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segunda-feira - 30/09/2024

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Fundação Ceperj vai disponibilizar site para sinalizar atropelamento de animais em estradas do RJ

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A Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores do RJ (Ceperj) vai permitir, por meio digital, que motoristas ou pedestres sinalizem quando houver um animal atropelado em estradas do estado.

As notificações podem ser feitas no site da Ceperj, basta clicar em “registre animal atropelado aqui”. De acordo com a fundação, um aplicativo está em desenvolvimento e deve ser lançado em breve para facilitar ainda mais as coletas de informação.

bicho na pista Fundação Ceperj vai disponibilizar site para sinalizar atropelamento de animais em estradas do RJ
Foto: Reprodução

Por ano, a instituição estima que cerca de 150 mil bichos sejam vítimas dos acidentes. Gabriel Lopes, presidente da Ceperj, afirma, ao G1, que “cerca de 15 mil registros de morte de animais atropelados em apenas cinco rodovias com 600 km, que representam uma pequena parte de uma rede de aproximadamente seis mil quilômetros de rodovias. Estima-se que o valor por ano seja superior a 150 mil atropelamentos”, disse.

A fundação espera que, com essa ação, seja possível acionar os órgãos competentes para os locais de atropelamento. E no futuro, os dados podem servir para pesquisas que ajudem a preservar a fauna fluminense e, até, preveni outros acidentes.

O presidente da Ceperj, Gabriel Lopes, alegou ainda que os animais silvestres mais atropelados são: gambá de orelha preta; capivaras; ouriços-cacheiros e morcegos.

Site Ceperj: https://www.ceperj.rj.gov.br/

Após 20 dias viajando como clandestino, Camaronês atraca em porto do Rio

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Um refugiado camaronês viajou durante 20 dias no leme do navio Federal Tyne, que percorreu todo continente africano, tendo atracado, no último sábado (4), no porto da Baía de Guanabara. O homem não teve o nome divulgado,

O viajante clandestino trouxe consigo apenas uma mochila e se alimentou da pouca comida trazida do seu país de origem. Nos últimos dias, ele teria passado fome e frio, mas não pediu ajuda à tripulação do navio.

A Marinha do Brasil informou que refugiado teria embarcado quando a embarcação passou pela República de Camarões.

O homem foi notado pela tripulação do navio, no Rio de Janeiro, quando tentava sair da parte de baixo do leme, mas não conseguia acessar a plataforma por conta da altura.

Agentes portuários o retiraram do local e chamaram funcionários da Anvisa, já que ele poderia estar contaminado com malária ou covid-19.

O refugiado, que deve ser extraditado para as Ilhas Marshall, foi levado para a sede da Polícia Federal.

Instituto CCR e ONG lançam campanha ‘Campanha Gerando Novos Caminhos’

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O Instituto CCR, em parceria com a ONG Gerando Falcões, realiza a Campanha Gerando Novos Caminhos, para estimular doações de roupas em bom estado, nos pontos de coleta da ação. A iniciativa, que mobiliza colaboradores da CCR, além da participação dos clientes de rodovias, aeroportos, barcas, vlt e metrôs, vai até 31 de julho.

A analista de Responsabilidade Social do Instituto CCR e responsável pela campanha, Ariane Teles, destaca que, em 2022, o projeto contempla o lado social mais imediato, através da doação de roupas, além de permitir mudanças mais profundas, com a geração de renda de jovens participantes da Gerando Falcões.

 “Essa é uma iniciativa muito especial para o Instituto CCR, em parceria com a Gerando Falcões, pois engaja colaboradores das concessionárias e o público externo formado pelos clientes dos seus serviços e ainda parceiros da companhia. Neste ano, a nossa campanha vem ao encontro dos nossos objetivos, garantindo a transformação social e contribuindo para a geração de renda de jovens participantes da Gerando Falcões”, destacou Ariane Teles.

As peças de roupas arrecadadas serão encaminhadas ao Bazar da Gerando Falcões, que as vendará em seus canais de e-commerce e lojas físicas, para gerar renda para os jovens do projeto, promover a formação cidadã, além de contribuir com a economia circular.

O montante arrecado com as vendas é destinado a programas de transformação nas periferias e favelas.  

informações sobre postos de arrecadação: https://www.institutoccr.com.br

Restaurante Tragga Del Mar abre unidade no Shopping Vogue Square, na Barra da Tijuca

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A gastronomia carioca vai ganhar mais uma maravilhosa opção: o Tragga Del Mar, inspirado na culinária uruguaia. O restaurante chega ao Vogue Square, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de janeiro, oferecendo a qualidade de grelhados premium do Grupo Tragga, que agora privilegia pescados e frutos do mar na brasa. A casa tem como chef executivo, Adair Herrera.

