mas essas páginas de Alerta de bairro São compostas por reaças em sua maioria.
Sobre o fato de responderem em liberdade, isso não se aplica somente ao citado (e outros em situação de rua) quando na qualidade de agressores cujo ato resulta em lesão corporal leve – qualquer um outro, de qualquer classe, também responderia… e o resultado ainda que pena máxima de lesão corporal leve não impõe privação da liberdade o regime fechado.
Se as agressões são gratuitas então seria mais importante verificar se não parte de indivíduo com problemas do comportamento por desvio de personalidade para o correto tratamento – que não seria com prisão, mas ambulatorial, pisicossocial e, no máximo, com internação para tratamento nos casos mais graves.
Então , se alguém tiver um parente idoso , ou , uma filha , ou , esposa, atacados e resolver agir por conta própria , o culpado é quem determinou a liberdade do mendigo criminoso , e quem reagir , no meu entender não deve ser nem julgado , muito menos preso.
Esses marginais são covardes, só mexem mulher e idosos. Quero ver encarar alguém maior do que eles. Se bater de frente comigo é pt ????
Responder em liberdade pq se tem B.O??????
Essa é a cidade onde estuprador anda solto p fuder mais ainda com a população.
Em outros países ele estaria encarcerado
MANDE-OS DE VOLTA PARA OS SEUS ESTADOS DE ORIGEM ! XÔ !!
E a POPULAÇÃO TAMBÉM ASSINOU ESSE DOCUMENTO ?
Tem que sair descendo a porrada, principalmente nos ladroes e pivetes, e porrada em quem defende esses também!
E porrada nos milicianos, o que acha?
Era noutro comentário… Cliquei errado.
O nosso excelente judiciário fluminense deve ter concedido o direito de prisão domiciliar ao agressor.
É simples a solução, dado que a gente se dedica e tenta viver a vida e não tem resguardo das autoridades competentes – que poderiam atuar de diversas maneiras dando suporte pra uma população que obviamente não tem outra saída se não a rua. Mas para os violentos, que tentam tirar nosso direito de ir e vir pode ficar tranquilo que está guardado o destino destes.
Daqui a pouco vão dar cabo nestes, e daí sim será melhor pra eles e da sociedade.
Se as autoridades não fazem nada, e até são a favor da mendicância, a população fará o seu papel. Pode aguardar….