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segunda-feira - 30/09/2024

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Avanço de frente fria traz chuva e frio para o Rio nos próximos dias

A passagem de uma frente fria pelo litoral do estado do Rio de Janeiro começa a mudar o tempo na capital fluminense a partir desta desta quinta-feira (09/06). Segundo o Climatempo, existe possibilidade de chuva, com a máxima chegando apenas a 21ºC no fim de semana.

Nesta quarta-feira (08/06), já houve registro no aumento da nebulosidade sobre o Grande Rio e o centro-sul do estado mas com poucas ocorrências de chuva.

Na quinta-feira (09/06), a temperatura cai mais na cidade do Rio de Janeiro e as condições para a chuva aumentam. A previsão é de que ocorram pancadas de à tarde e à noite. O Rio terá um dia com temperatura amena, que não deve ultrapassar dos 24°C.

Na sexta-feira (10/06), a chuva se espalha pelo estado do Rio de Janeiro e pode ocorrer a qualquer hora. Na região da capital, a sexta-feira deve terminar chuvosa.

Porco machucado é resgatado no alto da comunidade do Pavão Pavãozinho

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Após pedido de ajuda do jornal comunitário do Pavão Pavãozinho (PPG Informativo) para o resgate de um porco machucado e sem uma das patas, que estava no alto da comunidade do Pavão Pavãozinho, em Ipanema, a subprefeitura da Zona Sul mobilizou as equipes do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária e juntos subiram a comunidade para fazer o resgate.

O porco, que pesa cerca de 80 quilos, foi transportado pelas equipes da prefeitura, que também contaram com o apoio de alguns moradores que acompanharam a ação. Para a realização dos trabalhos, foi necessário sedar o animal, que imediatamente foi encaminhado para o Centro de Controle e Zoonoses da Prefeitura, em Santa Cruz, para receber o tratamento necessário e depois disponibilizado para adoção.

A Subprefeitura está sempre atenta para atender as demandas da população e os animais também fazem parte dos nossos cuidados, afinal, temos a nossa missão de promover a segurança sanitária de ambientes, produtos e serviços, contribuindo para a melhoria da saúde da população do Rio“, afirmou o subprefeito Flávio Valle.

O que passa na cabeça de Rodrigo Maia – Bastidores do Rio

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O que passa
O que passa na cabeça de Rodrigo Maia para conversar de aliança com Marcelo Freixo nas costas de seu aliado Eduardo Paes?

Bolas Foras
É mais uma bola fora de Maia, que não acerta uma desde que tentou se reeleger presidente da Câmara, incluindo o apoio à pré candidatura de Doria.

Difícil de entender
Em resposta a movimentação de Maia, Eduardo Paes se encontrou com o todo poderoso do PL, Altineu Côrtes. Como disse Wagner Victer, está difícil entender.

Tudo na mesma
Mas Eduardo Paes desmentiu qualquer abalo ou saída do grupo de Cesar Maia de seu governo. Hoje eles têm a Secretaria de Turismo, RioTur e a Subprefeitura da Tijuca.

Azar
Mas Paes não anda com sorte… seus principais pré-candidatos para Alerj não estão bem: Eduardo Cavalieri perdeu a secretaria de Meio Ambiente e o Guilherme Schleder levando porrada com os problemas do Rio Em Forma.

Otávio Leite
O nome de Alexandre Arraes como secretário do Trabalho foi sugerido pelo União Brasil e aprovado pelo deputado federal Otávio Leite, liderança do partido aqui no Rio.

Pracinhas
Quem se deu bem foi o PL em pegar a Secretaria do Meio Ambiente bem em período eleitoral, vai poder inaugurar pracinhas como bons políticos de máquina pública.

Faz um Pix
O ex-secretário de Saúde, o médico e pesquisador Daniel Soranz, virou político mesmo… está mandando WhatsApp pedindo para contribuírem para sua pré-campanha. No momento de fechamento desta coluna, ele já tinha conseguido R$ 46.243 de 152 doadores. A meta inicial é R$ 100 mil.

Apacs
Instituídas por decretos municipais, em sua grande maioria, as Apacs não podem ser ignoradas no novo Plano Diretor, como alerta Lucas Alencar, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio.

Apacs II
Para o presidente da Comissão Especial do Plano Diretor na Câmara, o vereador Rafael Aloisio Freitas, é importante que elas estejam expressamente escritas no texto da nova legislação, a fim de garantir maior segurança jurídica.

Frenético
Pré-campanha de Comte Bittencourt, a deputado estadual pelo Cidadania, é uma das mais frenéticas entre os pré-candidatos.