Os clientes vão gostar do ambiente do Tragga Del Mar que tem uma atmosfera ao estilo de Punta del Este, na melhor pegada praiana. Móveis em madeira com tons azul, elementos em palha e paredes com pedras brancas são alguns do elementos da decoração cujo projeto foi assinado pela arquiteta Mariana Debize, do escritório MS Studio Arquitetura. O Tragga conta ainda com uma sala reservada para eventos com capacidade para 15 pessoas e atendimento exclusivo.

Como sugestões de entradas quentes são oferecidos: lulas crocantes acompanhadas de dois molhos: pomodoro cítrico e tártaro; ostra rockfeller; ostra gratinada com creme de alho poró em crosta de pão e raspas de limão siciliano, entre outros. Já nas entradas frias, os destaques são ceviche de camarão e peixe branco com crocante de lulas; e Tartar de Atum, acompanhado de lâminas de abobrinha crocantes e maionese trufada.

Carro-chefe da casa, os grelhados do mar respeitam as estações do ano e o movimento da natureza. Os clientes podem contar com várias opções, entre elas: Peixe inteiro assado; Parrillada Del Mar, para compartilhar, filé de peixe, lula, mexilhão e camarão, que podem ser guarnecidas de arroz salinas, preparado com tomate, azeitona verde e cebola frita; bananas da terra assadas com melaço, entre outras dicas.

Os frequentadores que preferem carne também serão contemplados. O Tragga Del Mar oferece os grelhados do campo, como: o corte interno da costela, altamente marmorizado; coxa e sobrecoxa desossada – empanada ao forno.

E fechando com chave de ouro, as sobremesas: suspiro vermelho, suspiro, merengue de mascarpone; mil folhas de beijinho e doce de leite; e suflê de chocolate acompanhado de sorvete de vanilla.

O Shopping Vogue Square fica na Av. das Américas, n 8585, na Barra da Tijuca.

Em Copacabana, moradores denunciam jogatina e venda de drogas em rua do Posto 6

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Copacabana sempre ocupou um lugar muito especial no imaginário do povo brasileiro. Considerado, em tempos passados, uma bairro sofisticado e internacional, Copacabana sofre as agruras das grandes cidades, apesar de ser apenas um bairro.

Com uma realidade complexa, a diversidade do bairro, que antes era um atrativo, tornou-se um grande problema. Copacabana vive, há muito tempo, o pesadelo da desordem urbana manifestada das mais variadas formas. Camelotagem, presença de moradores de rua e usuários de drogas nas calçadas, estacionamento irregular, depredação do patrimônio público, desrespeito à lei do silêncio, são algumas das mazelas enfrentadas por quem mora do bairro.

Moradores da Rua Júlio de Castilhos, no Posto 6, reclamam do caos que tomou contou da calçada em frente ao nº 35. Segundo eles, o bar ali existente é uma fonte permanente de infortúnios. Segundo os moradores da região, som alto, jogatina em máquinas caça-níqueis, gritaria, lixo jogado no chão, trailer com colchão de casal no teto, cadeiras, mesas e engradados de bebidas espalhados pela calçada, além da venda de drogas são alguns do problemas apontados pelos moradores.

Quem mora ou conhece o Posto 6 sabe que o problema não é novo. Mas de tempos em tempos percebe-se uma degradação maior da situação, que não só incomoda a quem ali reside, mas que causa um impacto não visível: a desvalorização dos imóveis na região e a desqualificação da própria rua.

Mas a Princesinha do Mar vem tendo a sua reputação manchada há muito mais tempo e o Diário do Rio tem acompanhado tudo isso com muita atenção. Nos últimos meses não foram poucas as matérias falando sobre a criminalidade e a desordem urbana que dominam as ruas do bairro e da cidade. Ficaremos com apenas dois casos que são emblemáticos em relação aos problemas enfrentados por Copacabana.

No último dia 3, o Diário do Rio noticiou a ação dos agentes do 19º BPM, Copacabana Presente e Superintendência da Zona Sul (SEGOV), com foco no combate ao consumo de crack e aos delitos praticados por marginais na região. Na ocasião foram apreendidos facas de combate e outros objetos cortantes com moradores de rua. Segundo os agentes, foram abordadas 35 pessoas, sendo que a maior parte delas tinha passagens por tráfico de drogas, furto e roubo.

