Há exatos 200 anos a Famíla Real portuguesa embarcava para o Rio de Janeiro, mudando a história do Rio de Janeiro, do Brasil e do Mundo. Apesar do que muitos professores de hisória nos ensinaram, não foi uma fuga desesperada e sim planejada para evitar o fim de uma Casa Real inteira e que Napoleão dominasse os importantes entrepostos portugueses além de sua frota de navios.
Talvez, se Dom João VI não tivesse deixado a Europa juntamente com seus herdeiros, a Inglaterra não tivesseo conseguido derrotar Napoleão e a história do mundo fosse outra. Mesmo que Napoleão houvesse sido derrotado, não teríamos um Brasil, já que a França nos dominaria e as principais províncias de interesse francês seriam dominadas por estes e os portugueses fiéis aos Braganças acabariam por resistir em alguns locais havendo assim o fracionamento do país.
E, ainda que houvesse mantida a união do país, a cultura brasileira ficaria completamente diferente. Foi com a vinda de Dom João VI que foram aberto os Portos, criada a a Biblioteca Real (Biblioteca Nacional) e a Real Academia de Belas Artes (Museu Nacional de Belas Artes). Não haveria, é claro, o belíssimo sotaque carioca que é cantado como o dos portugueses.
O Diário do Rio, como não poderia deixar de fazer, terá vários posts sobre a Família Real aqui em nossa cidade. Os cariocas começam a ver Dom João VI como ele merece e não como a Rede Globo (com a mini-série Quinto dos Infernos) e Carla Camurati com o longametragem "Carlota Joaquina – Princesa do Brasil", tentaram mostrar. Viu, não é só o Rio de Janeiro que eles só mostram a face negativa…
Se vocês repararem, houve uma pequena mudança em nossa logo em homenagem aos 200 anos da viagem da Família Real para o Rio de Janeiro.