Interior
Os soldadinhos do Claudio Castro de interior estão tomando a agenda do cantor/governador na próxima semana. Dr. Serginho lança a pré-campanha em Cabo Frio, com presença do chefe, dia 10, enquanto Marcelo Cabelereiro lança, em Barra Mansa, dia 14.

Juventude
A Juventude do União Brasil do Rio toma posse nesta quarta. Eles entregarão uma carta compromisso para os pré-candidatos do partido.

Cine Santa Teresa: um cinema de rua que funciona regularmente no Rio de Janeiro

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Os cinemas de rua, que já foram de grande sucesso e funcionavam em diversos locais do Rio de Janeiro, atualmente são quase extintos. Porém, poucas pessoas conhecem o Cine Santa Teresa, que há quase 20 anos funciona no bairro da região central do Rio de Janeiro. Segundo o portal “Rio e Cultura”, a primeira exibição no local ocorreu em junho de 2003, com o filme nacional “Deus é Brasileiro”.

Com o slogan “Cultura e Cidadania Através do Cinema”, o Cine Santa realiza há 15 anos um projeto oferecendo sessões gratuitas para pessoas de todas as idades. O objetivo é ampliar o acesso à cultura e ao cinema. A ação recebe grupos, escolas, ONGs, instituições, faculdades, etc.

O cinema Santa Teresa é um dos remanescentes dos cinemas de rua cariocas. De acordo com uma das fundadoras da instituição Fernando Oliveira, o Cine Santa começou como um cine clube: amantes do cinema, pessoas interessadas pelo assunto e estudantes de cinema se reuniam no bairro de Santa Teresa e assistiam a filmes fotocopiados nas dependências, no início, de uma igreja anglicana. Na época, a líder da igreja se interessou pelo projeto e acolheu a ideia dos fundadores. A exibição acontecia aos domingos e o grupo ficou por um tempo sediado na igreja. Depois, a organização conseguiu um espaço, onde até hoje é o cinema“, explicou Pedro Henrique Alves, historiador do Instituto Rio 21.

O cinema funciona regularmente, com exibições de filmes todos os dias. Toda terça-feira são divulgados os filmes em cartaz na semana. Entre os visitantes, os murais no entorno do cinema também fazem sucesso, garantindo belas fotos.

Com apenas uma sala, o Cine Santa tem um estilo aconchegante e espaço para 60 lugares. O cinema apresenta filmes de dentro e de fora do circuito: filmes hollywoodianos e filmes que são considerados mais cult ou que não são consumidos pelo grande público blockbuster“, finalizou o historiador.

Recentemente, o DIÁRIO DO RIO também contou a história do Cine Centímetro, uma réplica do Cine Metro Tijuca no distrito de Conservatória, em Valença, no Sul Fluminense. Na época, o historiador do Instituto Rio21, Pedro Henrique, falou sobre os cinemas de rua, que atualmente são raros: “Essa é uma tradição que, infelizmente, não existe mais. Alguns ainda são exceção e ainda sobrevivem”.

Quinta edição do Fórum Estadual de Museus tem início nesta quinta-feira

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Nesta quinta-feira (9/06), a partir de 9h, no auditório do Museu de Arte do Rio (MAR), no Centro acontecerá a quinta edição do Fórum Estadual de Museus. O evento terá dois dias de programação, das 9h às 18h

O evento é uma realização da Superintendência Estadual de Museus, através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), e contará com dois dias de palestras e debates, com término na sexta-feira (10/06).

Segundo a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, o propósito do Fórum será apresentar e reavaliar, com base na Política Estadual de Museus, programas, projetos e ações que os museus fluminenses vêm desenvolvendo em suas instituições nos últimos anos, em especial para atualizar informações devido à falta de encontros presenciais em função da pandemia.

“Nesse ano, especificamente, vamos revisitar o plano setorial através das iniciativas de instituições de referência, incluindo entidades e grupos do interior e locais periféricos, para debater o assunto. A partir desta programação, vamos mapear as linhas de ações dos museus no estado”, explica Danielle Barros.

Feito em dois dias, o fórum terá programação das 9h às 18h, com vários painéis que irão discutir experiências e vivências de instituições museológicas e dos profissionais do campo, dentro do contexto dos oito eixos presentes no documento da política pública estadual: Preservação e democratização de memórias e acervos; Formação e Capacitação; Economia dos Museus; Gestão Museal; Difusão e Comunicação; Educação, Pesquisa e Produção de Conhecimento; Redes; e Sistemas.