Já, em 6 de maio, o Diário do Rio repercutiu a realização de uma operação integrada do Governo do Estado do RJ, com equipes do Programa RJ Para Todos e a Superintendência da Zona Sul (SEGOV), para a abordagem a moradores de rua e usuários de drogas em Copacabana. Segundo o Diário, os agentes flagraram diversos casos de consumo de drogas nas ruas do bairro, que tem sofrido com a alta incidência dos mais variados crimes.

O DIÁRIO DO RIO vem noticiando os roubos e furtos cometidos nas ruas da cidade do Rio. Incluindo o morador de rua que atacava mulheres e idosos. Ele chegou a ser preso, mas solto no dia seguinte. Além desse, o jornal também denunciou a prisão do homem que tentou estuprar uma menina de 12 anos em Copacabana.

Onça Gabi, estrela da nota de R$ 50 e do Bioparque, completa 20 anos

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Nascida no antigo Zoológico do Rio, em 2002, a onça Gabi, comemorou 20 anos de vida, nesta quarta-feira (8). Estrela do BioParque, ela é o animal que estampa a nota de R$50 e ganhou bolo de carne com almôndegas de frango como presente de aniversário. A onça é considerada idosa pelos veterinários, já que, na natureza, viveria entre 10 e 15 anos, em condições muito favoráveis. As informações são do jornal O Globo.

O veterinário Ciro Cruvinel, responsável técnico do BioParque, explicou que festejar o aniversário dos animais é uma maneira de mostrar à população como eles são importantes e precisam ser preservados.

“Celebrar o aniversário dos animais serve como conscientização da importância deles e lembra da necessidade de conservação das espécies”, disse o veterinário ao jornal O Globo.

O estrelato de Gabi como garota-propaganda se deu no ano do seu nascimento, através de uma solicitação da Casa da Moeda ao Rio Zoo, por uma fotografia de uma onça para a confecção de uma nova cédula. Após, um paciente acompanhamento de 3 meses de Gabi em seu habitat, a foto para a nota de R$ 50 foi tirada. A nova cédula, no entanto, só começou a circular em 2010.

Gabi, que é muito querida pelos visitantes do Bioparque, é muito mais do que uma celebridade animal. Ela é fundamental nos projetos de conservação da espécie, tendo participado, recentemente, de uma pesquisa de mapeamento genético de onças sob cuidados humanos no Brasil.

Infelizmente, a onça está ameaçada de extinção de nos biomas da Mata Atlântica e Caatinga. Daí, a importância do mapeamento genético deste animais, para a viabilização de reprodução assistida e a sua possível reintrodução na natureza.

“Fizemos um estudo inédito em que buscamos conhecer o genoma e identificar a variabilidade genética de onças que vivem sob cuidados humanos no Brasil, para viabilizar futuros projetos de reprodução e reintrodução na natureza, visando evitar a extinção da espécie,” esclareceu Ciro Cruvinel.

Gabi, felizmente, está segura e conta com cuidados especiais, como: um ambiente seguro para viver e brincar, além de uma alimentação balanceada e supervisionada por um zootecnista.

Câmara de Vereadores aprova o tombamento do restaurante La Fiorentina, no Leme

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A proposta da vereadora Monica Benicio (PSOL) para o tombamento, por interesse histórico e cultural, do restaurante La Fiorentina, foi aprovado nesta quarta-feira (8), pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Localizado, no Leme, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o estabelecimento terá a sua fachada, paredes e colunas com mais de 3 mil assinaturas de personalidades brasileiras e estrangeiras preservadas. As informações são do jornal O Globo.

Um dos sócios do La Fiorentina, o produtor e empresário Caio Bucker, demonstrou grande felicidade e alívio com a medida, além de ressaltar a retomada da vida social, depois de todos os impedimentos gerados pela pandemia do Covid-19. Ele garantiu que o restaurante resguardará a tradição, sem, no entanto, deixar de dialogar com as tendências contemporâneas.

Até pouco atrás, a situação do tradicional restaurante era financeiramente periclitante. Cheio de dívidas, o estabelecimento fechou durante a pandemia, quase tendo ido a leilão. Apesar disso, a Prefeitura da cidade do Rio Janeiro o incluiu na relação de bens imateriais do município e no Cadastro dos Negócios Tradicionais e Notáveis.

Em agosto de 2021, o restaurante retomou as atividades, após uma forte mobilização de simpatizantes e frequentadores do local. Agora, sob nova direção, o La Fiorentina luta para retomar o brilho do passado.

Em nota, a vereadora Mônica Benício ressaltou a importância de preservar um estabelecimento histórico da cidade e muito querido pelos cidadãos cariocas.

