O Rio de Janeiro é uma cidade turística e que vem sofrendo de um problema, quartos para os turistas, seja os de lazer ou os que vem a trabalho. Então a notícia trazida pela Abih-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro), é mais do que excelente para a nossa cidade. É sobre a construção de 19 novos hotéis, sendo 10 na Barra da Tijuca e 9 no Centro e Zona Sul. Em um total de quase R$ 1 bilhão de investimentos.

A licença para a construção dos hotéis já foi concedida pela Prefeitura do Rio, ainda não há a data para o início da construção dos novos empreendimentos. Mas não tenho dúvida que até 2014 teremos todos os hotéis prontos para a Copa do Mundo. Sem esquecer que tal notícia ajuda muito o Rio em suas aspirações olímpicas.

Foto: Barra da Tijuca Skyline por Erik Ogan.

Acertei quando comecei a tratar de eleições no Rio de Janeiro, falando que pegaria fogo e seria diferente. Veja só, o que aconteceu desde que o assunto passou a ser tratado:

• Molon era um pré-candidato sem chances, tiram o certíssimo Edson Santos, Molon ganha apoio do PMDB de Sergio Cabral, Cabral tira o apoio, Molon fica sozinho, leiloam a candidatura dele a favor de Jandira, é dado como certo o PT ser vice da ex-deputada, mas ele bate o pé e hoje é candidato pelo PT.
• O PMDB começou apoiando o DEM, mas Sergio Cabral quebra o apoio que tinha feito chamando Eduardo Paes para o PMDB, tirando ele do PSDB em um dos últimos dias para que pude ser transferido de partido. Mas Paes encontra barreiras, então Cabral repentinamente passa apoiar o PT de Molon, no último dia rompe este acordo também, relança Paes como candidato, só que ele teria de bater chapa. Paes ganha a candidatura pelo PMDB, mas só que uma candidatura com cheiro de impugnável (ele saiu na data errada, Dura Lex Sed Lex).
• O Crivella, não importa o partido, vinha em céu de brigadeiro, primeiro lugar, lá na frente, fazendo campanha já faz 6 anos. Só que no meio do caminho sua ação eleitoreira foi para o espaço e agora corre o risco de ter sua candidatura impugnada.

Veja só, a eleição carioca já começa com o sério risco de ter duas candidaturas impugnadas: Eduardo Paes e Crivella. Paes é o que sofre mais, como faz para captar recursos? Como faz para falar com os eleitores? Vai ter que gastar tempo explicando tantas mudanças e que sua candidatura não é ilegal. É um problema gravíssimo.

Crivella não terá problema para recursos, isso é óbvio, mas sua imagem foi profundamente arranhada. A falha no Cimento Social e de outros projetos sociais do Bispo atacam onde lhe é mais caro, na imagem assistencialista. É óbvio que os outros candidatos vão mostrar os seus erros, e a máquina da Igreja Universal pode só atrapalhar.

Como Chico Alencar tem poucas chances e Molon vem de um partido deivido, permite que Jandira Feghali, Solange e Gabeira caminhem livres. E pode ser que destes três saia os dois do segundo turno.

Sempre que viajo fico pensando, como as pessoas conseguem viver aqui, aqui não é o Rio de Janeiro??? Este fim de semana tive de ir até São Paulo (razão da ausência de atualização), e pensei a mesma coisa. Posso dizer que foi a minha primeira vez na cidade, em todas as outras era aeroporto -> táxi -> hotel e nunca saí de verdade para conhecer a cidade.

Mas, taí, é uma cidade que se conhece em um dia ou menos. O que se tem para mostrar lá? Olha aqui é o Ibirapuera, aqui é a Liberdade, aqui é um shopping e o resto é engarrafamento. Claro, tem uma vida noturna absurda e restaurantes excelentes. É uma Cidade, com letra maiúscula, mas falta um não sei o quê.

O Rio de Janeiro é mais que uma cidade, tem algo de diferente… algo que poucos lugares do mundo tem, é a história do local, a mistura da população. Talvez seja a mesma impressão de um paulista quando visita o Rio, que aqui falta alguma coisa…

Ah, que não venham aqui dizer que o Diário do Rio é bairrista, olha o nome do blog… ele é bairrista, sim!

Por André Delacerda

Silvana é uma escritora de origens gaúcha, mas com uma alma carioca, pois foi criada no bairro da Tijuca. Durante a entrevista, ela nos conta um pouco das suas recordações tijucanas e de seu parentesco com Getúlio Vargas. Silvana fala ainda, sobre o Rio e em especial de Ipanema, que são suas fontes inspiradoras. Tendo as ciências humanas na sua formação, ela chama atenção para importância do constante aprendizado e o intercambio de informações. A escritora também comenta sobre sua participação em um livro em alusão aos 200 anos de chegada da Família Real ao Rio e outros, que poderão ser conhecidos durante a entrevista que mescla pinceladas poéticas e filosóficas.