“Nosso objetivo é identificar avanços nas ações e iniciativas no estado que corroboram com o fortalecimento do campo museal. Será um momento de troca de experiências, voltado para o debate e reflexão sobre os rumos da política setorial de museus, a partir de relatos de profissionais atuantes na área”, ressalta a Superintendente de Museus da Sececrj, Lucienne Figueiredo.

Será feita uma transmissão online durante os dois dias, no canal do youtube do programa de pós-graduação em Museologia e Patrimônio da Unirio, neste link.

O evento tem parceria com a Gerência de Museus da Prefeitura do Rio de Janeiro e apoio do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO/MAST.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 01

  • 9h às 9h30: Credenciamento
  • 9h30 às 10h: Mesa de abertura
  • 10h às 11h30: Painel 1 – Preservação e Democratização de Memórias e Acervos
  • 11h30 às 13h: Painel 2 – Formação e Capacitação
  • 13h às 14h30: Almoço
  • 14h30 às 16h: Painel 3 – Redes e Sistemas
  • 16h às 16h30: Intervalo
  • 16h30 às 18h: Painel 4 – Difusão e Comunicação

Dia 02

  • 9h às 9h30: Credenciamento
  • 9h30 às 11h: Painel 5 – Economia dos Museus
  • 11h às 12h30: Painel 6 – Gestão Museal
  • 12h30 às 14h: Almoço
  • 14h às 15h50: Painel 7 – Educação, Pesquisa e Conhecimento
  • 15h50 às 16h20: Intervalo
  • 16h20 às 17h30: Conferência e encerramento

Para mais informações entre no site e confira a programação completa.

Shopping Metropolitano Barra terá oficinas de ciências para crianças em junho

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O Shopping Metropolitano Barra terá, em todos os domingos do mês de junho, das 15h às 18h, no Espaço Mundinho Kids, oficinas de ciências para crianças.

No domingo 12/06 acontece um oficina de experimentos personalizados. Já no dia 19/06, ocorrre uma apresentação do grupo Science Place, com experimentos interativos. E no último final de semana do mês, no dia 26/06, é a vez da oficina de experimentos personalizados.

Cada oficina tem capacidade máxima de até 20 crianças e terá duração de 30 minutos, com distribuição de senhas no local. Crianças a partir de três anos poderão participar.

Serviço:
Av. Embaixador Abelardo Bueno, 1.300 Centro Metropolitano – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro
Para mais informações acessar o site: www.shoppingmetropolitanobarra.com.br

lapa dos mercadores 2024 Shopping Metropolitano Barra terá oficinas de ciências para crianças em junho

Marca de cervejas faz intervenção artística contra a poluição plástica na praia de São Conrado

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No Dia Mundial dos Oceanos (08/06), a cerveja Corona, da Ambev, anuncia uma nova ação na luta contra a poluição plástica: para cada long neck da marca adquirida pelo consumidor, vai reciclar o equivalente a uma garrafa de plástico. Levando esse posicionamento adiante, a cerveja criou uma intervenção artística na praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, escrevendo em letras gigantes “Imagine um mundo sem plástico”, usando cerca de 400 quilos de plástico recolhidos em limpezas de praia na cidade.

A intervenção foi assinada pelo artista e designer de upcycling Davi Rezende, que trabalha com projetos voltados à ressignificação do lixo.

“Como uma cerveja que nasceu na praia, Corona se empenha em ajudar a proteger os oceanos da poluição plástica. Também somos a primeira marca global de bebidas neutra em resíduos plásticos de acordo com as Diretrizes Corporativas de Gestão de Plásticos 3RI da consultoria internacional líder em soluções de sustentabilidade South Pole, recuperando mais desse tipo de material da natureza do que utilizando-o em nossa cadeia de produção e distribuição”, conta João Pedro Zattar, head de marketing de Corona.

Comlurb participa de mutirão de limpeza na Praia da Macumba

Nesta quarta-feira, (08/06), uma equipe da Comlurb esteve presente no mutirão de limpeza e plantio de mudas organizado pelo AquaRio e Instituto Conhecer para Preservar, com o apoio do ambientalista Rico de Souza, na Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes. Os, muitos, voluntários presentes fizeram o recolhimento de resíduos descartados irregularmente nas areias.

O material potencialmente reciclável será destinado às cooperativas de catadores, que farão a separação por tipo e comercialização com empresas de reciclagem, gerando emprego e renda aos cooperativados. Já os resíduos orgânicos serão levados pela Comlurb para o Centro de Tratamento de Resíduos Rio (CTR-Rio), em Seropédica.