“Fico feliz por contribuir com a preservação do patrimônio histórico-cultural do Rio de Janeiro. O La Fiorentina é um espaço de memória privilegiado, que orgulha a todas e todos nós cariocas.”

O La Fiorentina foi fundado, em 1957, e suas paredes contam com mais de 3 mil assinaturas e fotografias de celebridades, como Pelé, Zico, Nara Leão e Ricardo Boechat. O local também foi um importante centro de divulgação cultural, tendo realizado peças de teatro, shows e outros eventos sociais relevantes.

‘Caveirinhas’ são as novas armas da PM no patrulhamento de vias expressas do Rio

A Polícia Militar do Rio de Janeiro passará a patrulhar as vias expressas do estado com picapes semi blindadas, apelidadas de caveirinhas. O nome dos veículos faz referência aos “caveirões”, blindados da polícia fluminense. Neste caso, o caveirinha é semi blindado. Os carros já são utilizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em um modelo totalmente blindado. A informação foi divulgada pelo jornal Extra.

O automóvel chega para auxiliar os agentes no patrulhamento das ruas do estado, uma preocupação da corporação, devido à exposição dos policiais nos veículos comuns.

De acordo com o secretário estadual de Polícia Militar, o coronel Luiz Henrique Pires Marinho, chegarão 110 picapes e 250 SUVs resistentes a tiros de fuzil, que serão usados no policiamento de vias expressas como Linha Vermelha e as avenidas Brasil e Pastor Martin Luther King.

A blindagem dos veículos é parcial, com proteção nas partes lateral, dianteira e traseira. A corporação investiu R$ 81 milhões nas novas viaturas policiais.

Perguntado se a corporação estudava a compra de veículos totalmente blindados, como os da Polícia Rodoviária Federal, o coronel Henrique explicou que o assunto está em estudo. Na operação da Vila Cruzeiro, no último dia 24, que resultou, segundo a Polícia Civil, em 23 mortes, o transporte de militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi feito em Viaturas Blindadas de Operações Táticas (VBOT) da PRF.

Os veículos caíram no gosto da tropa de elite, justamente por serem menores e mais ágeis, para vencer as barricadas reforçadas do tráfico aos acessos do Complexo de favelas da Penha.

O uso de veículos semi blindados é uma das medidas da corporação para reduzir a vitimização policial em serviço. Só este ano, três policiais morreram e outros 40 ficaram feridos em ações violentas enquanto trabalhavam no patrulhamento das ruas.

Abel Silva lança ‘o caderno vermelho das manhãs’, com poesias escritas durante a pandemia

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“Estou agora/ (pouco antes das 6 da manhã) / em meu quarto/ diante do móvel, / velho companheiro, / que me possibilita/ escrever em pé, / e como em todos os dias/ abro o caderno vermelho/ e exerço meu ofício/ minha sina/ minha crença”

(O caderno vermelho das manhãs).

Poeta, letrista, compositor e músico, Abel Silva está com novo livro, o 22º da carreira. “O caderno vermelho das manhãs”, está chegando às livrarias pela Editora 7 letras reunindo 72 poemas escritos durante a pandemia.  O prefácio, assinado pela jornalista Regina Zappa, dá o tom da prosa: “Abel é “um peregrino sem meca….as palavras do poeta semeiam o amor, a vida cotidiana, o sonho e o chão.  O medo, a dor e a beleza”. 

Depois de um pré-lançamento, que reuniu de Antonio Cícero à Roberto Menescal na Padaria Século XX, no Horto para uma tarde de “pão e poesia”, Abel Silva faz o lançamento oficial do livro na Janela Livraria, no próximo dia 9 de junho, a partir das 19h.

Letrista e parceiro de compositores consagrados da MPB, como Moraes Moreira, Sueli Costa, Roberto Menescal e João Bosco, entre outros, e com vários sucessos no currículo, para criar seus versos, Abel costuma buscar inspiração em caminhadas pelo Jardim Botânico, bairro onde mora há mais de 45 anos. Com a pandemia, ele ficou restrito ao terraço da sua casa até o Jardim Botânico ser liberado. “Foi muito difícil e eu senti muito medo. Pensava muito no dia seguinte e no perigo rondando filhos, netos, amigos e parceiros. Ia colocando as letras no papel, em um desabafo diário”, explica ele, que criou uma rotina de escrever toda manhã, em pé e de jejum.