Diário do Rio – Uma curiosidade inicial. Seu sobrenome é Vargas, existe ai algum parentesco com o Presidente Getúlio Vargas? Já que você também é gaúcha.

Silvana Vargas – É verdade, André. Também sou gaúcha. É curioso o peso de um nome. Ao longo de toda a minha vida esta pergunta é recorrente. Acho que é pelo fato de Getúlio Vargas ter sido um grande gaúcho e um presidente que não só despertou paixões mas também alguns desafetos. Na verdade, meu pai era gaúcho primo dele pelo lado paterno. Com ele aprendi a ter orgulho disso, mas sem excesso de vaidade. Tenho um livro escrito sobre o cotidiano da nossa família que se chama Nos Caminhos da Terra do Lobo.

Diário do Rio – A senhora passou a sua adolescência no Bairro da Tijuca, o que a senhora lembra desta fase de sua vida sobre a cidade? Há algo marcante? Um local?

Silvana Vargas – Para mim existiram duas Tijucas. A Tijuca antes da chegada do Metrô e a outra que se desenvolveu depois de sua inauguração. Na primeira, o tijucano vivia num ambiente familiar e bucólico. As crianças brincavam na Praça Saens Pena ,o comercio era próspero,havia o Armazém Sol (antecessor do Supermercado) situado na Rua Conde de Bonfim de propriedade de um simpático português, Seu Souto, onde os clientes compravam fiado. Eu aprendi a andar de bicicleta nas ruas desta Tijuca e freqüentava o Tijuca Tênis Clube. Estudei no Instituto La-Fayette Feminino. São minhas melhores lembranças. Depois da chegada do Metrô o bairro perdeu muito de sua identidade. Recebe gente demais e ficou muito descaracterizado.Tenho amigos que se mudaram para a Zona Sul e mantém seus apartamentos fechados por lá por falta de interessados na compra do imóvel.É uma pena!

Nesta pré-campanha muitos dos que sonham em ser prefeito do Rio, em especial, da base aliada do Governo Federal, ficavam dizendo que teriam como parceiros o Presidente Lula, o Governador Sergio Cabral e por isso eles seriam os melhores candidatos, a pergunta enviada pelo Diário do Rio, foi para tirar esta impressão, e perguntamos: Qual deve ser o principal parceiro da Prefeitura do Rio? E todos que responderam escolheram o carioca como principal parceiro! Como sempre, Solange Amaral (DEM), Vinícius Cordeiro (PTdoB) e Chico Alencar (PSol) foram os únicos a responder. Espero que com as eleições começando os outros candidatos também comecem a responder. Então: Qual deve ser o principal parceiro da Prefeitura do Rio?

Solange Amaral (DEM)

O POVO CARIOCA !!! O Rio é um CONJUNTO de BAIRROS … não só das áreas nobres da cidade . São mais de 160 bairros, com suas necessidades, suas características etc … Um grande parceiro da Prefeitura é o SERVIDOR MUNICIPAL … nossos professores e professoras, nossas enfermeiras, nossos médicos, nossos guardas municipais, administradores, engenheiros, arquitetos … OS SERVIDORES MUNICIPAIS são nossos principais parceiros.

Vinicius Cordeiro (PTdoB)

A população. Um governo só passa a ter sucesso quando a população organizada passa a participar da gestão. Seja através do orçamento participativo, na elaboração de algumas políticas publicas, através das associações comunitárias, dando-se força aos conselhos municipais, todas essas medidas ausentes na administração atual que é imperial e nada “democrata”; esse modelo de gestão vertical esta superado e devemos retornar ao modelo participativo, o que fará com que a prefeitura ganhe em agilidade, acerto, e na confiança com a população. Afinal, logicamente, o Governo Federal e Estadual são grandes parceiros, assim como o empresariado local.

Chico Alencar (PSol)

A principal parceria da Prefeitura do Rio de Janeiro deve ser com o cidadão do Rio de Janeiro. Cada carioca deve sentir-se também prefeito da cidade. Para isso, ele precisa ser estimulado a participar da administração do seu município, interferir nas decisões que causarão impactos em seu bairro. Nós apostamos muito na formação de conselhos populares e acreditamos que o melhor governo é o governo que anima a população a sentir a cidade como sua, resgatando os espaços públicos. Também queremos chamar cada servidor municipal para participar diretamente da gestão da cidade. Temos excelentes professores, médicos, engenheiros, garis e servidores públicos em geral, extremamente capazes de pensar e definir rumos para o desenvolvimento equilibrado e justo do Rio. Essa deve ser nossa aposta, essa deve ser nossa principal parceria, da cidadania como coletivo de cidade.

