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quarta-feira - 02/10/2024

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Após cortes de verba, reitores de universidades federais do RJ dizem que não terão como pagar contas básicas

Reitores das faculdades federais que ficam no Rio afirmaram que o ensino vai ser prejudicado e que vão precisar deixar de pagar até contas de água e de energia após o corte de 14,5% das verbas feito pelo Ministério da Educação. A União alega que o contingenciamento foi feito para garantir que o teto de gastos do governo federal seja cumprido. A medida limita o crescimento de despesas públicas. A informação foi divulgada pelo portal de notícias “g1”.

A Reitoria da UFRJ diz que só tem dinheiro para pagar serviços básicos, como água, luz, segurança e limpeza, até o mês de agosto: “teremos que cortar nos contratos de limpeza, de segurança, deixar de pagar a concessionária de energia, a concessionária de água e esgoto. Será essa a opção. E as obras de manutenção, combate a incêndio serão paralisadas“, disse a reitora da UFRJ Denise Pires Carvalho.

O reitor da UFF, Antônio Cláudio da Nóbrega, falou sobre o corte na verba: “nosso orçamento já era um orçamento muito comprimido, o que vem acontecendo nos últimos anos. E um bloqueio de 14,5%, no caso da UFF corresponde a R$ 27 milhões e inviabiliza os últimos meses do ano”.

O corte na UFRJ chega perto dos R$ 50 milhões. Na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ – Rural), o bloqueio será de R$ 9 milhões. E na Uni-Rio, de R$ 8 milhões.

Detran.RJ começa a autorizar a compra e venda de veículos por meio da Carteira Digital de Trânsito

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O Detran.RJ aderiu nesta sexta-feira, (03/06), uma nova funcionalidade da Carteira Digital de Trânsito (CDT), que torna mais rápida e prática a autorização para transferência de propriedade de veículos. A partir de agora, no Estado do Rio, será possível iniciar o processo de compra e venda de veículos, entre pessoas físicas, sem a necessidade de reconhecer firma em cartório ou firmar contrato em papel.

A operação será feita diretamente pelo aplicativo, com a assinatura digital do Gov.br – o portal de serviços do Governo Federal.

A assinatura eletrônica na Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo (ATPV-e) poderá ser feita por qualquer proprietário, desde que o carro tenha documentação digital – caso dos veículos que saíram de fábrica ou foram transferidos a partir de 4 de janeiro de 2021. Na operação, o vendedor entrará no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito, informará o CPF do comprador e assinará digitalmente. O comprador receberá a notificação e repetirá o processo, também no aplicativo.

Para fazer a transação digitalmente, vendedores e compradores deverão ter o login qualificado no Gov.br. A autorização ficará armazenada no app da CDT. Depois, bastará ao comprador agendar atendimento em uma unidade do Detran.RJ para fazer a vistoria do veículo e efetivar a transferência.

O novo sistema aumenta a comodidade do cidadão, na medida em que ficou mais simples, rápido e sem custo fazer a autorização de transferência. O usuário não paga para usar a assinatura eletrônica avançada.

“A adesão do Detran.RJ à ferramenta da Carteira Digital de Trânsito faz parte da nossa meta de melhorar a qualidade do atendimento prestado aos cidadãos do Estado do Rio de Janeiro. Já introduzimos outros serviços pela internet, como o licenciamento de veículos digital, a carteira de identidade digital, o Posto Digital. Vamos continuar avançando em nosso processo de transformação digital”, disse o presidente do Detran.RJ, Adolfo Konder.

A nova funcionalidade foi desenvolvida pelo Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados – para a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Para que a autorização de compra e venda de veículos por meio digital possa ser usada, o estado, por meio do Detran onde o veículo está registrado, precisa ter aderido ao novo sistema. Assim como o Rio, outros Detrans também já aderiram.

União Brasil mantém pré-candidatura de Anthony Garotinho a governador do Rio em 2022

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A pré-candidatura de Anthony Garotinho a governador do Rio de Janeiro em 2022 está mantida pelo União Brasil, é o que informa a jornalista Berenice Seara/Extra. Durante reunião do partido em Brasília, os principais grupos que comandam o partido no Rio de Janeiro votaram a favor do partido ter um candidato a governador do partido.

De acordo com Seara, o presidente estadual, o Waguinho; o deputado estadual Márcio Canella; o deputado federal Chiquinho Brazão; o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o vice-presidente nacional, Antonio Rueda, estavam presentes. Apenas Cunha continuou favorável a um apoio ao governador Cláudio Castro (PL).

Falando em Castor, diz Berenice, que ainda tentaram amarrar o União Brasil oferecendo a vaga de vice. Foram sugeridos 3 nomes: Vinicius Farah, Thiago Pampolha e Alexandre Isquierdo. Nenhum deles foi aprovado pela cúpula do partido. Os 2 primeiros fizeram parte do governo Castro, o vereador do Rio Isquierdo é ligado ao grupo do pastor Silas Malafaia.