O medo e o tempo são palavras presentes neste último trabalho, sensação que ele relata na apresentação do livro: “escrever um livro em meio a uma pandemia é um trabalho na mira do punhal da imprevisibilidade, no balanço da corda estendida sobre o buraco negro do medo, não, não é a energia feliz e confiante do bailarino, é o corpo na resistência à ventania cedo pelas artinhas do inimigo covarde, invisível, letal”.

Por conta do ofício de letrista, os versos de Abel Silva têm uma melódica, é musical. Combinando as palavras com facilidade e fluência, ele escreve, de forma leve, sobre meio ambiente, política, tortura, amor, saudade e angústia.  O livro se completa com citações ilustres, como Mario de Andrade, Sofia Karam, além de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, em verso da música “Juízo Final”, que abre “Nas trincheiras da poesia”, um anexo.

“Trincheiras da poesia / Aqui se inicia

E vai até o fim deste “caderno” / O que escrevi

Em estado de confinamento em / Minha casa, devido

Ao “novo-coronavírus” cujo surto coincide, / Tragicamente, com os arreganhos

Do “velho fascimovírus”.

Espero escapar dos dois / Vivo e saudável.

Eu, meu país, a raça humana”

lapa dos mercadores 2024 Abel Silva lança ‘o caderno vermelho das manhãs’, com poesias escritas durante a pandemia

William Siri: Rio de Janeiro, um canteiro de obras paralisadas

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Quando falamos de gastos públicos, é muito comum observar o uso da palavra “investimento” nem sempre ser aplicada corretamente sob o ponto de vista econômico. A definição de investimento é a despesa que gera algum tipo de retorno ou benefício futuro, como a compra de um equipamento, por exemplo. Por isso, no Orçamento Público os investimentos devem sempre estar intimamente ligados à ampliação do fornecimento de bens e serviços para a sociedade. 

No âmbito municipal, os investimentos são, em sua maioria, direcionados à realização de obras de infraestrutura, como a construção e reforma de escolas e hospitais, o asfaltamento de ruas e as obras de saneamento. A aquisição de novos equipamentos também entram nesta conta, desde a compra de um tomógrafo para um hospital até de um novo computador para o uso dos servidores de uma secretaria. 

Aqui no município do Rio, o que vemos do fim das Olimpíadas de 2016 para cá é a redução drástica deles. De 2017 a 2021, esse tipo de despesa representou, em média, 2,4% do total gasto pela Prefeitura, com o menor nível sendo registrado em 2021 – o primeiro ano da atual gestão de Eduardo Paes. Foram R$ 491 milhões (em valor já corrigido pela inflação), enquanto que a média do seu antecessor ficou em R$ 907 milhões por ano. 

A redução dos investimentos é nitidamente sentida no dia a dia da população. As ruas estão cada vez mais esburacadas, falta ar-condicionado em unidades de saúde e as escolas sofrem com as infiltrações. A falta de obras de reforma e manutenção faz os bens públicos se deteriorarem e prejudica o atendimento. 

A cada bimestre, a Prefeitura divulga relatório com a lista de todos os contratos de obras vigentes no momento em cumprimento, conforme prevê a lei. Nosso mandato analisou o documento mais recente, publicado em 16 de maio, para entender onde os recursos investidos foram alocados. Infelizmente, acabamos por nos surpreender negativamente com algumas informações.

Nele, vimos que dos 146 contratos de obras vigentes, 61 estão suspensos pela Prefeitura e as razões para isso não são apresentadas. A gestão dos contratos é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura, da Empresa Municipal de Urbanização (RIO-URBE) e da Fundação Instituto Geotécnica (GEO-RIO). 

Colocando uma lupa sobre tais dados, percebemos que a Zona Oeste se encontra numa situação ainda pior do que o restante da cidade. Dos 146 contratos, apenas 39 são de melhorias para a Área de Planejamento 5 (AP5), que compreende a Zona Oeste com a exceção da região da Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Vargens e adjacências. Trata-se da área mais populosa do Rio. Mas, ainda assim, destes 39 contratos para a AP5, 31 estão suspensos! Ou seja, há apenas oito contratos ativos para uma região que corresponde à metade do território da cidade. 

Os contratos suspensos envolvem obras no Bairro Maravilha em localidades como Morada do Magarça, Cajueiros, Foice, Pingo d’Água e Vale dos Eucaliptos. Também foram suspensos projetos, como os estudos para ampliação do BRT Mato Alto e Terminal em Santa Cruz – neste último caso, houve publicação no Diário Oficial para o reinício da contagem do prazo contratual. 