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Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio

A ação desta quarta contou com a presença do gari Renato Sorriso e do grupo Chegando de Surpresa, composto de garis que cantam e tocam músicas com temática de conscientização, buscando sensibilizar a população sobre a importância de não fazerem o descarte incorreto de resíduos, optando sempre por utilizar as papeleiras e contêineres.

Também estiveram presentes a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Subprefeitura da Barra da Tijuca e diversos outros órgãos ambientais.

O presidente da Comlurb, Flávio Lopes, é um entusiasta dessas ações ambientais. “Os oceanos clamam por preservação. Precisamos ajudar a difundir a ideia de que descartar resíduos em locais impróprios coloca em risco todo o meio ambiente”, afirmou Lopes.

Nilton Caldeira será novo secretário de Meio Ambiente

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Pelo jeito a reunião do vice-prefeito do Rio Nilton Caldeira (PL), do todo poderoso deputado federal Altineu Cortes (PL) e o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) deu frutos. Paes postou um story em seu Instagram dizendo que Caldeira será o próximo secretário de meio ambiente do Rio, ocupando a posição que era de Lucas Padilha.

Padilha era indicação de Eduardo Cavalieri (PSD), ex-secretário da pasta e pré-candidato a deputado estadual, que vem perdendo força nas hostes Paesistas. Ele está sendo esvaziado por Paes desde o último mês, já que tem visto que sua candidatura não tem decolado como deveria. Apesar disso, o story diz que Cavalieri continua com seu apoio e conduziu um trabalho excepcional na pasta

Story de Eduardo Paes Nilton Caldeira será novo secretário de Meio Ambiente

Caldeira antes tinha sido Secretário de Habitação, mas a pasta estava esvaziada e acabou largando o cargo que foi para Cláudio Caiado (PSD), irmão do presidente da Câmara de Vereadores, Carlo Caiado (sem partido). Hoje, Claudio é pré-candidato a deputado estadual, mas a secretaria continua com seu grupo político.

No Carnaval de Maio houve uma forte rusga entre Paes e seu vice, que foi expulso pelo prefeito do grupo de WhatsApp do 1º Escalão da Prefeitura do Rio. Isso aumentou a escala da briga, que esfriou recentemente com Eduardo viajando para o exterior e deixando Caldeira como prefeito do Rio em sua ausência.

No Diário Oficial desta terça-feira, 8/6, já tinha ocorrido uma troca de secretário, com a saída do irmão do vereador Jorge Felippe (União Brasil) Sergio Luiz Felippe da Secretaria de Trabalho e Renda e a entrada de Alexandre Arraes, sem partido mas indicação de Otávio Leite, líder do União na cidade do Rio de Janeiro.

Investimento em tecnologia contra geosmina leva Cedae a economizar R$ 165 milhões por ano

As medidas adotadas pela Cedae desde 2021 para evitar as alterações na água causadas pela geosmina vão garantir à Companhia uma economia anual de R$ 165 milhões em produtos químicos. Os cálculos são do diretor de Saneamento e Grande Operação (DSG), Daniel Okumura, que comparou o investimento feito nas medidas mais recentes com o custo das ações adotadas inicialmente, em 2020, como a aplicação de carvão ativado.

As novas soluções garantiram a melhora da qualidade da água captada para tratamento na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, eliminando as alterações no cheiro e gosto da água causadas pela geosmina. Com isso, será preciso usar menos produtos químicos durante o processo. A maior parte da economia – cerca de 90% – virá do menor uso de carvão ativado: sua aplicação será reduzida em 95%, evitando custo anual de R$ 149 milhões. Além do carvão, também será reduzido o uso de produtos como cloro (27%) e sulfato de alumínio (5%).

Em comparação, as soluções adotadas posteriormente vão representar, em conjunto, custo anual de R$ 28,2 milhões, menos de 20% do que seria investido somente em carvão ativado.  As medidas incluem as boias que operam desde março deste ano na lagoa do Guandu (com sistema de ultrassom que impede a proliferação das algas que produzem a geosmina), o sistema de bombeamento de água do Rio Guandu para a lagoa (que resfria a água e acelera a vazão, dificultando a proliferação das algas), entre outras.

“Comparando somente com o carvão ativado, isso já representa uma economia anual de mais de R$ 120 milhões, e com melhores resultados. As novas e futuras medidas reduziram e irão reduzir ainda mais os custos operacionais, garantindo verões sem geosmina, como foi o último e como serão os próximos”, explicou Okumura.

Choque de gestão

As soluções estão alinhadas aos princípios adotados pela gestão da Cedae após a concessão da distribuição de água e do esgotamento sanitário para a iniciativa privada, em 2021. A adaptação da Companhia à nova realidade exigiu a redução de custos e a busca de novas receitas. Para se ter uma ideia, na comparação entre os primeiros trimestres de 2021 e 2022, a Cedae teve redução de 44,5% em sua receita operacional, mas obteve lucro líquido 342% superior.