Andréa Nakane: Escrita musical na força do coletivo

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Christina Fuscaldo de Souza Melo, ou simplesmente, Chris Fuscaldo, tem 41 anos, natural de Niterói e vive entre sua cidade natal e o Rio de Janeiro, cenários nos quais exerce seu ofício de jornalista e escritora, e desde 2018, também, como gestora da Garota FM BOOKS – uma editora de publicações voltadas para o mercado da música, uma de suas grandes paixões.

Justamente, após uma grande decepção com o mercado, Chris Fuscaldo decidiu investir no empreendimento editorial, após ter seu primeiro livro, Discobiografia Legionária, que conta a história da icônica banda Legião Urbana, por meio de seus álbuns, ter sido pouco valorizado e promovido pela então responsável pela publicação.

Nesse momento, Chris Fuscaldo percebeu espaço para um novo negócio literário, segmentado no universo da música. E, apesar do pouco tempo, a Garota FM Books já dispõe de títulos de grande sucesso como a Discobiografia Mutantes, Álbuns que Revolucionaram a MPB – lançado simultaneamente no Brasil e nos Estados Unidos e vitoriosa no Prêmio Profissionais da Música, na categoria livros musicais em 2019.

A estrutura é bem pequena, cada livro é artesanal. Fazemos um por vez… somos dois administradores – eu na parte editorial e criativa e o Marco Konopacki, no administrativo e distribuição – contratamos pequenos times a cada projeto.” revela Chris Fuscaldo.

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A Garota FM Books adota como modelo de negócio viabilizador de seus trabalhos, o processo de crowdfunding, também conhecido como campanha de financiamento coletivo, no qual há o estímulo em engajar o público interessado na contribuição financeira para o lançamento de uma obra.

Por meio de plataformas específicas, o projeto é apresentado aos interessados no tema e/ou autor, que sensibilizados podem colaborar com valores diversos e ainda receber retribuições, que vão desde o próprio livro, quando lançado, citações nominais ao apoio em espaço exclusivo na obra, entre outros benefícios.

Levamos três meses, mais ou menos, focados nessa ação. Hoje, a editora está em campanha de financiamento coletivo com o Cantadas – Ensaios sobre 35 grandes vozes de mulheres da música brasileira, do jornalista e crítico musical, Mauro Ferreira.” relata Chris Fuscaldo.

Para quem quiser colaborar com esse título, o link é: https://www.catarse.me/cantadas 

Já no prelo está o livro 1979, o Ano que Ressignificou a MPB, reunindo 100 artigos sobre álbuns da época organizados por Célio Albuquerque, que deverá ser lançado nos próximos meses e seguiu todo o calendário do financiamento coletivo.

“No futuro, gostaria de diminuir o tempo entre um livro e outro, mas para isso precisaria que a sociedade acreditasse mais nos livros musicais, nas biografias da nossa música popular brasileira. Nosso governo não apoia a cultura e, com isso, a gente tem que ralar sempre mais para mostrar que temos um trabalho importante a fazer.” desabafa Chris Fuscaldo.

Sem dúvida alguma, iniciativas desse nível só enaltecem e preservam a memória cultural nacional, tão vital para manter a nossa percepção identitária e assegurarmos passos mais vigorosos e esperançosos rumo ao futuro.

E que bom que negócios como o da Garota FM Books (@garotafmbr) estão em ascensão e permitem que o coletivo se manifeste e não esperando acontecer, fazendo com que seu próprio engajamento seja impulsionador para democráticas, merecidas e necessárias leituras, que valorizam nosso bem-estar, consciência e orgulho. Vamos juntos!

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Eleições 2022 – O fim do PSDB está próximo

O que vai acontecer com o PSDB? Mario Marques e Jackson Vasconcelos comentam a saída de Doria da disputa presidencial.

Operação apreende mais armas brancas em poder de moradores de rua em Copacabana

Uma operação integrada por órgãos do Governo do Estado do RJ, com agentes do 19º BPM, Copacabana Presente e Superintendência da Zona Sul (SEGOV), apreendeu, nesta sexta-feira, (03/06), facas de combate e outros objetos cortantes com suspeitos que viviam entre pessoas em situação de rua em Copacabana.

Tem se tornado cada vez mais comum mendigos portando garfos cortados, que se transformam em armas brancas afiadas e perigosas. O foco da operação era o combate ao consumo de crack e aos delitos que são cada vez maia praticados por marginais na região.