Anunciada com alarde pelo prefeito Eduardo Paes, a obra de pavimentação e drenagem do Distrito Industrial de Santa Cruz é mais uma das melhorias sem previsão para sair do papel. Como explicar que um local com  tamanho potencial para geração de empregos siga abandonado pelo Poder Público Municipal?

A paralisação de obras públicas representa um enorme dano aos recursos municipais. Investimentos como esses, quando paralisados, começam a se deteriorar e, na maioria das vezes, os custos para retomada são mais altos que o contratado inicialmente. Temos como maior exemplo disso a construção do BRT Transbrasil, que deveria ter sido entregue em 2016 a um custo de R$ 1,4 bilhão e, após mais de 5 anos, já conta com um orçamento de R$ 1,9 bilhão. Isso representa um aumento de 32% com relação ao que estava previsto na assinatura do contrato. 

Quem perde com tudo isso é sempre a população, seja pelo desperdício de dinheiro público, seja pela demora na entrega de obras importantes para mobilidade, habitação, urbanização, saúde e educação. Como vereador, busco sempre evidenciar tais descasos e alertar a Prefeitura do Rio sobre o abandono para que ele deixe de ser rotina em nossa cidade. Não podemos aceitar ou normalizar os absurdos.

Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

 

Sonhando acordado – Argentina: 1.640 Km, susto na estrada e um jardim verde amarelo

Nossa chegada em território argentino começou com o pé direito, conseguimos reorganizar a casa e realizar todos os trâmites usuais após uma fronteira terrestre com agilidade (se você perdeu corre lá na nossa última coluna conferir como foi!).

Entretanto, tivemos que revisar nossos planos iniciais e seguir para Buenos Aires (232km). Durante o início da nossa jornada sentimos bastante falta de um notebook, temos basicamente uma máquina de escrever compartilhada em casa (risos). Outra coisa que precisamos é um estabilizador de imagem para os nossos registros em movimento. Como o desvio para a capital não seria grande, decidimos resolver essas pendências e seguir adiante.

Por um lado, foi ótimo dar essa escapada em Buenos Aires, pois a Dani não conhecia a cidade e se surpreendeu com a organização, limpeza e beleza dos poucos lugares pelos quais passamos. Por outro lado, tivemos enorme dificuldade de estacionar a casa, passamos em mais de 10 estacionamentos e ela não entrava em nenhum por conta da altura. Não queríamos deixá-la na rua por questões de segurança e acabamos em um drive-thru de Mc Donald’s.

Todavia, o que nos chamou mesmo atenção pelo lado negativo foi o péssimo atendimento e a falta de produtos em todos os lugares que estivemos, o que incluiu dois shopping centers. O resumo da ópera é que não conseguimos encontrar nada do que precisávamos, mas conhecemos uma marca argentina voltada para prática esportiva e atividades outdoor bem legal, a Montagne.

Já que estávamos na cidade, tínhamos que fazer valer nossa visita de algum jeito. No caminho aproveitamos para almoçar em um restaurante maravilhoso de carne, Don Julio. Comemos muito bem por um preço bom considerando os comparativos do Brasil para um restaurante de alto nível como esse que te recepciona com taças de espumante como cortesia (sorte da Dani que ficou com as duas, já que o Livio ainda ia dirigir). Escolhemos entrada, prato principal e bebida e pagamos ARS$ 5.700,00 – R$142,50.

Chateados por não conseguirmos o que estávamos buscando, mas com os estômagos sorrindo de orelha a orelha, saímos de Buenos Aires e iniciamos nossa jornada pela Ruta Nacional (RN) 3, caminho que seguiremos pelos próximos dias. Na verdade, até o fim do mundo, uma vez que a rodovia de 3.045km termina somente em Ushuaia, mais precisamente na Bahia de Lapataia.

Conseguimos seguir viagem até Cañuelas (66km), onde dormimos em um posto YPF. Familiarizem-se com essa sigla, é a maior rede de postos de gasolina do país, com ampla infraestrutura e, como mencionamos na última coluna, quase uma segunda casa.

Acordamos novamente bem cedo para o primeiro dia de viagem mais longa, o nosso objetivo era Bahia Blanca e teríamos 626km pela frente. Durante o caminho, nos surpreendemos com o bom estado de conservação da rodovia e o dia cada vez mais longo de sol.

Durante o percurso avistamos diversos campos de girassol. Um jardim verde e amarelo gigantesco em pleno solo argentino! Quem diria heim Hermanos! Estávamos tão maravilhados com eles que encostamos a casa para fazer imagens aéreas com o drone, já que nenhum dava acesso para a estrada.

