Durou pouco a comemoração de Marcelo Crivella (Republicanos) e seus aliados das denúncias contra seu principal adversário Eduardo Paes (DEM). Na manhã desta quinta-feira, 10/9, o prefeito Crivella acordou com membros do MP-RJ e da Polícia Civil na porta de sua casa no Península/Barra da Tijuca, e no Palácio da Cidade, onde trabalha. Com até o telefone de Crivella sendo apreendido. A ação de hoje é consequência da delação premiada de João Barreto, dono da Locanty, prestadora de serviços da prefeitura do Rio.
A operação decorre de inquérito policial instaurado para investigar possível organização criminosa e esquema de corrupção no âmbito da administração municipal carioca, sendo desdobramento da primeira fase da Operação Hades, executada em 10 de março deste ano. O principal foco da ação, feita em conjunto com a Polícia Civil, é a RioTur.
No total são 22 mandados de busca e apreensão expedidos pelo 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio. As diligências estão sendo cumpridas em endereços residenciais e funcionais de agentes públicos municipais e empresários na Capital, nos bairros da Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Tijuca, Flamengo, e em Itaipava e Nilópolis.
Além de Crivella, já se sabe que são alvos de busca e apreensão o ex-tesoureiro de Crivella, Mauro Macedo; Rafael Alves, irmão do ex-presidente da RioTur Marcelo Alves, alvo também da 1ª fase da operação Hades, e um dos principais homens de confiança do prefeito; Eduardo Lopes, 1º suplente de Crivella e que ocupou a cadeira de Senador quando este se elege para prefeito.
Outras pessoas também são alvo da operação:
- Licínio Soares Bastos (contraventor condenado pela Furacão);
- Élcio Venâncio (dono da agência de publicidade MKT Mix e Sportplus Marketing Esportivo Ltda);
- Rodrigo Venâncio Fonseca (filho de Élcio);
- Cesar Augusto Barbiero (ex-secretário de Fazenda e atual presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto [Cdurp]);
- Isaías Zavarize (antigo vice-presidente do partido, chefe da gabinete do Crivella);
- Christiano Borges Stockler Campos (funcionário do gabinete);
- Aziz Chidid (funcionário da Secretaria de Fazenda);
- Leonardo Nobre (funcionário do gabinete do prefeito);
- Luiz Carlos da Silva (funcionário municipal, indicação do Luiz Carlos do Chapéu);
- Marcello Faulhaber (funcionário do gabinete);
- Geraldo Guedes (funcionário da Secretaria de Fazenda).
O procedimento policial está sob sigilo, motivo pelo qual não é possível fornecer outras informações até o momento.
Tal investigação pode dificultar o apoio explícito do PSL a candidatura de Crivella a reeleição. Como dito ontem no Hoje no Rio, a ala Lavajista do partido tinha riscado o nome de Paes por ele ter sido alvo de operação similar nesta semana. Agora os aliados bolsonaristas de Paes no partido tem um trunfo, já que ambos estão sendo investigados. Mas quem pode sair ganhando é a candidatura própria do PSL, com o deputado federal Luiz Lima ou o deputado estadual Rodrigo Amorim.
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Espero que Eduardo Paes consiga provar sua inocência pois seria extremamente positivo para Cidade do Rio de Janeiro à Prefeitura Municipal onde desempenhou uma excelente administração pelo RIO.