“Estamos atuando permanentemente através dessas ações para proporcionar o melhor nível possível de tranquilidade para a população. É uma missão diária percorrermos os pontos mais vulneráveis do bairro para retirar do espaço público marginais infiltrados entre as pessoas que vivem nas ruas”, afirmou Marcelo Maywald, superintendente da Zona Sul (SEGOV).

Durante a operação, 35 pessoas foram abordadas pelos agentes. A Polícia relata que a maior parte delas tinha passagens por tráfico de drogas, furto e roubo. Foram apreendidos com suspeitos, faca e outros objetos cortantes.

A ação ocorreu nas principais ruas do bairro: Siqueira Campos, Santa Clara, Tonereiros, Figueiredo Magalhães, Barata Ribeiro, entre outras vias do bairro

Participaram da operação: 19 BPM (comandante Cel. Antônio Ludogero, subcomandante Cel. Marcos Paulo), Copacabana Presente (comandante cap. Rosenberg) e Superintendência da Zona Sul – SEGOV (Matcelo Maywald).

Barra da Tijuca terá festa junina ‘diferentona’ com comida vegana e pagamento via moeda digital

As inovações e tendências do mundo moderno invadiram as festas juninas cariocas. Uma delas, que será realizada no shopping Downtown, promete reunir iguarias veganas e pagamento via criptomoedas. Serão três dias de festa gratuita na feira Vida Liberta, com ações de sustentabilidade, veganismo, gastronomia, moda e saúde na Praça Central do Downtown, dias 10, 11 e 12 de junho – sexta, sábado e domingo, das 13h às 21h, na Barra.   

Em paralelo às atividades, mais de 50 expositores apresentarão gastronomia inclusiva com quitutes juninos em versão vegana como quindim, arroz doce, paçoca, “coelho quente”, cerveja artesanal e presentes lindos para os namorados como cosméticos naturais, acessórios, moda feminina e masculina e artesanato que poderão ser comprados com Bitcoins. A festa será a primeira feira de eventos a aceitar e incentivar o uso da moeda digital. O arraiá “diferentão” ainda terá, claro, forró, oficinas, e brincadeiras infantis.

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Quindim de maracujá vegano (Foto: Divulgação)

Agenda de Festas Juninas no Rio de Janeiro 2022

Somos conectados com a liberdade e a criptomoeda é a moeda livre”, crê Gustavo Goldani explicando a decisão inédita de aceitar o pagamento e de estimular os consumidores a pagarem via bitcoin.

“Um dos propósitos da Vida Liberta é abrir espaço para pequenos produtores e expandir as formas de circulação monetária faz parte desse processo de fortalecimento deles”, define,

Gustavo é um dos criadores da feira ao lado da irmã, a nutricionista Catarina.  Essa inovação se soma a outras que o evento trouxe como a inclusão da pauta ESG (Environmental, social and Governance, sigla em inglês de Meio ambiente, social e governança) desde 2017, no universo de eventos, o banimento do uso de embalagens plásticas, o uso de copos retornáveis, a premiação de expositores que reciclam e a gestão de resíduos produzidos na feira.

Filhos de médicos, os dois irmãos estimulam em seus eventos, chamados de eventos de alta vibração, hábitos saudáveis e inclusivos (não servem frituras, oferecem alimentos sem glúten e sem lactose, estimulam atividades físicas como yoga e skate), e promovem a fusão com o lúdico e o espiritual oferecendo ao público atendimento de terapeutas holísticos, palestras sobre o tema e atividades educacionais para crianças.  

A feira é pet friendly e quem quiser, pode trazer seu pet ou sair com um, 

Quem quiser pode trazer seu pet para passear e, para quem quiser dar match com um amigo novo, teremos stand de adoção de filhotes organizado pelo projeto Entre Pegadas, que dá auxilio e abrigo a animais abandonados”, sintetiza Gustavo Goldani.

Veja a programação:

Sábado  16h – Oficina Prática de Horta Urbana com o coletivo CULTIVA e Viveiro Porto Seguro.  Oficina  para  botar a mão na terra e se divertir com a Natureza. Aula sobre agroecologia no contexto urbano enfatizando a forma como produzimos nossos alimentos associada a uma atividade didática de plantio em vasos com diferentes espécies consorciadas e dicas sobre compostagem.

O Viveiro Porto Seguro atua desde 2014 em oficinas de plantio e produção agroecológica de alimentos, campanhas de ocupações urbanas de agrofloresta, implementação e consultoria de hortas e SAFs e serviços de poda em altura. O CULTIVA (Centro Urbano de Lazer, Tecnologia, Inovação e Valores Ambientais), localizado na Joatinga, é um laboratório de experimentação em tecnologias regenerativas de Permacultura, Agrofloresta e Bioconstrução.