“Estes números são o resultado da transformação da Companhia, em termos de gestão, para se adaptar à nova configuração do saneamento no Estado do Rio. Projetamos um período de quatro anos para atingir a situação financeira que consideramos adequada para a nova realidade da empresa, e já percorremos metade deste caminho em apenas 10 meses. Isso vai nos dar condições de investir cada vez mais para garantir água de qualidade para a população”, disse o presidente da Cedae, Leonardo Soares.

Pesquisa aponta alta quantidade de microplástico no litoral do Rio

Um estudo conduzido por pesquisadores da UFRJ, UNIRIO e UERJ apontou que existe uma alta quantidade de microplástico, considerado um dos principais poluentes do oceano, nas praias que compõem o litoral do Rio de Janeiro.

Microplásticos são minúsculos pedaços de plásticos que podem apresentar um tamanho de 5mm ou atingi-lo por meio da degradação.

Um de seus maiores problemas é o impacto ambiental, já que muitos animais aquáticos fazem a ingestão do microplástico, o que pode levá-los à asfixia. Quando não causa asfixia, a ingestão desses plásticos leva a lesões em órgãos internos e ao bloqueio do trato gastrointestinal. Os microplásticos alteram a composição dos mares e prejudicam todo o ecosistema.

Essas pequenas partículas podem estar presentes em roupas, esfoliantes, sabonetes e cremes dentais.

microplasticos2 Pesquisa aponta alta quantidade de microplástico no litoral do Rio
Foto: Reprodução/Internet

Raquel Neves, biológa responsável pela pesquisa, alega, ao G1, que a poluição por plásticos em praias e outros ecosistemas marinhos são de enorme preocupação. “Não só pelos resíduos que causam mal ao organismo, mas também porque esses resíduos vão se degradando e formando micropartículas chamadas de microplásticos”.

Raquel ainda disse, ao jornal G1, que essas partículas não fazem mal apenas aos oceanos e animais marinhos, como também afetam a saúde humana. “Esses microplásticos podem ocasionar diversos prejuízos à saúde dos organismos e também à saúde humana. (…) Nós encontramos microplásticos em diversas praias cariocas. Não só na praia, na água ou na areia, mas também nos organismos, principalmente os consumidos por nós”, completou.

Um levantamento, feito em parceria com a Comlurb, mostrou que, contrariando o que muita gente acha, o lixo encontrado nas praias do Rio não é trazido pelo mar, e sim pelas bolsas e isopores de banhistas. De acordo com a companhia de limpeza urbana, na Praia de Copacabana:

Antes da pandemia — eram coletadas entre 80 a 82 mil toneladas de lixo das areias

Isolamento total — eram coletadas 20 mil toneladas de lixo das areias

Restrição parcial — eram coletadas 35 mil toneladas de lixo das areias

“Através de uma parceria realizada com a Comlurb, nós pudemos observar que durante o fechamento total das praias durante a pandemia da COVID-19 houve uma redução de 70% na quantidade total de residuos sólidos coletados na Praia de Copacabana. Conforme as medidas foram sendo flexibilizadas, foi havendo um aumento na quantidade de resíduos coletados pela Comlurb, o que nos indica que a maior parte dos resíduos sólidos encontrados na praia de Copacabana são deixados pelos frequentadores”, finalizou Raquel ao G1.

Gangues especializadas seguem invadindo imóveis públicos no Centro

O DIÁRIO DO RIO recebeu uma denúncia sobre invasão de imóveis. Segundo nosso leitor Leandro B., uma mulher vem organizando as invasões e usa de ameaças para cobrar taxas dos que participam. Ilegalmente, ela cobra aluguel de quem mora nos imóveis, como se fosse proprietária. Os únicos que não pagam para viver nos locais são mulheres grávidas e cadeirantes, usados sempre como justificativa para articular as invasões. Na verdade, esta população vulnerável é apenas o pretexto para uma intrincada operação que teria como objetivo a cobrança de alugueis.

Ela organiza famílias para invadir imóveis e depois cobra o aluguel dessas famílias. E sempre dá prioridade às famílias que têm crianças para comover a sociedade em busca de doações e usar para sensibilizar as autoridades quando se tem despejo“, contou.