Não falo nada, deixemos o prefeito Cesar Maia:

CARTEL DOS ÔNIBUS: A ORDEM DA DESORDEM EMPRESARIAL URBANA… CONTINUA! E COMO!

Depois de 45 anos funcionando em regime de autorização, por força de uma lei –aliás inconstitucional de 1998- a Prefeitura do Rio iniciou o processo de licitação das linhas de ônibus. Começa com 93 linhas e com isso abre a caixa preta tarifária e desmonta o cartel. Aliás foi a prefeitura -dita- socialista -argh- de Saturnino Braga -aquele que socialisticamente, com ajuda do PT, quebrou a prefeitura do Rio- que criou essa caixa preta. Enviou uma lei e aprovou-a na Câmara Municipal acabando com a cobrança do ISS sobre o faturamento das empresas, introduzindo o ISS por cada ônibus, A fiscalização -desde 1988- passou a ser -apenas- contar o numero de ônibus. Agora a cidade tem oportunidade de controlar de fato o sistema. Mas o poderoso cartel das empresas de ônibus, começa a conseguir liminares no judiciário, iniciando a batalha jurídica que se previa. A prefeitura do Rio, vai a luta. E o poderoso cartel usa esse poder todo, para obstruir a licitação e impor a sua ordem: a ORDEM da DESORDEM! A prefeitura vai ao combate!

Eu nunca entendi direito o mercado imobiliário carioca, por exemplo, tentar derrubar as APACs para fazer especulação imobiliária no Leblon, mas poderiam tentar comprar os imóveis da Cruzada São Sebastião, talvez o grau de dificuldade fosse menor e a área se valorizaria quase que instantaneamente. O mesmo vale em tentar comprar os imóveis de favelas em locais valorizados.

E também o caminho contrário, tem muita gente na favela que tem plenas condições de viver no “asfalto”. Claro, dirão alguns, eles já tem sua vida lá, alguns não querem sair. Claro, há estes, mas pelo menos quem quer sair parece que já está tendo esta oportunidade, é o que mostra uma matéria do Globo Online de terça.

A matéria trata do surgimento de imóveis e de taxas de financiamento que andam permitindo que pessoas de baixa renda possam adquirir seus imóveis. Oras, a sensação de bem estar e segurança patrimonial deles aumenta. A casa é um passo para a dignidade humana.

É claro que essa migração não acabará com as favelas, aí a importância de projetos como o Favela-Bairro, mas poderá ajudar a diminuir a pressão pelo aumento de favelas.

Esta matéria do Globo Online meio que me deixou deprimido:

Céu azul, vento frio e casacos. É isso que os cariocas devem esperar do inverno em 2008, que começa oficialmente na noite desta sexta-feira, às 20h59m. A estação caracterizada pelo tempo seco e por poucas chuvas, neste ano, estará mais normal do que nunca. Ou seja, a temperatura será mais baixa que no ano passado. A média no Rio deve ficar com mínima de 20 graus e máxima de 24 graus.

Segundo a meteorologista Fabiana Victoria Weykamp, do Instituto Climatempo, neste inverno, os cariocas vão sentir mais frio do que estão habituados durante a estação. Nos anos anteriores, as temperaturas foram mais elevadas do que o normal para a época. Em 2007, a média de julho ficou em 28 graus, quando o normal é que fique em 25 graus.

Ok, muita gente gosta de friozinho, botar um casaco, tomar caldo verde, vinho, comer fondue… mas não, odeio janelas fechadas, acho que o Rio fica menos feliz no frio.

Agora, máxima de 24 graus?! NÃO! Tirar os casacos para que percam o cheiro de naftalina.

Ao menos permite fotos belíssimas como a 2 Tarde de inverno no Rio de Janeiro de Diego Sarmento.

Opa, mais uma cadeia de fast food internacional chega ao Rio de Janeiro, é a concorrente mundial do McDonald’s e aqui também vai enfrentar o carioquíssimo Bob’s, a Burger King. A perspectiva da W2 DMA, empresa responsável pelo Burger King aqui no Rio de Janeiro, é que sejam 30 lojas em até 5 anos.

A idéia é abrir as lojas do Rei do Hamburger nos shoppings cariocas, é esperado apenas uma loja de rua (o bairro não foi divulgado, mas é bem capaz de ser no Centro do Rio). A primeira loja será no Barra Shopping, na Praça de Alimentação antiga.

O carro chefe da loja é o Wooper e é conhecida por fazer marketing de uma forma diferente, então, espere propaganda inesperada na rua…

Quanto a mim? Estou de dieta….