Domingo 16h Brincadeira Barangandão. A arte educadora, Juliane Oliveira, vai ensinar a brincar com o Barangandão ou Torpedinho, um brinquedo de origem mineira feito folhas de revista, papel crepom ou jornal e barbante. Ao girar o brinquedo, o movimento o faz parecer um arco-íris. O brinquedo é popular no Nordeste sendo lançado ao céu nos festejos Juninos por crianças de todas as idades. Juliane é também pesquisadora da brincadeira como ferramenta lúdico cultural, estudante de pedagogia e mãe. 

Sábado e Domingo 18h30 Música ao vivo – Show de Forró com o músico Emmano e sua banda.

Serviço:

Feira Vida Liberta
Local: Downtown – Barra
Data: – 10, 11 e 12 de junho – Sex, Sáb, Dom
Horário:13h às 21h

Atrações:  
Gastronomia vegana, saudável, inclusiva.
Stand com moda, acessórios, artesanato, kombucha, decoração, cosméticos.
Oficinas de horta e de brinquedos
Música ao vivo com Emmano e banda

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Ação internacional de reciclagem de latas chega à praia de Copacabana neste fim de semana

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Programado para acontecer simultaneamente em 19 países e no Brasil, a ação “Recycling Tour” do programa Cada Lata Conta (Every Can Counts), estará presente no Posto 4 da orla de Copacabana, neste fim de semana (04 e 05/06), das 9h às 18h. Catadores de materiais recicláveis irão percorrer a praia com as famosas mochilas coloridas de reciclagem, com o objetivo de mostrar às pessoas a responsabilidade de cada um com relação ao descarte adequado de resíduos. A ação também estará em locais como o Hyde Park, parque mais famoso de Londres, ou nas ruas de Paris, na França, e Florença, na Itália.

Justamente pelo potencial infinito de reciclagem, a lata de alumínio tem alto valor assim que acaba de ser consumida. Se for descartada de forma correta, dentro de 60 dias essa embalagem estará de volta às prateleiras dos supermercados. Exemplo mundial de economia circular, no Brasil, o índice de reciclagem da latinha está acima 95% há anos, e chegou a 98,7% em 2021.

Somos campeões mundiais de reciclagem de latinhas e queremos incentivar as pessoas a se preocuparem com os resíduos que produzem dentro e fora de casa”, explicou Cátilo Cândido, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).

Além do Brasil, também participam da iniciativa Áustria, República Tcheca, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Portugal, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Montenegro, Holanda, Polônia, Romênia, Sérvia, Eslovênia, Lituânia, Espanha e Reino Unido.

Korman: A supervia e os desafios da recuperação do transporte ferroviário metropolitano

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Com Andrey Barbosa, administrador pela UFRRJ, associado ao movimento Livres e criador do perfil Rio de Janeiro YIMBY, que defende um maior adensamento urbano no Rio de Janeiro.

Depois de tantos dias com atrasos e intervalos irregulares, aparentemente o normal da supervia é ter a operação irregular. Seja por roubo de cabos, problemas operacionais ou acesso irregular à via, é cada vez mais difícil para quem depende do trem chegar no trabalho sem se atrasar. Em um eterno “vem aí”, a operação dos trens se mantém em níveis muito abaixo do desejável.

Acontece que nem sempre foi assim. Nos anos 1980, os trens metropolitanos chegaram a transportar um milhão de pessoas por dia – um marco que não foi repetido até hoje. Nos anos 1990, após a conturbada operação da Flumitrens, os trens entraram em colapso, chegando a transportar apenas 100 mil passageiros por dia.

É nesse contexto que nasceu a Supervia, após iniciativa do Governo do Estado em passar a concessão dos trens para operadores privados. A ideia era melhorar os serviços através de investimentos privados, com grandes promessas para a concessão, como reforma de estações, duplicação de trechos em via única como entre as estações de Gramacho e Saracuruna, além da reforma de trens.

Vinte e quatro anos depois, nem todas essas promessas se tornaram realidade. Além das reformas que não foram feitas, a qualidade da operação se deteriora a passos largos, com invasões diárias à via, construções irregulares, calotes e roubo praticamente diário de cabos, muitas dessas questões se tratando de violações claras ao contrato de concessão, que previa uma série de investimentos. Há de se perguntar: com tantas violações, o que foi feito pelo Governo do Estado?

No colapso da rede de trens, se destaca a total falta de ação por parte do Governo do Estado que, em tese, é o poder concedente. Como poder concedente, sua função é fiscalizar a sua correta execução, aplicando penalidades e até mesmo anulando o contrato de concessão, caso necessário. Apesar disso, tudo o que foi feito nos últimos meses se limitou à aplicação de multas, que muito provavelmente não serão pagas.

Justiça seja feita, o problema dos trens se cruza com uma série de outras questões, como a segurança pública nas comunidades e o impacto da pandemia nas redes de transporte coletivo. No entanto, novamente não houve ações concretas por parte do Estado para resolver esses problemas.