Leandro afirma ainda que a organização conta com advogados e movimentos para defendê-los em relação aos despejos, que, até pouco tempo, estavam suspensos por uma controversa decisào do Supremo que praticamente legalizou invasões no período da pandemia. Ele relatou ainda que a mulher tem distribuído pão para moradores de rua, com a intenção de trazer e reunir mais e mais gente, com intuito de fortalecer a quadrilha de invasores e assim futuramente invadir outro imóvel. O procedimento passaria sempre por estes passos friamente calculados com objetivo de gerar renda ilegal através da instrumentalização de miseráveis.

Ainda de acordo com Leandro, o imóvel da Avenida República do Paraguai, número 1, no Centro, seria da Prefeitura, mas também estaria sendo utilizado neste esquema. O DIÁRIO entrou em contato com a Prefeitura que, através da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, afirmou que “o imóvel foi ocupado no período da pandemia da Covid-19 e, em função da Lei 1.216/2021 e da decisão do Supremo Tribunal Federal, a Prefeitura está impossibilitada de tomar medidas cabíveis“. Outros imóveis do Estado têm sido invadidos seguidamente, como o antigo Hotel Moderno – de propriedade da União – invadido há mais de 30 anos, e um prédio na rua da Carioca, invadido há pouco tempo por outros criminosos.

Outras invasões

Rua Miguel Couto, 115: Invadido. Rua Teófilo Otoni, 92. Invadido. Teófilo Otoni 98: Invadido. Teófilo Otoni 100: Invadido. Visconde de Inhaúma, 111: idem. A lista de prédios criminosamente esbulhadospelas gangues de invasores de imóveis do Centro da Cidade, só aumenta, em proporção geométrica, principalmente na região do Largo de Santa Rita, que leva o nome do centenário templo católico. Na rua Visconde de Inhaúma, o mesmo problema: os prédios arrombados pelos bandidos durante a pandemia se acumularam e segundo informações de comerciantes da região, já são dezenas. O assunto já foi tratado diversas vezes pelo DIÁRIO DO RIO, sempre com exclusividade.

Diferente do que ocorre em São Paulo, a maioria dos imóveis tomados de assalto pelas gangues que pretendem se apossar de imóveis públicos e privados são imóveis históricos e cuja arquitetura é alvo de proteção do Projeto do Corredor Cultural. Um sem número destes imóveis já se encontra ocupado por esses criminosos que muitas vezes se utilizam dos imóveis para um sem número de crimes e infrações à lei. São ferros velhos clandestinos, bocas de fumo, depósito de cargas roubadas e de mercadoria falsificada, sem contar as barracas dos ambulantes que clandestinamente atuam no centro. O descaso com que os criminosos tratam os prédios invadidos é emblema do que lhes move. Destroem suas fachadas, arrebentam seus afrescos, picham e pintam indiscriminadamente, sem qualquer tipo de intervenção das autoridades do patrimônio cultural, as mesmas autoridades que transformam em um inferno a vida do proprietário formal de imóveis históricos. Se o proprietário formal não pode, por exemplo, colocar um letreiro na fachada do imóvel histórico (tem que pôr no vão acima da porta), esses invasores podem pintar o prédio inteiro com letras garrafais e cores duvidosas, sem que nada ocorra. A lei não vale pra todos?

A “rua da invasão”, que na realidade é um trecho de diversas ruas na região, se tornou um núcleo de desordem urbana. Varais são colocados no que sobrou das calçadas; as ruas de paralelepípedos estão completamente destruídas e abandonadas pelo poder público. Trechos com muitos prédios invadidos se tornaram espaços para eventos clandestinos em que há muito consumo e venda de drogas, que por vezes vêm de endereços conhecidos há décadas pelas autoridades, que providência alguma tomam.

Para o administrador de imóveis Wilton Alves, “parece que não há nenhum tipo de autoridade visitando estes pontos. Temos diversos imóveis para alugar na região, e temos que pagar segurança particular para evitar o esbulho das propriedades de nossos clientes por estas gangues que visam conseguir a propriedade dos imóveis na marra“. Uma fonte do DIÁRIO na Polícia Civil disse que são centenas de ocorrências mensais cuja origem se dá em imóveis tomados pelos criminosos, que, por força de uma decisão sem pé nem cabeça do Supremo, sequer poderiam ser despejados durante a pandemia (mesmo que estivessem lá antes!).

As invasões são um problema recorrente na região central. O DIÁRIO já denunciou diversos casos, como o casarão na Rua dos Inválidos, no Centro, invadido em janeiro; o trecho entre ruas Miguel Couto e Visconde de Inhaúma, apelidado de ‘Rua da Invasão’; e até mesmo um imóvel na Avenida Érico Veríssimo, na Barra da Tijuca.