O prefeito Cesar Maia através de seu ex-blog trouxe uma curiosidade interessante sobre nossa cidade, o tamanho dela, que é motivo de discussão. Leia o que escreveu o prefeito:

QUAL O TAMANHO DO RIO-CAPITAL? O IPP DA PREFEITURA RESPONDE!

1. A reportagem da Veja-Rio informa que a área adotada pela Prefeitura para a cidade do Rio de Janeiro é de 1255km2, dados constantes do Anuário Estatístico de 1991. Esclarecemos, por oportuno, que desde 1999, o IPP adota 1.224,561 Km2, com base em cálculo realizado sobre a base cartográfica em escala 1:10.000, gerada a partir da restituição aerofotogramétrica de 1999. Tal alteração se deve à melhoria dos processos de medição utilizados, decorrentes da evolução tecnológica;
2. Segundo o IBGE a área do município é de 1.182,296 Km2, conforme estabelecido na Resolução nº 5 de 10 de Outubro de 2002 do IBGE;
3. A Fundação CIDE do Estado, atribui ao município uma área de 1205,8 Km2 e utilizou para o cálculo a base cartográfica escala 1:10.000 do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara e a base cartográfica do IPP;
4. A divergência IPP e CIDE – ocorre por conta da adoção de limites diferentes em área localizada no Maciço do Gericinó, confrontante com os Municípios de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, que representa 21km2. O limite adotado pela fundação CIDE é o descrito na Lei Orgânica Municipal, enquanto a PCRJ/IPP seguem o limite adotado historicamente nos mapeamentos municipais desde o ano de 64, que engloba toda a bacia hidrográfica da vertente sul do maciço do Gericinó, conforme figura abaixo;
5. A divergência IPP e IBGE – além da diferença referente ao Maciço de Gericinó, acima relatada, o IBGE não computou em seus cálculos algumas áreas da baía de Guanabara, que foram aterradas em períodos mais recentes;
6. Concluímos, portanto, que a principal divergência está realmente na diferença de limites adotados no Maciço de Gericinó. Mesmo assim, se acrescentarmos aos 1205,8km2 considerados pela Fundação CIDE os 21km2 da divergência de limites, a área resultante ainda apresenta pequena diferença, ultrapassando (em 1,3 Km2) os 1224,5 km2 calculados pelo IPP.
7. Clique abaixo e conheça a diferença citada.

E a HSBC Arena, aka Arena Multinomes, será a sede da 23ª edição do projeto vitorioso. A campanha promovida há mais de duas décadas pela Rede Globo, será lançada dia 18 de Julho no Jornal Nacional.

Mas é nos dias 2 e 3 de Agosto que ocorre o principal do projeto, o Show Criança Esperança que acontecerá na Rio Arena!!!

Obrigado ao Caio pela notícia.

A verdade é que o Crivella tentou criar um projeto eleitoreiro mas sem conhecer direito a cidade e a dinâmica da sociedade. Utilizar as Forças Armadas para proteger um projeto desse era um absurdo no papel, na prática então, deu no que deu.

O Morro da Providência já tinha passado pelo Favela Bairro, é claro quanto mais trabalhar nas comunidades carentes, melhor, mas não se justificava esta ação do Bispo Crivella. A única coisa que a explica era a vontade de ganhar alguns pontos na eleição que está por vir…

O triste que quem pagou o pato foram os moradores da Providência e o Exército Brasileiro.

E, enquanto isso… o Lula ajuda a dar gás na candidatura de Feghalli.

Aproveitando que estamos em um ano Olímpico – Beijing 2008. Colhendo ainda os bons frutos do Pan Rio 2007. E animados pela recente vitória do Rio ao passar para a próxima fase do processo de escolha da cidade que será a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

É que o Diário do Rio em parceria com a editora Thomas Nelson Brasil, vêm trazer mais um concurso cultural. Dessa vez, o livro tem tudo haver com o espírito esportivo e competidor do Rio, personificado através dos ensinamentos do carioca Diego Hypolito.

Enfrentar as competições da vida, esportivas ou não,  é um tema complicado para adultos e mais difícil ainda para as crianças. William Douglas (juiz federal e um exemplo de sucesso em preparação de concursos), Diego Hypolito (campeão mundial de ginástica olímpica e um atleta obstinado que não mede esforços para conquistar seus objetivos) e Renato Araujo (técnico de ginástica olímpica consagrado) se reuniram e escreveram “Criando Campeões”, um livro que seleciona as melhores dicas para pais e educadores transformarem seus filhos ou alunos em vencedores.

Os autores ensinam como motivar e apoiar os pequenos atletas, inclusive nos momentos difíceis da derrota.