Na complexidade que representa a gestão de 270km de trilhos que atravessam toda a região metropolitana do Estado, é necessário que haja um planejamento integrado e coordenado para a execução de políticas públicas. De maneira que o Estado cumpra sua função de poder concedente, mensurando padrões de qualidade e estabelecendo punições ao concessionário em caso de descumprimento. Infelizmente, essa função não tem sido feita.

Além do Executivo, o Poder Legislativo também tem um papel essencial nesse processo, fiscalizando a conduta do poder executivo na relação com o concessionário. Nesse sentido, precisamos, na ALERJ, de deputados atuantes e sensíveis com a questão dos trens metropolitanos, que são fundamentais para gerar oportunidades e mais qualidade de vida para os cidadãos fluminenses.

Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

Museu da República inaugura exposição coletiva ‘Nem sempre dias iguais’

No sábado, (04/06), das 13h às 17h, será inaugurada a grande exposição coletiva “Nem sempre dias iguais”, com obras das artistas cariocas Bárbara Copque, Cláudia Lyrio e Yoko Nishio, no Palácio do Catete, Museu da República. Com curadoria de Isabel Portella, a mostra ocupa as três salas de exposições temporárias do Palácio com cerca de 68 obras, dentre pinturas, desenhos e fotografias, produzidas durante o isolamento social.

Os trabalhos tratam de temas cotidianos, para além da pandemia, como o nosso contato com o mundo através das telas, as relações interpessoais e o excesso de informações e imagens fragmentadas do nosso dia a dia.  “Os trabalhos resultam dos afetos provocados pelo período pandêmico em nossas pesquisas individuais”, dizem as artistas.

Antropóloga, a artista Bárbara Copque sempre teve a rua como interlocutora. Durante o isolamento social, no entanto, a porta passou a ser o seu contato com a rua, e ela produziu cerca de 800 fotografias a partir do olho mágico da porta de sua casa. Quinze destas fotografias, com 6,5cm de diâmetro para que o público também tenha a sensação de estar vendo através de um olho mágico, serão apresentadas na exposição.

Com obras em grandes dimensões, com tamanhos que chegam a dois metros de altura, a artista Cláudia Lyrio apresentará sete desenhos/pintura da série “Manuscritos de Si”, que relacionam imagem e escrita. Com textos autorais, cada tela pode ser vista como a página de um livro, com escritas em tinta acrílica, grafite, carvão, etc., com colagens de papel, tela e fitas. Nas telas, é possível ler os manuscritos, mas também pode-se ler a obra enquanto grafismo, textura e escala.

Isolada na casa de sua mãe, sem acesso a nenhum material artístico, nem mesmo papel, a artista Yoko Nishio começou a desenhar na própria mão com caneta esferográfica durante o início da pandemia, em trabalhos que fotografava e compartilhava com os amigos. Com centenas de fotos, a artista escolheu as 30 imagens feitas durante o mês de abril de 2020 para mostrar na exposição.

“Barbara Copque, Cláudia Lyrio e Yoko Nishio – três artistas que traduziram suas vivências durante a pandemia a partir de diferentes poéticas. São olhares que desafiam o medo e a angústia, criando possibilidades de fuga. Independente do momento, sempre existirá resistência, procura, erros e acertos. Mas certamente sempre haverá essa luta entre a luz e a escuridão, entre o medo e o prosseguir, que leva a propostas e entendimentos incríveis. É o que define a superação criativa, tão inerente ao feminino”, afirma a curadora Isabel Portella.


Serviço: Nem sempre dias iguais

Abertura: 4 de junho de 2021, das 13h às 17h

Exposição: até 25 de setembro de 2022

Local: Palácio do Catete, Museu da República – Rua do Catete, 153

Telefone: (21) 2127.0324

Dias: De terça a sexta, das 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h.

lapa dos mercadores 2024 Museu da República inaugura exposição coletiva 'Nem sempre dias iguais'

William Bitar: Sobre quitandas e armazéns do Rio de Janeiro

O abastecimento urbano de gêneros alimentícios recebeu profundas transformações a partir das últimas décadas do século XIX, como resultado direto da Revolução Industrial.

O Brasil colonial utilizava as feiras livres, expressas no Regimento de Tomé de Souza, de 1548, que se perpetuaram pelos tempos seguintes:

E assim ordenareis que, nas ditas vilas e povoações, se faça em
um dia de cada semana, ou mais, se vos parecerem necessários, feira, a
que os gentios possam vir vender o que tiverem e quiserem, e comprar
o que houver mister.

Surgiram arraiais, vilas, cidades, com eles armazéns e as populares vendas providos de gêneros variados para atender às necessidades imediatas daquela população.