Exposição Monet à beira d’água chega à lona na Maré

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Após estrear uma curta temporada carioca no Boulevard Olímpico, a exposição multimídia Monet à beira d’água chega à Lona Cultural Municipal Herbert Vianna, na Maré. Nesta sexta-feira (10/06), o público terá a chance de conferir as projeções de 285 obras do pintor impressionista francês, com direito a trilha sonora. A maior mostra imersiva feita sobre o artista no mundo será às 8h, 10h e 13h para alunos de escolas da região e às 15h com demanda livre.

A exposição guia o visitante a uma viagem através das paisagens pintadas nas margens de rios, mares e lago. Uma experiência original e inédita, composta por imagens animadas e projetadas em painéis de 7,5 m de altura, num espaço de 2.000m², acompanhada de sistema de som tridimensional em alta definição, animações, efeitos visuais, sonoros e especiais. Em destaque, as séries da  Estação Saint-Lazare (1877), da Catedral de Rouen (1893), do Lago das Ninfeias (1895-1926), do Palácio de Westminster (1904) e do Grand Canal  de Veneza (1908).

Nascido em Paris (nas margens do Rio Sena) e criado no porto de Le Havre (nas margens do Canal da Mancha), Claude Monet dedicou sua vida e sua arte às viagens para pintar paisagens, luzes e cursos d´água. Foi à beira d´água que o artista criou o quadro que deu nome ao Impressionismo. Impressão, sol nascente (1874) foi pintado na aurora do porto de Le Havre e duramente criticado por ser um rascunho, apenas uma impressão da paisagem. Mas foi essa primeira impressão que batizou, com água e luz, uma das tendências mais importantes da arte moderna.

Centro de arte na Maré

Criada em 2005 em um dos maiores complexos de favelas do Rio, a Maré, o espaço da Secretaria Municipal de Cultura teve na sua inauguração um show de Herbert Vianna, acompanhado da banda Paralamas do Sucesso. O cantor foi eleito pelos moradores da Maré o patrono do novo equipamento, que funciona como centro de arte, oferecendo espaço para espetáculos artísticos, cursos, oficinas e palestras. Na Lona Cultural Municipal Herbert Vianna também funciona a Biblioteca Popular Municipal Jorge Amado.

Serviço

Lona Cultural Municipal Herbert Vianna: Rua Evanildo Alves s/nº, Maré – 3111-2011.
Dia 10/6, às 8h/10h/13h/15h.
As três primeiras sessões são para escolas da região e a última por demanda livre. Grátis. Livre.

lapa dos mercadores 2024 Exposição Monet à beira d’água chega à lona na Maré

Rent, clássico da Broadway, ganha versão carioca no Teatro Riachuelo

Um dos maiores sucessos da Broadway ganha uma versão brasileira a partir do dia 14 junho no Teatro Riachuelo. Produzido pelo CEFTEM (Centro de Estudo e Formação em Teatro Musical) , o premiado espetáculo Rent, vencedor de 4 Tony Awards, incluindo de Melhor Musical, Rent conta a história do período de um ano da vida de oito jovens amigos que vivem ao meio do cenário marcante da epidemia da AIDS na Nova York dos anos 90. 

O musical ficará em cartaz até o dia 23 de junho, com apresentações às terças e quartas às 20h, as quintas às sessões são duplas, às 16h e às 20h. Eles utilizam a versão brasileira de Mariana Elisabetsky, com direção de Rafaela Amado, direção musical de Tony Lucchesi e Caio Loureiro, e direção de movimento de Clara da Costa.

O clássico da Broadway é livremente adaptado da ópera “La Bohème”, do italiano Giacomo Puccini, com músicas, letras e libretto do saudoso Jonathan Larson, e é uma carta de amor à comunidade LGBTQIAP+, artistas e todos que vivem cada momento como se fosse o último.

Acho muito importante trazer Rent aos palcos nesse momento. Além de ser uma linda história, assim como suas músicas que são muito conhecidas, a história se passa em um momento específico do mundo. Ela toca em assuntos tão importantes, e atemporais, por exemplo, falar sobre a AIDS, sobre a doença. Então eu penso que daqui há alguns anos faremos peças sobre o período da pandemia. Vemos que há algo em comum, porque ambos são sobre períodos que marcam a história da humanidade”, ressalta Rafaela, diretora da adaptação.

É uma produção que narra o dilema de uma geração que viveu com o medo do HIV e da AIDS. Apesar de tratar temas extremamente delicados, a peça é uma celebração da vida. Se para eles “não existe amanhã”, é porque eles vão lutar para conseguir o que querem hoje“, diz Reiner Tenente, coordenador geral do CEFTEM.