Após muitos quilômetros, quando já havíamos desistido de entrar em algum, o Livio consegue ver a entrada de uma fazenda gigantesca com a porteira aberta e imbica com a casa para lá. Não havia ninguém na entrada, conseguimos passar e parar a casa na estrada de chão com girassol para todos os lados. Uma experiência incrível que as imagens tentam ilustrar, mas não conseguem. Os girassóis são imensos, quase do tamanho da Dani e com a flor maior que um rosto. Muito, muito lindo! Ainda bem que saímos cedo, porque só na fazenda passamos mais de uma hora tirando fotos e sobrevoando com o drone. Aliás, corre no nosso insta para conferir o conteúdo completo dessa imensidão verde-amarela.

Porém, nem tudo são, literalmente, flores. Tivemos nosso primeiro susto na RN 3. Assistimos de camarote o pneu de um caminhão que estava logo na nossa frente estourar e sair pelo acostamento. Um aviso para estarmos sempre alertas, não apenas com os nossos pneus, mas com a estrada inteira, pois um vacilo desses de um caminhão em sentido contrário pode causar um dano absurdo. Depois disso reparamos na quantidade de pedaços de pneus que existem espalhados por todo entorno da RN3.

Dormimos em Bahia Blanca em mais um YPF e seguimos para nosso próximo destino: Puerto Madryn (717km).

Os longos dias de estrada estão sendo acompanhados de belas paisagens, muito bate papo, cantoria e podcasts (aliás, conhece algum legal para indicar?! Vamos adorar receber seu direct!). Contudo, a estrela do dia foi um alfajor trufado! Ou quase isso…(risos). Almoçamos em casa pelo caminho uma salada rápida com grelhado e a sobremesa da Dani foi um alfajor. Ela sentiu um gosto um pouco diferente do que o normal, mas não ligou. Quando o Livio foi ver, provavelmente por conta do clima, a embalagem que compramos estava toda mofada! Imagina o desespero da criatura sem sinal de celular pelas estradas pesquisando se passaria mal (risos)! Graças à Deus não aconteceu nada, nem um piriri.

Após longas horas, chegamos em Puerto Madryn, o nosso principal destino descendo pela RN3, pois queremos conhecer a Península Valdés, declarada Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO em 1999.

Enfim, após 1.640km, teríamos alguns dias para recuperar as energias e explorar a região.

Quer acompanhar de pertinho essa aventura?! Corre lá no Instagram @sonhandoacordadobr

Em padaria, equipe de vereador de Nova Iguaçu promete vagas em consultas médicas

Uma denúncia do jornal “RJ1”, da TV Globo, mostrou que a equipe do vereador Felipe Ravis, o Felipinho (Solidariedade), usa uma padaria em Nova Iguaçu, para oferecer vagas em consultas médicas no Hospital Geral de Nova Iguaçu, o Hospital da Posse, um dos maiores da Baixada Fluminense.

Na padaria, a atendente garante que a marcação da consulta não demora para sair. Ela diz que repassa o pedido para a secretaria, e o procedimento é agendado. Todo esse processo, segundo ela, demora uma semana.

Segundo a reportagem, a equipe do vereador não bate ponto somente na padaria. O serviço de oferta de vagas para consulta no hospital público é itinerante. Às terças, a equipe fica na padaria; às quartas, no Barrinho, e às quintas, no Tropical. O agendamento é gratuito, e o paciente só precisa deixar dois telefones de contato.

No entanto, o tempo de espera para marcar um exame é bem maior do que o que a equipe do vereador consegue, na padaria. Normalmente, o prazo para marcação de exames no hospital leva de dois a três meses.

MPRJ obtém decisão no STJ que impede trancamento de ação no Ninho do Urubu

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Subprocuradoria-Geral de Assuntos Criminais (SUBCRIM/MPRJ) e da Assessoria de Recursos Constitucionais Criminais (ARC Criminal/MPRJ), obteve, nesta terça-feira (07/06), uma importante vitória junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou recurso para trancar ação penal sobre o incêndio no Centro de Treinamento do Clube de Regatas do Flamengo (CRF), conhecido como “Ninho do Urubu”.

O recurso de Habeas Corpus que solicitava o encerramento do processo foi impetrado pelos advogados de Antonio Marcio Mongelli Garotti, ex-diretor do Flamengo e um dos denunciados, e foi negado pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O colegiado negou pedido do diretor de meios, ao considerar que ele era importante influenciador na cadeia de tomada de decisão no clube, e teria sido negligente quanto aos cuidados.