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Os hortifrutigranjeiros eram comercializados nas vias públicas, aos cuidados das negras quitandeiras, grupo reconhecido oficialmente pelo seu importante trabalho junto aos moradores que, diariamente, circulavam pelos espaços urbanos com seus tabuleiros, entoando rimas em seus pregões, alguns deles que vararam séculos.

Segundo o pesquisador Vieira de Freitas, o termo kitanda é originário da região centro-ocidental da África, utilizado para denominar suas feiras e mercados de rua, praticado quase exclusivamente por mulheres. Com a colonização portuguesa, o termo quitanda adquiriu significado semelhante, aplicado a feiras, mercados ou mesmo uma pequena loja e assim chegou ao território luso-brasileiro.

Armazem A Malta William Bitar: Sobre quitandas e armazéns do Rio de Janeiro

Com o crescimento das cidades e as medidas sanitaristas, atividades ambulantes foram severamente perseguidas e as necessidades de abastecimento fixo aumentavam à medida que os limites urbanos se expandiam, como ocorreu nos primeiros anos da República.

A cidade do Rio de Janeiro, na segunda década dos oitocentos, assistiu à ocupação de novas áreas, novas freguesias, um contingente carente de produtos cotidianos básicos, entre eles, os alimentos.

Nestes novos bairros cariocas reproduzia-se a prática dos antigos arraiais e algumas vendas eram implantadas, futuros armazéns de secos e molhados, com seus interiores de aspecto muito singular, que permanece na memória de gerações com mais de sessenta anos: portas altas, de enrolar, grandes sacos de grãos distribuídos pelo salão sobre piso de ladrilhos hidráulicos, um grande balcão de madeira, alguns com vitrine, com tampos de mármore, onde os produtos eram pesados, embrulhados, engarrafados ou simplesmente servidos em pequenos copos de vidro, para aquecer com uma boa cachaça, jeropiga, bagaceira, conforme o gosto ou as posses do freguês.

Nas paredes de fundo, gigantescos armários envidraçados, repleto de produtos variados, organizados conforme suas características. Uma escada de madeira, muito alta, apoiada num trilho horizontal superior, permitia o acesso do balconista, para o encantamento das crianças por aquela estripulia circense do trapezista do armazém.

Noel Rosa, em sua paródia Seu Zé, em 1935, criticava a prática de alguns proprietários gananciosos, cantando que viu num armazém de Cascadura, Seu Zé vendendo a mil e cem, trezentos réis de rapadura. No entanto, a maioria era tão amistosa que se tornava familiar, agregando o nome do dono ao estabelecimento. A confiança recíproca se revelava nas contas anotadas nos cadernos, quitadas semanalmente ou mensalmente pela assídua freguesia, ainda que os cartazes anunciassem que as “vendas eram à vista”.

Poucos estabelecimentos mantiveram aquela ambiência até as primeiras décadas do século XIX, como a Casa Lidador ou o Bar Flora, ambos fechados, ou a remanescente e tradicional Casa Paladino, uma feliz conjugação de armazém e botequim, todos no Centro do Rio.

No entanto, não era prática comum aos armazéns a comercialização de produtos frescos, frutas, verduras, ovos, às vezes queijo e leite, alguns poucos não perecíveis de primeira necessidade. Esta lacuna era preenchida pelas inesquecíveis quitandas da infância de muitos, de onde o quitandeiro levava cheiro e tomate, como cantou Monarco.

Mercearias Nacionais Bras de Pina Arquivo Nacional William Bitar: Sobre quitandas e armazéns do Rio de Janeiro

Por quase toda a cidade, cada bairro contava com a sua, muitas vezes próxima à padaria e um botequim da região. Esta tríade permaneceu por muitas décadas a atender pais, mães e avós numa emergência, fornecendo aquele fermento de última hora para o bolo prestes a entrar no forno, aquele litro de refrigerante dominical para uma visita inesperada, aquele tijolo de sorvete para aplacar o calor das noites suburbanas de verão.

No dia a dia, a quitanda era um verdadeiro suplício para a garotada, principalmente quando obrigada a interromper seus compromissos inadiáveis, como um pique-bandeira, carniça, jogos de botões ou tantas outras brincadeiras coletivas infantis, nas ruas arborizadas e pavimentadas por paralelepípedos, depois sufocadas pelo concreto dos playgrounds. Uma chamada solicitava os préstimos para meia dúzia de ovos de última hora, um ramo de coentro ou hortelã, meia dúzia de laranjas peras.

Mal-humorados, lá íamos nós até aquelas duas ou três portas, geralmente de um edifício térreo, com o comércio à frente e a residência aos fundos, junto ao quintal, onde morava o proprietário, sempre pronto a atender mesmo nos domingos e feriados.