Rent faz temporada de 14 a 23 de junho no Teatro Riachuelo. Os ingressos estão à venda pelo Sympla Bileto

Instagram oficial: https://www.instagram.com/rent_musical/

RENT
Local: Teatro Riachuelo
Endereço: Rua do Passeio, 38, Centro, Rio de Janeiro
Temporada: 14 a 23 junho
Dias: Terças e Quartas às 20h e Quintas (sessões duplas) às 16h e às 20h
Duração: 2h45min – incluindo 15 minutos de intervalo
Ingressos: R$ 15,00 e R$ 60,00
Classificação etária: 16 anos

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Bairros da Zona Norte do Rio têm redução de assaltos após ocupação no Jacarezinho, diz ISP

O Instituto de Segurança Pública (ISP) registrou, entre os meses de janeiro e maio, menos 151 casos de roubos de rua no Jacarezinho, Zona Norte do Rio. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 29,2% desse tipo de crime na região desde a ocupação na comunidade.

A análise do instituto mostrou também que crimes como homicídios, latrocínio (roubo seguido de morte), lesão corporal seguida de morte e assassinatos por policiais militares foram reduzidos praticamente pela metade. Segundo o ISP, o índice caiu de 15 para oito casos, de janeiro a maio, comparando também com o mesmo período do ano passado.

Para chegar nesses resultados, o Instituto de Segurança Pública observou os registros de ocorrência do Jacarezinho e dos bairros distantes até um quilômetro e meio da região. Nessa área, estão compreendidos os bairros do

  • Jacaré
  • Maria da Graça
  • Del Castilho
  • Cachambi
  • Manguinhos
  • Sampaio
  • São Francisco Xavier
  • Todos os Santos
  • Higienópolis
  • Rocha
  • Riachuelo
  • Benfica
  • Engenho Novo
  • Méier
  • Bonsucesso

Foram analisados raios diferentes para entender a dinâmica e o reflexo do crime na região do Jacarezinho e arredores e, percebemos que, independentemente do raio, assaltos e assassinatos seguem em queda“, explicou a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz ao jornal O Dia.

Eduardo Paes faz mudanças no seu secretariado

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Eleição para governador chegando e a situação não tem sido um céu de brigadeiro para o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD), que vê um de seus principais aliados, Rodrigo Maia (PSDB), bandear para os lados de Marcelo Freixo (PSB). O que fez com que ele fosse encontrar guarida em outros grupos políticos, logo o PL de Jair Bolsonaro e o União Brasil de Anthonhy Garotinho, como mostrou uma foto do encontro na segunda-feira (07/06) com o vice-prefeito Nilton Caldeira (PL) e o todo poderoso deputado federal Altineu Côrtes (PL).

Na conversa, claro, os cargos prometidos e não dados por Paes ao PL. Paes chegou a ter uma forte rusga com o vice-prefeito durante o Carnaval de maio, ao expulsá-lo do grupo de WhatsApp do 1º escalão da Prefeitura do Rio.

Coincidência ou não, o DIÁRIO DO RIO desta terça-feira (08/06) saiu com mudança no secretariado. Na Secretaria de Trabalho e Renda saiu Sergio Luiz Felippe, irmão do ex-presidente da Câmara e ainda muito poderoso, Jorge Felippe (União Brasil). Para seu lugar foi nomeado o ex-vereador Alexandre Arraes, que foi candidato em 2020 pelo Podemos e teve 2.737 votos, sem aparentar ter nenhuma ligação direta com a família Felippe. Ao contrário, tinha um discurso forte de ética e renovação política.

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Mas a família Felippe não ficará no escuro e continuará no 1º escalão. Sergio foi nomeado como Presidente da Empresa Municipal de Artes Gráficas, mais conhecida como a Imprensa da Cidade. Que basicamente imprime o Diário Oficial e outros encartes da Prefeitura, uma delícia para quem quer cargos e não trabalhar muito.

Estranho mesmo foi o que aconteceu na Secretaria de Meio Ambiente, o secretário Lucas Padilha foi exonerado do cargo, nomeado subsecretário, mas designado para responder pelo expediente da Secretaria. No fundo pouco mudou, mas pode ser um indicativo da perda de força de Eduardo Cavalieri (PSD), pré-candidato a deputado estadual, que era considerado um dos favoritos do grupo de Paes para Alerj.

A Secretaria de Meio Ambiente então fica aberta para que Paes possa usar como moeda política nesse ano, especialmente com o PL de Caldeira, que hoje ocupa pouco espaço dentro do organograma da Prefeitura do Rio. Mas no fundo, no fundo, está difícil entender qualquer coisa.