Em janeiro de 2011, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou à Justiça 11 pessoas, apontadas como responsáveis pela tragédia do Ninho do Urubu, pelo crime de incêndio culposo qualificado pelos resultados morte e lesão grave.

A denúncia descreve uma série de irregularidades e ilegalidades cometidas. Aponta que houve desobediência a sanções administrativas impostas pelo Poder Público por descumprimento de normas técnicas regulamentares, ocultação das reais condições das construções existentes no local ante a fiscalização do Corpo de Bombeiros, entre outras.

Para mais detalhes sobre o recurso no STJ, acesse as peças processuais abaixo:ContrarrazõesMemorial

Estado do Rio atinge marca de 75 mil castrações de animais

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A abertura da nova unidade do Castramóvel, no Maracanã, Zona Norte do Rio, celebra a marca de 75 mil castrações desde que o projeto teve início, em dezembro de 2021. A meta é castrar 100 mil animais até dezembro.

É muito bom quando a gente consegue tirar do papel um projeto importante. A castração é fundamental para o controle e qualidade de vida dos animais. É uma questão de saúde pública. Somos hoje um estado protetor e amigo dos animais. Seguiremos ampliando as políticas públicas nessa área”, ressaltou o governador Cláudio Castro.

Pessoas físicas têm direito a castrar um animal por mês, por CPF, e os indivíduos protetores podem receber atendimento para oito animais mensalmente. A ONG Guerreiros Pet, em 60 dias, conseguiu levar mais de 1.300 animais para serem castrados nas unidades do Castramóvel.

Projeto tem três unidades no Rio

O primeiro Castramóvel, que faz parte do programa RJPet, da Secretaria de Estado de Agricultura, Agropecuária, Pesca e Abastecimento, foi instalado na Muzema, no Itanhangá, Zona Oeste carioca. Só nessa comunidade, 5 mil animais foram atendidos. Mais outros dois polos estão em funcionamento em Irajá, na Zona Norte, e em Bangu, também na Zona Oeste.

A castração é o método mais eficaz para reduzir o número de animais nas ruas. O atendimento do Castramóvel é agendado, e, após o procedimento, nós fornecemos o medicamento que o animal precisa tomar após a castração”, explicou Camila Costa, subsecretária de Proteção e Bem-Estar Animal do Estado do Rio de Janeiro.

Além das unidades móveis, existem 70 clínicas credenciadas pelo governo no estado para o serviço. As inscrições e agendamento devem ser feitos pelo site do programa.

Avanço de frente fria traz chuva e frio para o Rio nos próximos dias

A passagem de uma frente fria pelo litoral do estado do Rio de Janeiro começa a mudar o tempo na capital fluminense a partir desta desta quinta-feira (09/06). Segundo o Climatempo, existe possibilidade de chuva, com a máxima chegando apenas a 21ºC no fim de semana.

Nesta quarta-feira (08/06), já houve registro no aumento da nebulosidade sobre o Grande Rio e o centro-sul do estado mas com poucas ocorrências de chuva.

Na quinta-feira (09/06), a temperatura cai mais na cidade do Rio de Janeiro e as condições para a chuva aumentam. A previsão é de que ocorram pancadas de à tarde e à noite. O Rio terá um dia com temperatura amena, que não deve ultrapassar dos 24°C.

Na sexta-feira (10/06), a chuva se espalha pelo estado do Rio de Janeiro e pode ocorrer a qualquer hora. Na região da capital, a sexta-feira deve terminar chuvosa.

Porco machucado é resgatado no alto da comunidade do Pavão Pavãozinho

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Após pedido de ajuda do jornal comunitário do Pavão Pavãozinho (PPG Informativo) para o resgate de um porco machucado e sem uma das patas, que estava no alto da comunidade do Pavão Pavãozinho, em Ipanema, a subprefeitura da Zona Sul mobilizou as equipes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária e juntos subiram a comunidade para fazer o resgate.

O porco, que pesa cerca de 80 quilos, foi transportado pelas equipes da prefeitura, que também contaram com o apoio de alguns moradores que acompanharam a ação. Para a realização dos trabalhos, foi necessário sedar o animal, que imediatamente foi encaminhado para o Centro de Controle e Zoonoses da Prefeitura, em Santa Cruz, para receber o tratamento necessário e depois disponibilizado para adoção.

A Subprefeitura está sempre atenta para atender as demandas da população e os animais também fazem parte dos nossos cuidados, afinal, temos a nossa missão de promover a segurança sanitária de ambientes, produtos e serviços, contribuindo para a melhoria da saúde da população do Rio“, afirmou o subprefeito Flávio Valle.