Dinheiro enrolado na mão ou mesmo um aviso para incluir mais um débito no caderno de despesas da família, produto comprado e retorno às intermináveis distrações.

No início da década de 1950 houve a iniciativa de implantação do primeiro supermercado no Brasil, em São Paulo, denominado “Sirva-se”, na rua da Consolação.  Era o princípio da decadência daqueles estabelecimentos e o surgimento de um novo personagem urbano que, em curto prazo, se tornaria um dos protagonistas da sociedade de consumo.

Surgiram lentamente, com nomes sugestivos, precedidos de “Casas”, “Organizações”, indicando sua associação com a residência e seus antecessores. Sua aparência inicial remetia aos conhecidos armazéns, guardando um atendimento pessoal e produtos vendidos a varejo, por quilo ou unidade, diminuindo a desconfiança dos fregueses, futuros clientes, como seriam tratados em breve, quando a cidade, quase sempre autofágica, devorasse outro integrante para se identificar com ideais de progresso ou modernidade.

A Revista do Empresário, em sua edição de 1979, registrava que os Supermercados Disco foi uma das primeiras redes implantadas no Rio de Janeiro, com a inauguração da loja de Copacabana, em 1952, sucedida por outras empresas como as Casas da Banha, Mercearias Nacionais ou a dona de casa dos pegue-pagues do mundo, na voz de Raul Seixas, todas com atividades encerradas.

quitanda William Bitar: Sobre quitandas e armazéns do Rio de Janeiro

A propaganda maciça no rádio e na televisão, com jingles envolventes, anunciavam que tudo era planejado para proporcionar aos clientes “garantia de qualidade, rapidez, conforto e economia”, além da oportunidade inovadora de escolher seus próprios produtos dispostos nas gôndolas ou em balcões frigoríficos, colocados nos carrinhos de compras e encaminhados às caixas para pagamento unificado. Tudo num mesmo lugar, sem sequer cogitar os futuros supermercados digitais!

Vendas, armazéns, quitandas, com raríssimas exceções, tornavam-se personagens de memória, presentes em antigos álbuns da infância que ainda teimam em registrar até que se tornem apenas uma curiosa e efêmera peça de ficção em redes sociais, cujas denominações poderão sugerir um código cifrado de comunicação entre os mais velhos.

Turismo histórico é regulamentado no Rio de Janeiro

Áreas, municípios ou instâncias que tenham atrativos turísticos históricos já podem ser declaradas de interesse turístico estadual. É o que determina a Lei 9.702/22, de autoria do deputado Anderson Moraes (PL), que foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada na edição extra do Diário Oficial de quinta-feira, (02/06).

 A norma inclui o Turismo Histórico na Lei 921/85, que declara de interesse turístico no âmbito do estado áreas em que existam atrativos. Esta lei já contempla também rios e lagos como pontos naturais a serem preservados e destinados à realização de planos e projetos de desenvolvimento turístico.

O texto considera como de interesse para o turismo histórico os locais onde ocorreram grandes acontecimentos, do período anterior ao descobrimento do Brasil até a mudança da capital federal para Brasília.

“O Rio, que foi o centro e palco dos grandes acontecimentos históricos do país desde o período monárquico, carece de uma política no setor que valorize tal potencialidade e resgate a potência política e histórica do estado. Acredito que essa lei vai fortalecer nossa cultura e desenvolver ainda mais o turismo, que é tão importante para a economia e geração de empregos no estado”, afirmou o autor, deputado Anderson Moraes.

Rio de Janeiro passa a ter o Dia das Torcidas Organizadas

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O calendário oficial do Estado de Rio de Janeiro passará a ter o Dia das Torcidas Organizadas, celebrado, anualmente, em 13 de dezembro. A Lei 9.700/22 tem o objetivo de exaltar a união entre as torcidas e combater a violência nos estádios.

A data escolhida é uma referência à fundação da Associação Nacional das Torcidas Organizadas.

O texto foi publicado nesta quinta-feira (02/06) em edição extraordinária do Diário Oficial.

Não importa o time: as torcidas organizadas, quando se mobilizam e se aproximam por um bem maior, dão um exemplo de força a todo o público. E mostram ainda que o futebol é um esporte saudável e também um caminho para o desenvolvimento de nossos jovens”, declarou o governador Cláudio Castro, que sancionou a Lei.

Prazo de inscrição no programa Recupera IPVA RJ é estendido até o dia 31 de dezembro

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O prazo de inscrição no programa Recupera IPVA RJ foi prorrogado até 31 de dezembro de 2022. É o que prevê a Lei 9.703/22, sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada nesta quinta-feira (02/06) em edição extraordinária no Diário Oficial. A medida ajudará contribuintes fluminenses a quitarem suas dívidas relativas ao imposto, a partir da redução dos valores de multas e dos acréscimos moratórios, inscritos ou não em dívida ativa, ocorridos até 30 de novembro de 2020.

A iniciativa contribuirá ainda para que o Estado possa reaver créditos tributários, reforçando o caixa fluminense. Se não fosse alterado, o prazo para o pedido de ingresso no Recupera IPVA RJ se encerraria no dia 30 deste mês. As resoluções que detalham o programa, como o valor mínimo de cada parcela a ser paga, serão publicadas nos próximos dias.

O Recupera IPVA prevê quatro formas de pagamento dos créditos tributários e garante redução de até 90% dos valores das penalidades legais e acréscimos moratórios se o contribuinte escolher quitar os valores à vista (em cota única).

Para quem optar pelo pagamento em seis parcelas (mensais e sucessivas), o desconto será de 80% do montante devido. Em 12 cotas, a redução será de 70%, e em 24 vezes, o abatimento chegará a 60% sobre os valores totais.

Quilombo Fazenda São Benedito, em São Fidélis, é considerado patrimônio histórico do RJ

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Foi sancionada, com veto parcial, pelo Governador Cláudio Castro e publicada na edição extra do Diário Oficial desta quinta-feira (02/06) a Lei 9.704/22, de autoria da deputada Zeidan (PT), que determina que o Quilombo São Benedito, localizado em São Fidélis, seja reconhecido como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio de Janeiro.

A lei teve dois artigos vetados. O que proibia a descaracterização do imóvel foi retirado do texto sob o argumento de que ele viola o direito constitucional de propriedade. Já o que estabelecia penalidade pelo descumprimento da lei foi vetado com a justificativa de que essa é uma competência administrativa do Poder Executivo.

A fazenda São Benedito emergiu nos registros com a vinda do Barão de Vila Flor João Manuel de Souza e sua esposa. Essa fazenda foi uma das maiores e mais importantes do município de São Fidélis. Considerada uma fazenda modelo, construída em meio às densas matas, logo alcançou grande desenvolvimento econômico, sobretudo quanto à produção de açúcar. Além da grande escravaria, dos extensos canaviais, a fazenda São Benedito ficou também conhecida pela suntuosidade das recepções oferecidas em sua casa-sede”, justificou a deputada.

Apenas um terço dos cariocas mora próximo dos transportes de massa da cidade, aponta Instituto Rio21

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O Instituto Rio21 analisou dados do MobiliDADOS, instituição que fornece uma série de dados para a elaboração, monitoramento e avaliação de políticas de mobilidade. A análise verifica informações a respeito da mobilidade da população na cidade do Rio em determinados períodos.

Uma pequena parcela da população carioca está próxima de ciclovias, o que certamente é um incentivo ao uso de transportes motorizados e desestimula o uso de transportes alternativos, como as bicicletas. Note que houve um crescimento nesse percentual entre 2019 e 2021, mas ainda segue muito baixo:

b7e7a0af c632 4c20 8730 bec1000cd260 Apenas um terço dos cariocas mora próximo dos transportes de massa da cidade, aponta Instituto Rio21

Em 2010, o tempo médio de deslocamento dos cariocas entre a cidade e o trabalho era de 46 minutos, e 25% da população demorava mais de uma hora no trajeto. Uma informação interessante é que o percentual de cariocas que moram próximos da rede de transporte de média e alta capacidade – como barcas, metrôs, BRTs e trens – ainda é baixo, e só passou a alcançar a faixa dos 30% a partir de 2014:

573ab3de 3bce 4284 87af 4cc0fdc03e51 Apenas um terço dos cariocas mora próximo dos transportes de massa da cidade, aponta Instituto Rio21

Um dado animador é que a emissão de CO2 por habitante, resultante do uso de combustível, apresentou queda significativa entre 2013 e 2018. Podemos especular que isso se deva a um uso mais consciente dos meios de transporte no contexto da cidade do Rio:

aced2b5d ae7e 4e33 b520 198458635d52 Apenas um terço dos cariocas mora próximo dos transportes de massa da cidade, aponta Instituto Rio21

De forma geral, uma parcela pequena da população carioca está próxima dos principais meios de transporte, o que certamente tem influenciado negativamente no tempo de deslocamento entre casa e trabalho. Além disso, uma parcela ainda menor mora próxima a ciclovias, um desestímulo ao uso de transportes alternativos e menos poluentes.

Conforme a matéria publicada na última quarta-feira pelo Diário do Rio, onze linhas de ônibus voltaram a operar na cidade. Essa é uma evidência de que a prefeitura do Rio vem se esforçando na gestão dos transportes públicos, um problema latente no município. 

Em breve, o Instituto Rio21 lançará a 4ª edição da pesquisa de avaliação da gestão municipal, de modo que será possível analisar como esses esforços estão sendo avaliados pela população carioca.